Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

terça-feira, novembro 20, 2012

323 azulejos

Nessas noites em que o teu sorriso largo abria a porta do meu fetichismo, pra meu privado deleite em frente a uma multidão, tudo era possível, tudo era permitido.
 O som da gargalhada enchia-te os olhos e as luzes nunca esmoreciam no meio da escuridão.
 Corria uma milha contigo em mim, corria duas, corria três, sem parar, contigo dentro de mim.
 Vermelho vivo das tuas mãos nas minhas nádegas, beijos até ser sangue. A carne a ferver, a arder, a rasgar.
 Nessas noites em que nada era magia, tudo era real, palpável. Os 323 azulejos respingavam suor no eco do teu gemido.
Não importava nada mais, o centro do mundo éramos só nós, naquele instante, naquele brevidão de horas vazadas pelas tuas mãos a puxar-me o cabelo...
Naquele quarto a dança era outra, era fuga, era a vida a ver-nos, de longe, a fugir...

quinta-feira, novembro 15, 2012

Hoje

Só por hoje não quero estar na minha pele, sentir os meus sonhos e frustrações. Quero fechar os olhos ao mundo lá fora e ser outra pessoa qualquer, com outros medos e ambições. Só por hoje quero arrancar a pele que me cobre e ser apenas um amontoado de sangue e ossos. Não sentir os picos, nem os altos nem os baixos. Quero não sentir nada. Rasgar o meu ventre e sair de mim, fazer o reset à mente e começar de novo. Mais limpa e pura, mais compenetrada.... Só por hoje não quero estas linhas, nem esta vida, nem estes sorrisos. Quero riscos e coriscos, arasbescos sem fim. Ser a outra, a mulher que vive aprisionada dentro de mim.

O dia

O dia aproxima-se. E o medo da sombra do passado voltar para encobrir os dias ensolarados entranha-se na pele... Os olhos fechados e ainda assim o medo permanece lá. Enrijece-me os músculos, cerra-me os maxilares, franze-me as sobrancelhas. Suor frio. Palpitação. Hiperventilar. Inacção total. Gritos mudos. Correr sem parar! Esconder! Ferir! Sangrar para me saber viva!

domingo, novembro 11, 2012

Avulso

Não queiras saber de mim; hoje não sou boa companhia.
Cala-te! Não tropeces nas palavras!
Irra!  Já não sei fazer rimas, entendes?!
Não sei falar de amor, não entendo essa mania!
Deixa-se ser assim estranha, avulsa. Apenas reles!

segunda-feira, novembro 05, 2012

"Those you mind don't matter, those who matter don't mind."

Nunca fui uma pessoa de gostar de fazer fretes. Raramente os fiz, cada dia menos. Acho que cheguei a um "estatuto" em que posso dizer sinceramente o que penso, mesmo correndo o risco de não agradar a todos. O meu objectivo não passa por aí. Os Bons entendem, compreendem e aceitam. Os outros que se lixem. "Those you mind don't matter, those who matter don't mind."