Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Acasos, para o Red.dog

As coisas, tal como falamos da primeira vez, nunca acontecem por acaso. Mesmo quando é o acaso que junta duas pessoas que tudo parece separar. Foi isso que aconteceu connosco e sinto-me feliz por isso. Não sei quem és mas sinto que já te conheço há milénios. E sei que tu sentes o mesmo. Ainda bem que a Vida nos pôs um no caminho do outro. Disso nasceu esta amizade que me faz sentir bem. Houve momentos que julguei ser algo mais e tive medo, pânico até, disso ser ou poder vir a ser verdade. Não sei o que a Vida nos reserva, mas também não me parece muito importante; hoje tenho tudo muito claro e, aconteça o que acontecer, serás sempre importante na minha vida.. Quero-te muito, meu querido amigo.
(Porque essa foto? Porque foi assim que te conheci... )

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

"wHaT iF?"

A minha vida não é feita de suposições. Mas sim de acontecimentos reais, de coisas que se dizem e deixam por dizer, coisas que se fazem e se deixam de fazer…
A vida é feita de pancadas, de quedas, de lágrimas, de risos, de lamber feridas, de nódoas negras e boas ou más recordações...
Talvez um dia, se te souberes explicar, talvez um dia tudo possa ser diferente. Mas não, “ses” não fazem parte da minha vida. Um dia, é apenas um dia na imensidão de dias que uma vida tem… Eu nunca acreditei muito em coisas que podem ser se as coisas não fossem como são, entendes? Suposições não são o meu forte, nunca foram.
Eu prefiro viver uma vida sossegada, sem grandes abalos, nem desassossegos do que passá-la a sonhar de olhos abertos... É lógico que eu gostava que as coisas fossem diferentes, mas não são…
As coisas entre nós não são sequer reais, pelo menos até ao primeiro momento em que te sinto encostar os lábios aos meus. Aí tudo pára, o Mundo deixa de existir e não há amanhãs, nem medos, nem frustrações. Tudo é belo e eu volto a ser menina no teu colo. Parece que levito… O resto do tempo tu não existes… Não estas cá, por isso faço por guiar-me pela máxima “longe da vista, longe do coração” e tento por todos os meios sossegá-lo quando me sussurra que sente a tua falta, acalmar a fervura do meu corpo que sente falta do teu, limpar da minha mente os meus medos… Às vezes quebro e choro em segredo, sem ninguém saber, um choro convulsivo mas calado, abafado pela espuma da almofada, um choro quase envergonhado, como se gostar de ti fosse vergonha… Talvez o seja, mas por motivos diferentes dos que possas imaginar. Há que ter paciência, respirar fundo e esperar que o tombo seja pequeno desta vez e que, no final eu não fique desfeita em mil pedacinhos… Não é fácil gostar de ti, principalmente porque gosto mais do que devo que é mais do que quero. Se um dia as coisas fossem diferentes, como dizes, não sei dizer como seriam, nem sei o que faríamos os dois, não consigo prever o que irá acontecer amanhã e eu contigo estou a tentar viver um dia de cada vez, por isso não te posso dar uma resposta concreta; a vida não é feita de suposições…

O mundo duma só vez

Quero engolir o mundo duma só vez. Talvez esse seja mesmo o meu problema; tenho demasiada fome de tudo. De relacionamentos, de conhecimentos, de vivências e nada nunca me satisfaz...
Já estive com tanta gente, em tantos sítios, já fiz tantas coisas diferentes... Já fui eu, já fui outras; umas melhores, outras piores, mas sempre usando uma máscara. Revelo-me para muito poucos e quase nenhum o merece nem cativa o meu coração...
Sou fugidia, escorrego sempre pelas mãos de quem me tenta apanhar, sou mais matreira do que uma raposa experiente, engano e manipulo, seduzo, sorrio e finjo... Sou uma actriz, é isso!..
No final de tudo o que resta é sempre nada, às vezes menos do que nada. Toda eu sou dores e desilusões alheias, toda eu sou a causa de problemas. Eu sou um problema sem solução aparente.
Sou carente, sou menina mimada. Sou a filha, nunca a mãe. Sou a amante, raramente a amada. Eu cativo e agarro e uso, para no fim sair de fininho. Eu desfaço tudo a minha passagem. Eu sou o caos, a entropia. Sou aquilo que mais queres, a tua vitamina, a tua droga, a destruição total. Depois de mim nada mais será igual...