Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

sexta-feira, dezembro 17, 2010


Ao Teixeira, primeiramente e ao Meneses... :) Amigos da minha alma, nao MEUS amigos. MAs amigos da minha alma....

segunda-feira, outubro 18, 2010

Sonhos eroticos vindos de um lugar estranho

Saio da cama ainda de olhos fechados. O corpo ainda quente dos lençóis, pés no chão frio. Os meus dedos percorrem as paredes, acendo a luz. O vento sopra furioso lá fora, as sombras debatem-se silenciosas, a noite escura. Desligo a luz… Escuro… Tenho medo... Fecho os olhos e prossigo. Devagar, pé ante pé, pareço flutuar, levitar, pairar no ar. Devo estar ainda a dormir, a sonhar um sonho bonito onde estou suspensa no ar.
Tenho sede... Abro a porta, acende-se a luz. Pego em ti e cabes na minha mão, apertado… Fecho a porta, apaga-se a luz. Inclino a cabeça e dou um gole. Liquido esbranquiçado, prazer obscuro… Solto um suspiro... Uma gota que foge e resvala pelo pescoço. Passo o dedo, arrepios no corpo, pele de galinha. Dou mais um gole e outro e outro... Estás frio, gelado, como eu gosto. O prazer inconfundível de ti. Gosto de ti, de te beber, de te sentir deslizar desde a ponta da minha língua ate ao bico dos meus seios... Abro a porta, acende-se a luz. Abro a mão e deixo-te ai. Fecho a porta, apaga-se a luz.

domingo, outubro 10, 2010

Amares-me mais (incompleto)

Embora nunca to tenha dito gostaria que lutasses por mim, que viesses ao meu encontro e ficasses cá. Por mim. Para me amares. Por me amares. Gostaria que me amasses mais. Sei que já me amas muito mais do que mereço e, por isso, sinto-me abençoada, sinto-me gratificada. Mas gostaria mesmo que me amasses mais, apesar de já saber que me amas tanto quanto podes e mais do que tu próprio gostarias de amar. Gostarias que me amasses tanto que não o pudesses conter em palavras caladas, palavras que te ferem, que me ferem, que se ouvem mas que nunca no entanto nunca foram ouvidas, nunca foram ditas, nunca antes pronunciadas. Sei que me amas. Mais do que ambos gostaríamos que fosse possível, mais do que ambos estamos dispostos a aceitar. Sei que houve momentos nos quais te amei, mais do que consegui aguentar, porque decidi fugir desse amor, por interpretar mal os sinais. Sei que desse amor poderia ter resultado algo belo, algo bom.

Aviõesinhos de papel

Faz outro. Por favor faz outro. Um maior, onde caibamos os dois. So tu e eu.
Eu levo a musica e o sonho. Tu tens o controlo da rota. Vamos sem destino. Para qualquer lado. Para todo o lado. Para onde mais bem te apetecer... Vamos aterrar numa ilha deserta e apanhar banhos de sol todo o dia! Vamos caminhar pela areia branca de braço dado, vou esticar e alcançar a tua mão com a minha e os nossos dedos se vão entrelaçar. Vamos sentir um arrepio acompanhado de um medo inexplicável, vindo do fundo das nossas almas e vamos querer fugir. A lua e as estrelas brilharão por cima das nossas cabeças, iluminando os nossos rostos... E eu sei que vais sorrir e eu vou corar... Vais-me olhar fixamente e eu vou desviar o olhar. Haverá momentos de silêncio,  haverá boas conversas, confidencias... Ja me conheces alguns segredos... Sou toda ouvidos se quiseres partilhar algum teu. O coração bate apressado e a minha respiração tende a falhar, mas estamos num sonho, aqui tudo é possível e eu não vou precisar do meu sagrado ventilan.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Broken promises

Prometi que não te faria mal, fiz com que te apaixonasses por mim.
Prometi que não levantaria a minha voz a não ser para gritar o amor e atirei todas as minhas ilusões borda fora com toda a força das minhas cordas vocais.
Prometi a mim mesma que não teria fim, para logo a seguir prometer que não iria chorar e quase me afoguei nas minhas penas.
Prometi a mim mesma não voltar a acreditar e olhei nos teus olhos e voltei a acreditar.
Prometi que não me deixaria levar pela forca das minhas emoções e hoje escrevo este texto...
Que mais terei de prometer?...

sexta-feira, agosto 27, 2010

O teu amor faz-me...

