Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

sexta-feira, novembro 25, 2005

I miss you

I´ve got you all over my body, including my soul... I could even say "I´ve got under my skin, deep in the heart of mine" and that wouldn't be untruth..
I miss you...
Ainda não me largou aquela lágrima no canto do olho que teima em não cair, porque só ela sustém uma porção de outras iguais. Ainda não a consegui largar também..
Hoje não escrevo para que tu me leias; escrevo para entender em que rua ou estrada nos largamos da mão e há quanto tempo foi isso, porque tenho a certeza que isso não aconteceu anteontem.
Importa dizer que mesmo longe perturbas o meu sono, perturbas a minha atenção, a minha concentração, perturbas a minha escrita, em poucas palavras: perturbas a minha vida.
Não posso dormir! A tua ausência causa-me arrepios e pesadelos. A falta dos teus beijos e abraços... (ainda os consigo sentir em mim) Estou perdida! Sinto-me perdida... Sem forças e sem vontade de continuar sozinha o caminho que um dia inaugurámos. Não te peço que voltes, aliás, não te peço nada.
Apenas vim dizer que me fazes falta como nunca pensei que fizesses.
Agora é que me lembro de todas as coisa bonitas que disseste e fizeste; afinal as contas não são assim tão negativas...
Talvez procures mesmo as emoções novas a que no teu blog te referes escrevendo "Sinto-me como um corpo sem alma. I had the ability to stop and be amazed with the small little details of life! Agora... nada. Tudo é fútil, repetido, batido, velho, ultrapassado, não-original, desinteressante... Mas ainda há em mim a garra! Eu sei-o! Eu sei! E é bom que se afastem quando eu explodir pois vou arrancar terra do chão e ESMAGAR quem estiver contra mim ou quem não me quiser bem! Ela está cá e basta uma pequena melodia adequada para o sentir! Basta abanarem-me um pouco e eu consigo sentir a raiva a percorrer-me as veias! "
Não te censuro, eu bem sei que não sou fácil.
Adoro-te! E vou ter de conviver com isso durante algum tempo, não sei quanto, mas espero que seja pouco, porque não quero ter de aguentar ver-me assim tão triste por muito mais.
Não volto atrás com o que disse, de facto acho que não me dás o valor que te dou a ti e que também acho que mereço, de facto acho que não me queres the same way I do, de facto acho que és muito mais os teus amigos do que a tua... do que eu, de facto acho que és um menino mimado que está habituado a ter tudo do seu agrado, de facto acho que estás tão habituado a que seja assim que te esqueces dos outros e te achas mais importante do que eles, de facto acho que estás tão habituado à tua imagem no espelho que não fazes nada por limar os pequenos (ou grandes) defeitos que tens...
Mas também sei que quando fazes por isso consegues ser muito bom, és uma pessoa com o sentido apurado para as necessidades dos que te rodeiam, sei, também, que também fui importante para ti, algures no traço de vida que marcamos neste ano, sei que és um menino fofinho e muito divertido (adoro o teu sorriso e a tua fala de bébé!...), sei que te esforças embora às vezes percas o ritmo, sei que és um bom amigo, namorado e conselheiro, sei que tens o bom senso de fazer medições e cálculos antes de te atirar de cabeça em algum projecto, sei que és um bom filho não praticante, e o irmão que eu gostava de ter em casa, sei que algumas vezes consegues assumir os teus erros (como todo o humano), sei que sabes fazer festas surpresa de sacar a lágrimazinha do canto do olho, sei que és um óptimo professor e igual aluno, sei que dás os beijos mais fofinhos do planeta e que me ensinaste a fazer amor (até chorei, lembras?) e a encarar as coisas por outros prismas, mas também sei que tudo tem um tempo de validade...
I miss you for a long time...

sexta-feira, novembro 18, 2005

Infância

Saio de manhã bem cedo, ainda o sol está sonolento. Caminho num passo ligeiro e sinto o ar a furar-me as narinas, os campos ainda estão brancos de gelo e não se ouvem os pássaros cantar.
Voltou a ser Inverno, voltou o frio e as chuvas e eu voltei a fazer os mesmos trajectos anos após anos, mas a infância foi embora quase sem se deixar tocar. Devo-me ter deixado adormecer porque de pouco me lembro. Deixei-a no pátio à espera e a coitadinha, cansada de esperar foi procurar outra menina para brincar!
Mas eu quero bincar mais um cobadinho!Ainda não quero acordar muito cedo para ganhar neno, a minha mãe é uma mulher muito cansada às custas disso; eu não quero estar sempe tão cansada como ela!
Eu quero ver mais desenhos; o telejonal é muito chato!
Quero ler histórias de fadas e píncipes e heróis e pincesas, as folhas do jonal são muito escuras e só falam de coisas más; eu não quero viver numa história de terror!
Quero nanar até tarde e bincar muito e dar bejinhos de boa noite aos meus papás!
Quero constuir motas e pópós e fazer muito baulho!
Quero ser pequenina sempe!
INFÃNCIA VOLTA! ONDE ESTÁS?

