Nessas noites em que o teu sorriso largo abria a porta do meu fetichismo, pra meu privado deleite em frente a uma multidão, tudo era possível, tudo era permitido.
O som da gargalhada enchia-te os olhos e as luzes nunca esmoreciam no meio da escuridão.
Corria uma milha contigo em mim, corria duas, corria três, sem parar, contigo dentro de mim.
Vermelho vivo das tuas mãos nas minhas nádegas, beijos até ser sangue. A carne a ferver, a arder, a rasgar.
Nessas noites em que nada era magia, tudo era real, palpável. Os 323 azulejos respingavam suor no eco do teu gemido.
Não importava nada mais, o centro do mundo éramos só nós, naquele instante, naquele brevidão de horas vazadas pelas tuas mãos a puxar-me o cabelo...
Naquele quarto a dança era outra, era fuga, era a vida a ver-nos, de longe, a fugir...
Adoro ler-te!!!
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