Sorrir e cantar em dias de chuva...
Dançar e comer algodão doce....
Esticar o braço no meio da noite só para segurar na tua mão....

Sentir impaciente enquanto espero o teu regresso...
Sentir que nada mais importa senão estas aqui...
A mais bela e feliz de todas as mulheres...

O teu amor faz-me vibrar... Levitar.... 
Perder o chão e ganhar asas... 
Quero-te para sempre assim! Meu. E eu só de ti... :)

quinta-feira, agosto 19, 2010

Terça-feira

Hoje a minha vida começa. Hoje tenho certeza que tudo porque esperei ser-me-à dado. Hoje os meus sorrisos voltarão a florescer no meu rosto e as lágrimas derramadas serão felicidade no seu estado mais bruto. Hoje seria o dia mais perfeito para morrer de felicidade, de amor... Mas não, hoje ninguém vai morrer; hoje todos os nossos seres queridos que ja foram para a outra vida voltarão para nos dizer o quanto nos querem e nós dir-lhes-emos o quanto os amamos e sentimos a sua falta. Hoje é o dia da comunhão entre irmãos, o dia do perdão e do entendimento. O dia perfeito para amar. Hoje é o dia em que a minha vida começa. E eu mal posso esperar.

domingo, junho 27, 2010

La fora

Dentro de mim um turbilhao de ideias que pululam e nao me deixam fechar os olhos e dormir, sonhando sossegada com um novo amanhecer... Dentro de mim resquicios de ti, dos teus labios no meu peito, das tuas maos segurando-me forte, do teu sexo rasgando o meu ser... Dentro de mim a sensacao de vazio, de inutilidade perante mim mesma. Lagrimas que saem sem esforco nenhum, sinto as minhas pernas tremer, quero que esta dor passe, quero nao mais viver ate que isto va embora, deprimir deitada na minha cama agarrada a almofada ate que me venhas salvar. Espero pacientemente por ti... Ha coisas estranhas; como este amor que sinto por ti, como a forma como te conheci, como a dor da incerteza de nao saber o que se tem, o que se pode esperar...

sexta-feira, junho 25, 2010

When you're gone

Chego a casa para sentir o teu abraco que me reconforta, ouvir a tua voz que me delicia, beijar os teus labios que me fazem sonhar com um futuro risonho. Abro a porta e o abraco da solidao é gelado, o som da minha casa é mudo e causa estranheza e os beijos, esses, nao existem mais, são apenas doces lembranças.... O teu cheiro ainda paira no ar, a cama que foi nossa durante horas e dias é só minha. Naquela noite eu soube: Tu serias a minha perdição... Investi todas as minhas forças e fantasias ha longos tempos guardadas para viver momentos de felicidade fugaz. Nesses momentos, podes crer, fizeste-me feliz como ninguem soube faze-lo. Deixei ir os medos e os fantasmas e investi na coisa mais bonita que pode existir. Perdi-me de mim, perdi as minhas orientações, perdi o orgulho ferido e os medos. O amor é mesmo assim; deixas de ser teu, perdes a nocao do tempo, os dias sao maiores e o sono nunca aperta, nem a fome, sempre e quando estejas junto da pessoa que amas.
Olha a minha volta e as tuas coisas ainda cá estão... Chego-me perto e respiro fundo, o teu cheiro faz-me sentir que ainda cá estas, mas eu sei que não... Absurdo sentimento este que tenho dentro de mim, este amor tão grande que me causa dor, este choro compulsivo que não consigo deter, esta sensação de inercia...