Silêncio furioso

Eu gosto do Silêncio.
Gosto dele porque grita furioso. Porque canta harmonioso deixando um arco-íris branco por onde não se ouve.
Gosto do Silêncio mudo que empalidece a cada esquina. Gosto da sua bondade em dar-se a ouvir, até mesmo, a tocar..
Não é estranho! O Silêncio não é um só; são muitos barulhos que se passam a ouvir de forma diferente da usual.
Gosto dele porque me organiza a mente como a melhor das governantas. Gosto dele porque é surpresa.
Ele é choro, é canto encanto, amor pressa, paixão medo.
Ele é a harmonia que ainda não une os povos..

Right behind you

Desta vez não vou seguindo as pegadas que deixas por onde vais passando, indo longe de mim. Está bem claro que desde o início a escolha foi tua, eu só tive participação na divulgação da notícia porque fui uma ouvinte atenta e preocupada, nada mais do que isso me foi dito para ser, para fazer.
Agora que já ambos sabemos em que pé de desigualdade andamos este tempo todo, agora que os nossos passos vão divergir mais do que nunca, é com uma grande dor de estômago que te desejo BOASORTE.
...
Bem sei que a vida tem destas coisas, mas seu pudesse evitar ter de passar por isto, evitava.
Dizes que eu não vou sentir saudades. Se essas palavras me saíssem da boca seriam tão falsas como as tuas...

sexta-feira, novembro 11, 2005

De novo tu

Voltar a sentir as tuas mãos pelo meu corpo ao som das músicas que um dia tu me deste a conhecer...
Ás vezes escondo-me da dor que me penetra os ossos até as entranhas, há outras em que não suporto mais fingir e deixo-me invadir pela súbita vontade de me afogar no meu choro.
Pela tua ausência...
Ainda me pica, muitas vezes, muito, a dor da falta que um dia me chegaste a fazer. Ainda dou por mim sentada a olhar o nada, a nele pensar sabendo, no meu mais intimo, que eras tu quem eu sonhei antes de conhecer, quem eu amei com todas as forças de quem vai ter um filho pelo coração e que, mesmo assim, mesmo apesar de toda a dor do pré, eu sabia ser o único por muitos tempos após o durante.
Ainda me pergunto se esses tempos já passaram, se de facto deixei de sentir a tua ausência, ou se foi apenas mais uma mordidela anestesiante do Tempo, traiçoeiro, que nos faz esquecer por momentos, breves ou não, as dores de sempre, precisamente para as tornar menos intensas e incómodas.
Mas quando o "Senhor Vento" sopra e trás na sua cauda um pouco do que era, ainda me lembro de ti. Não sei se é saudade boa ou má, mas É DEFINITIVAMENTE SAUDADE!
Não tenho, e nunca tive, grandes certezas de nada, mas sempre que ouço estes acordes, o meu coração pulula dentro de mim e SEI que seria diferente desta última vez, só mais esta última vez!...
A música toca , pára e recomeça e eu continuo aqui, a sonhar com o passado que podia ser presente, mas nunca chegou a ser futuro, tudo porque não nos entendemos e perdemos, algures na passagem incomensurável do tempo o dom da comunicação.



quinta-feira, novembro 10, 2005

...

No fim de contas todos podemos criar...
Só nos sabemos quem somos, fomos, podemos ser...
Só eu sei ver o sol nascer, só eu sei ver o sol nascer..........................
A nascer....
No fim do dia podemos sair da concha que criamos sem sequer dar por isso...
É assim que me sinto, sento, nesta cela que construí à tua espera...
São tantas coisas... nem consigo pensar....
Bela doce dama aquela que me chama à hora da descoberta para a partida ao infinito...
Estou enjoado... acho que...
Isto são coisas que aconatecem, esporremos que não volte a...
São demasiado falsos os falsos pudores que nos tentamos impingir...
Esta cidade cheira mal! É tudo podre, cedo apodreceu, perdeu o que achamos que um dia teve...
Veste o pijama de aquilo, é muito sexy!
Todos nós procuramos um sentido para a vida, eu estou já sentada nesta pedra fria há algum tempo no caminho da vida, será que já encontrei o certo?