Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

terça-feira, dezembro 12, 2006

Passado e presente

Não. Não estou a lutar contra algo que EU tenha criado. Foi alguém em vez de mim que fez com as coisas tomassem o rumo que tomaram...
É certo... Ainda não sei que estranha ligação temos ou se aquela que um dia tivemos já desapareceu.. Agora só quero acreditar que nada disso me dói, que nada disso me perturba, que aquilo nunca foi tão bonito como eu achei que tinha sido...
Quero-me livrar destas dúvidas e dos teus recuos e avanços que tanto mal fazem ao meu equilibrio mental.. Ora queres dicas de conquista duma outra gaja, oras pedes que te ligue porque "A Margarida faz doer"... Não te entendo! E também não me consigo entender...
Foste tu criaste este abismo que agora há entre nós, eu apenas fui aquela que teve acoragem de desligar-te da ficha... Nunca mais voltei a amar assim... Achei muito melhor e seguro fechar-me em copas e fazer de conta que não tenho coração, mas agora... Decidi, quase sem o querer, voltar a abrir os portões da minha morada mesmo conhecendo grande parte do trajecto que esta história percorre...
Aos poucos ele me preenche de si e do vazio, ele é silêncio e jazz... Não há lugar para máscaras e é tão estranho... Ainda não sei como descrever esta ligação... Acho que foi uma dádiva divina, mas também... A dor está sempre intimamente ligada a uma paixão... Não se podem separar, porque fazem parte da mesma moeda...
Eu sei o quanto te dói, meu querido que por me ter deixado apaixonar também possa sofrer, mas não te apoquentes; já me resignei a isso... O que me destrói é quando falas da imagem do comboio que parte... Eu não quero ser levada no comboio, nem quero que ele te leve... É por isso que te peço: Ne me quitte pas... Não me deixes, pelo menos ainda não...

Ode to my little girl

O quarto é grande. Dantes parecia maior sem ti por perto. Agora é apenas um quarto grande. Começo a habituar-me à tua ausência e ao silêncio que ela me traz. Estás aí, do outro lado do móvel, eu sei... Talvez por isso mesmo não tenho tantas saudades como talvez fosse o normal. O teu cheiro não paira no ar, a tua voz é meramente uma forte lembrança que ecoa no meu cérebro e tu és as teclas que toco repetidamente, a caixa de mensagens escritas que me faz rir, chorar ou stressar. Mas não estás cá. Não é a mesma coisa. Dantes queixava-me que a tua presença não me permitia a comunicação via sms e que, por isso mesmo, o facto de cá estares fazia-me sentir mais só do que era habitual em mim. Se calhar estava errada. Eu sentia-me mais acompanhada do que era habitual e essa falta de hábito criava estranheza em mim. Agora estou só... Saltaste da nossa banda desenhada e foste para o mundo real à distância de 3 horas num "jetfly". Levaste na tua pequeníssima mala o meu IMENSO Amor e Saudade e deixaste-me à deriva com lágrimas escondidas por detrás da cortina que tapa os olhos e um áspero nó na garganta. Foste voar!
Voa, meu amor!
Tenho saudades tuas todos os dias, mesmo naqueles em que não penso em ti... Sei que estás bem e encontraste, nessa terra onde ninguém entende ninguém mas onde todos se dão perfeitamente bem, a tua casa, o teu poiso... Acho que sempre terei esta perna manca; nunca te disse com todas as palavras o bem que a tua companhia me fazia, sempre tratei de te agredir com o meu amor e concern, mas ACREDITA (!) amei-te desde o primeiro contacto com muita mais honestidade e verdade do que algum dia saberás. I still do... Com muito menos dor e revolta do que antes, mas sempre com a mesma vontade to see you shine. Tantas vezes me queixei de ti... Que PARVA que eu fui! Foi este o meu jeito de crescer com e para o mundo que me rodeia... E no entanto, tu, que talvez tivesses mais motivos de revolta e para mostrar dor do que eu, aprendeste a dar carinho, enquanto do outro lado do mundo eu aprendia a dar patadas... É estranho como as coisas fazem todas parte de uma mesma recta e, no entanto, quase nunca parecem encaixar... Há muito que queria e devia ter-te escrito e esta ode, mas o exacto momento oportuno foi apenas agora. Foi-me necessário, eu diria indispensável, reencontrar-te para que tudo aquilo que sempre senti e te quis dizer pudesse fluir à margem do teclado... Agora... Sim, agora está tudo bem... É estranho o que para uns é doença para outros é cura ...