sexta-feira, junho 11, 2010

Ser de alguém


Tu não és meu, nem eu sou tua. Não nos pertencemos um ao outro. Estamos juntos, mas nunca seremos um do outro.
No fim de tudo, contas feitas, ninguém é de ninguém porque de todos nós nenhum é objecto. Mas quando queres alguém, quando realmente gostas de uma pessoa entregas tudo o que de ti tens, tu incluído e aí deixas de ser só teu, da tua família e dos teus amigos para passares a ser também dessa pessoa. Não és uma coisa, nem sequer lhe pertences mas toda tu és dela. Cada beijo dado é vosso, cada pensamento que lhe dedicas é dela, cada suspiro é por ela...  A isso se chama gostar, querer, adorar, amar...

sexta-feira, maio 28, 2010

Menina linda

Humm... Sabor a ti... Na minha língua ainda perdura o sabor da tua pele molhada... Bebo leite com chocolate e és tu... No meu pensamento, no meu sorriso, na minha maneira de estar... As curvas do teu corpo perfeitamente desenhadas pela polpa dos meus dedos... És menina, fazes-me sentir criança.. No teu doce baloiçar os nossos olhos se encontram e eu te dispo de valores preconcebidos... És minha. És única. És tu. Não te quereria de nenhuma outra maneira, não te desejaria mais se assim não fosse. Adormeces aconchegada no meu abraço e tenho medo de te ter assim tão frágil, tão segura de que o teu lugar seja aqui... Não quero que acabe nunca este momento tão terno e, por isso, peço aos deuses para que o Sol não se levante. Mas os ponteiros correm nervosos num frenesim inevitável e com o raiar do dia vem o barulho dos carros lá fora, o alarido das vozes ocupadas, o ressoar dos passos de transeuntes no qual também os teus passos desaparecem para longe de mim. Até que volte a ser noite. Até lá o meu martírio será infinito e sentir-me-ei definhar, mas só enquanto não te tenha por perto, enquanto não me seja possível beijar-te e ver-te, de novo, adormecer...

sexta-feira, maio 21, 2010

Pitty - Na sua estante

Muitas vezes o ser humano só dá o devido valor às coisas, pessoas, relações, quando já é tarde...

segunda-feira, maio 10, 2010

Tudo. Tudo. Tudo... :)

Quero. Perder-me nos teus braços e amar tudo o que tu és.
Desejo. Sentir os teus lábios encostados na minha pele, o teu respirar sobre os meus ombros.
Anseio. O teu doce e terno abraço com que me presenteias de cada vez que nos encontramos.
És assim. Entras e não pedes, não bates às portas nem tocas campainhas. És assim puro, nu de preconceitos. És assim, cruel. Arrogante com o meu amor. Sem pedir abres o meu coração e fazes dele a tua morada. E eu aceito-te, sem perguntas, cheia de medos. Dás-me o beijo aguardado, pousas a tua mão na minha face e o seu peso eu não sinto, toda eu levito. O meu coração bate forte, há borboletas no estômago... Fazes-me sentir bem. Fazes-me sentir como se tivesse feito um bem tão grande que toda recompensa jamais seria suficiente. És tu o meu bem. És tudo o que quero. Quero-te aqui, para sempre. Nada digo, apenas espero que o céu seja meu por apenas mais um dia.
A cada beijo perco os sentidos, sinto as pernas tremer.
Não quero mais acordar, não quero mais viver.
Quero-te, desejo-te. Amo o amor que me dás, amo o teu coração, amo-te a ti, em todo o esplendor. Já merecia o beijo dos deuses. És tu o meu prémio mais que aguardado, mais que merecido. Contigo até ao fim. Tu e eu, só nós e o nosso amor....

