Foram lunchs, teriam sido breakfasts fast as a lightning...
Dissecaste os meus "passados recentes" e desnutriste as esperanças de sorrisos puros como flocos de neve impuros e improprios para c0nsumo, que do céu caiam a uns quilometros daqui, cubrindo a terra, as ervas, as estradas, as pontes e os rios por onde barcos não navegam, de puro chantilly...
Pintaste de mim um retrato, emolduraste-o no teu pensamento e penduraste-o na casa das máquinas que te bombeia sangue até todos os recantos desse corpo que toquei no silêncio de mim.. Sem eu o saber, namoraste-o escondido de ti, beijaste-o e amaste-o como me querias ter amado a mim (se tão só não tivesses tido o medo de o fazer na hora certa).
Thank you for doing that! É tudo o que te digo, na calada da noite dos meus pensamentos que me levam a paragens diferentes das que sonho quando ainda estou acordada no mundo dos não-mortos-mas-também-não-vivos onde me sento soturnamente, numa cadeira de três pernas, apenas para beber um café e falar sobre coisas banais como ir ao céu e voltar enquanto a chuva chove para cima.
Tenho saudades tuas! Penso eu, pensando também que nunca mais é hora de acordar e sair de mim para ir de encontro a mim através das gotículas de suor da minha primeira vez.
Só agora é que te delatas, ó pecador sem mácula de crime ou pecado condenável neste ou noutro mundo exequivel em outro ou mesmo até neste mesmo pensamento meu?
Um dia, (ainda me lembro) deste-me um beijo brisa-suave-e-quente-nos-lábios... Um beijo! Sem sombra de pecado, como os dos putos nas escolinhas quando ainda acham que o céu tem bolinhas de algodão nele retidas. You made my day, my hole week... I could even say: My entire month!
Tu exististe e hoje existes porque eu te penso, longe estás sempre... (com muita pena minha, diga-se de passagem...)
Sabes quem somos e quem teriamos sido, meu bem? Eu não...
Gostava agora de ir ao meu quarto e abrir o armário, tirar de lá as minhas asas, aquelas que tu uma noite me deste, limpar-lhes o pó, voltar a pô-las aqui, nas minhas costas, e sacudi-las tanto que me levassem até ti, mesmo que estivesses debruçado sobre um muro a pintar o meu retrato...
Tenho uma lágrima no canto do olho... (Oops! lá vai ela!)
Tantas letras te escrevi e quase todas as perdi, quis perdê-las, queimá-las na minha memória de ti, "recompor", como tu me escreveste numa daquelas tardes de longa conversa e declarações lidas e escritas que nós tivemos...
Quis-te tanto! Todos os dias te queria um pouco mais... Mas... à noite choveu e os relâmpagos soaram. Então acordei do nosso sonho e estremeci por ver que só em mim era real...
ThE eNd