domingo, maio 02, 2010

Tudo o que devia ter dito

Bem sei que não sabes, mas gostaria ter a coragem de voltar atrás e aproveitar mais. Aproveitar mais da tua mão no meu cabelo, das tuas costas nas minhas, da tua imagem nas minhas pupilas, da tua voz na minha noite, do teu sorriso no meu dia-a-dia.
Bem sei que não sabes, mas se soubesses entenderias as minhas palavras, estas que te escrevo em silêncio esperando que não as pudesses ler ou ouvir. Estas são as palavras que te dedico, as palavras que dedico àquele sentimento que um dia  quase nos uniu.
Às vezes fecho os olhos e nos vejo dançando, tu de olhos fixos em mim, com a palhinha por entre os dentes, eu de cigarro na mão. Eu deitada na cama com a lua despida e brilhante sobre nós e tu do outro lado com vontade de me abraçar.  Era eu a desejar esticar-me e abrir asas por esse mundo fora enquanto tu permanecias agarrada à estabilidade do teu lar. Tudo o que eu queria poderia estar ali, mas tinha medo de confiar e deixar-me cair. Talvez devesse ter-me deixado levar um pouco mais pelas emoções.

Nós na praia, dentro do carro e o povo a olhar para nós. Era eu a desejar beijar-te e tu a fugir do meu beijo com vergonha dos olhares furtivos e acusadores. Era eu a querer mais, a desejar ter tudo contigo naquele momento, não mais logo, mas naquele agora e sempre a adiar o momento, a atirar as culpas ao vento e ao trabalho. Eras tu a querer-me e eu a fugir de querer-te. A verdade é que também eu acreditava que podia ser bom, mas o meu medo era maior.

Acho que sempre estivemos desencontradas; quando te quis tu já começavas a não me querer. Quando julguei que me entregavas o teu coração tu ainda o tinhas preso por outros amores. Quando estava pronta para entregar-te o meu tu corrias para bem longe de mim. Quando as minhas palavras foram de carinho as tuas foram de evasão. Quando procurei pelo teu carinho apercebi-me que já era tarde demais e que tu mo negavas.

Agora já não há beijos doces e tímidos, nem palavras meigas, nem mãos dadas no meio da rua, nem corpos nus ao luar, nem banhos de água fria ao entardecer, tudo o que resta é apenas um grande e imenso vazio que não se vai embora, que julgo que nunca se há-de ir. Mas se eu pudesse voltava atrás e aceitava o teu amor, dando-te o meu em troca…

terça-feira, abril 06, 2010

Cover sleeve...

I wonder, if I ever let you down
Did you keep on moving
I wonder, when I took my feet from off your ground
Did you keep on going

If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That i feel the same way

I wonder, did I ever fail you
Did you give up dreaming
I wonder, when I had to go
Did you stop believing

Don't you know, every sould must grow older
Our past belongs to you
And it should make you stronger

If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That I feel the same way

Don't stop moving, you must keep on going
Don't you stop believing, you should go on dreaming
Don't stop moving, you must keep on going
Don't you stop believing,
'Cause it's people like you make the world go...

If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That I feel the same way

If you ever need me, just remember
And I'll always be there
If you ever miss me, don't you know
...don't you know
...we will meet again
...we will meet again

Fantasmas as 7 da manha

...
...
...
...
Eu fico com os meus fantasmas...
Prefiro-os ao meu medo lancinante de me perder mais alto...
Nao quero herois, nao quero que me salvem, nem quero que me levem para a estrada.
Quero beber abracado `a vida o futuro que vem na bala...
Nao desejo que me levem os meus fantasmas, quero continuar agarrada a eles...
Total o fim esta tracado, ja nao ha terra a visita neste barco ancorado onde o buraco negro deste mar esta aberto e nos puxa...
Nao desejo que me levem os meus fantasmas, quero ser penetrado pela espada....
Que se lixe a estrada, o que eu quero ´e os meus fantasmas...
Quero os meus fantasmas...

Dedicatoria ao meu novo amigo: BMMSM :)

A cada pequeno gesto te conheco um pouco mais... E ainda bem que nos conhecemos e espero que nao naufraguemos... lol
Esta cena 'e bues de estranha mas eu gosto... nao sei porque mas gosto... ainda bem que nos conhecemos...
So para dizer que gosto de tu...
dedico-te esta musica.

(Depois completo o texto, agora nao tou em condicoes looool... :P)

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Cover my eyes




Às vezes algo dentro de nós quebra. É como se fosse o som de um copo de cristal que se estatela no chão frio. Há alturas em que, apesar de tudo estar bem, há algo que simplesmente não encaixa, há uma sensação de vazio, como se a casa estivesse desprovida de mobílias e vivências. Nestas alturas nada parece estar bem, o ar que entra pelas narinas até os pulmões custa mais a respirar, os olhos parecem querer-se fechar e não querer ver mais, as mãos ficam vazias e baixamos os braços por sabermos que já nada mais há a fazer. Então o nosso coração fecha-se e faz luto, o nosso corpo fraqueja, a voz emudece, os lábios selam-se e os pés que não se movem, que não se conseguem mover, que não se iriam conseguir mover mesmo que a morte viesse ao nosso encontro, permanecem assentes no chão que desaparece à frente dos nossos olhos.
Todos os períodos de luto são difíceis, mas não saber o motivo de luto parece-me bem pior. É quase como o amante que desaparece no auge da paixão, como chuva num dia de Verão na praia, como comer sem apetite ou fome; o espírito chora sem que haja lágrimas, o coração dói e sangra sem ter sido ferido.
Dantes era tudo tão mais fácil... Dantes, quando as nossas palavras não eram zangadas, nem tristes e a harmonia dos nossos espíritos residia na entropia dos nossos corpos, era tudo tão mais fácil!... Agora, que já nada é como dantes e que a distância, os amigos, as opções de vida nos separam e tudo parece ter-se encaminhado da melhor maneira nas nossas vidas, tudo o que um dia esteve lá, soube e esteve bem, hoje é triste e amargo e o entendimento de nós se afastou. Bem sei que nada voltará a ser o que foi e que é preciso saber seguir o caminho que a estrada da vida desenha à nossa frente, mas não quero desatar laços contigo, preciso do nosso bem-estar para não me custar tanto a vida longe de nós.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Dia dos namorados

Eu sempre achei que o dia dos namorados era uma grande treta, até porque todos os anos o passava sozinha, isto é, sem namorado. Este ano resolvi passa-lo com um grupo de amigos e não lhe vi grande piada tambem. Acho que há coisas maiores do que se passar uma noite que se quer e planeia perfeita da mesma maneira que toda a população o parece fazer. Nunca liguei ao dia dos namorados, não só por nunca o ter vivido da mesma maneira que a maioria dos amigos que conheço, mas talvez por saber que o bom funcionamento de uma relação não depende unica e exclusivamente de uma prenda dada, um jantar a dois, UM unico dia. Sempre acreditei que, por mais difíceis que sejam, as relações, sejam elas de amizade, amor, profissionais ou até de desamor, se vão construindo. Dia a dia. Devagar e com paciência, com perseverança, com muitos avanços e recuos. Sempre acreditei no poder do diálogo e da honestidade frente às dificuldades, sempre acreditei quese formos tão sinceros como queremos que os outros sejam connosco cada vez mais sinceros serão os outros também, tipo ciclo vicioso. 
Não sou quem para falar de amores romântico, até porque já estou um pouco descrente, mas acho que, apesar de ser mulher de poucas, posso falar de amizades. Nunca fui muito fácil de me relacionar com os outros, nunca fui muito tolerante e creio haver sido um pouco arrogante em algumas situações, com pessoas que o não mereciam. Adiante! No entanto e, consciente dos matizes menos coloridos da minha personalidade, posso dizer que tenho bons amigos; amigos aos que posso agradecer, sem ter necessidade real disso, porque a amizade, tal como o amor, não é coisa que se agradeça. No fundo acho que não falhei assim tanto; sempre fui muito sincera e embora às vezes possa dizer que tenho uma sinceridade de cortar à faca e que dar carinhos e palavras floreadas não é o meu forte, não me considero das piores amigas para se ter. Sempre podia ser daquelas amigas que sugam toda a nossa energia e nunca estão presentes quando precisamos, ou daquelas que se riem connosco num minuto e no minuto seguinte se riem de nós nas nossas costas, ou então podia ser daquelas amigas que só se lembram de ti quando já não há mais ninguém, mas não! Eu nao sou dessas amigas, amigas dessas não interessam a ninguém! Eu sou mais daquelas amigas que te puxam pra cima quando realmente o precisas, te dão um valente puxão de orelhas quando acham que mereces, mesmo que, a teu ver, não o mereças., que te dizem as coisas tal como as veem mesmo que isso te faça ficar em casa com uma depressão num sábado à noite. Mas também sou daquelas amigas com quem podes sempre contar, que acredita no poder do diálogo e que sabe que há sempre algo mais, algo maior, algo mais forte por muito que não to diga. Se eu tivesse uma amiga muito amiga queria ter uma amiga assim, porque saberia do que ela poderia ser capaz para defender-me de quem me possa fazer mal, porque saberia que com ela poderia ser nua de segredos e máscaras porque a salvo estaria a minha integridade como pessoa com ela, porque saberia que por maior disparate que eu fizesse ou dissesse esse seria o nosso segredo e não seria revelado a mais ninguém que o pudesse esmiúçar e utilizar em contra de mim. Ah!.... Mas um dia destes, espero, hei-de ser uma amiga diferente, daquelas que tu desejas ver em mim, para que nunca te canses de mim, e hei-de guardar as criticas para mim, porque sei que, por muito que te façam crescer também te doem, hei-de calar os gritos que tentam sair para te chamar à razão, porque te ferem e te parecem injustos, hei-de ficar sentada a ver-te caminhar e hei-de torcer que caias, como a amiga que tu desejas que eu seja. Um dia destes surpreendo-te e, nesse dia, no mais intimo de ti, hás-de desejar que nunca o tivesse feito...

Quando tudo está certo mas nada encaixa

Às vezes parece que tenho o coração cheio de amores proibidos.
Não, não dói, já doeu tudo o que tinha para doer, mas é uma sensação estranha que me deixa quieta, muda... Às vezes parece que é tudo uma ilusão e que todas as coisas nunca sequer aconteceram, não sei bem explicar, é como se se tratasse de um daqueles sonhos onde sentes tudo como se fosse real, só que não o é. Hoje sinto-me estranha, zangada, triste, vazia, sem estar bem... Sei que tudo está da forma como seria suposto estar, sei que as coisas estão no seu lugar e ordem correcta, mas parece que nada encaixa...
Hoje acordei as 5 e pouco da madrugada, por culpa das minhas insónias, fui até a cozinha, dei uma trinca num pão com queijo e um gole de café com soja, sentei me à mesa e pensei... Pensei em quem eu era e quem eu sou e quem posso vir a ser... Pus-me várias hipóteses e nenhuma me agradou particularmente, fiz-me várias perguntas mas não obtive nenhuma resposta. Comecei a sentir saudades, saudades da menina que fui, do meu sorriso, da tua companhia, dos amigos que deixei para atrás, tive até saudades do meu futuro...

06:44am, 14 de janeiro, 2010

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Lean on

Hoje sinto-me melancólica. Como se algo dentro de mim se tivesse quebrado, como se os pós de perlimpimpim se tivessem esgotado e eu, por dentro, já não fosse feita de talha dourada. Como se a minha alma chorasse um choro inaudível, imperceptível, sem lágrimas nem dor, que no entanto dói... Empty...

Esta musica traduz o que hoje sinto...

Heartbeats by Jose Gonzalez