Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

terça-feira, dezembro 12, 2006

Passado e presente

Não. Não estou a lutar contra algo que EU tenha criado. Foi alguém em vez de mim que fez com as coisas tomassem o rumo que tomaram...
É certo... Ainda não sei que estranha ligação temos ou se aquela que um dia tivemos já desapareceu.. Agora só quero acreditar que nada disso me dói, que nada disso me perturba, que aquilo nunca foi tão bonito como eu achei que tinha sido...
Quero-me livrar destas dúvidas e dos teus recuos e avanços que tanto mal fazem ao meu equilibrio mental.. Ora queres dicas de conquista duma outra gaja, oras pedes que te ligue porque "A Margarida faz doer"... Não te entendo! E também não me consigo entender...
Foste tu criaste este abismo que agora há entre nós, eu apenas fui aquela que teve acoragem de desligar-te da ficha... Nunca mais voltei a amar assim... Achei muito melhor e seguro fechar-me em copas e fazer de conta que não tenho coração, mas agora... Decidi, quase sem o querer, voltar a abrir os portões da minha morada mesmo conhecendo grande parte do trajecto que esta história percorre...
Aos poucos ele me preenche de si e do vazio, ele é silêncio e jazz... Não há lugar para máscaras e é tão estranho... Ainda não sei como descrever esta ligação... Acho que foi uma dádiva divina, mas também... A dor está sempre intimamente ligada a uma paixão... Não se podem separar, porque fazem parte da mesma moeda...
Eu sei o quanto te dói, meu querido que por me ter deixado apaixonar também possa sofrer, mas não te apoquentes; já me resignei a isso... O que me destrói é quando falas da imagem do comboio que parte... Eu não quero ser levada no comboio, nem quero que ele te leve... É por isso que te peço: Ne me quitte pas... Não me deixes, pelo menos ainda não...

Ode to my little girl

O quarto é grande. Dantes parecia maior sem ti por perto. Agora é apenas um quarto grande. Começo a habituar-me à tua ausência e ao silêncio que ela me traz. Estás aí, do outro lado do móvel, eu sei... Talvez por isso mesmo não tenho tantas saudades como talvez fosse o normal. O teu cheiro não paira no ar, a tua voz é meramente uma forte lembrança que ecoa no meu cérebro e tu és as teclas que toco repetidamente, a caixa de mensagens escritas que me faz rir, chorar ou stressar. Mas não estás cá. Não é a mesma coisa. Dantes queixava-me que a tua presença não me permitia a comunicação via sms e que, por isso mesmo, o facto de cá estares fazia-me sentir mais só do que era habitual em mim. Se calhar estava errada. Eu sentia-me mais acompanhada do que era habitual e essa falta de hábito criava estranheza em mim. Agora estou só... Saltaste da nossa banda desenhada e foste para o mundo real à distância de 3 horas num "jetfly". Levaste na tua pequeníssima mala o meu IMENSO Amor e Saudade e deixaste-me à deriva com lágrimas escondidas por detrás da cortina que tapa os olhos e um áspero nó na garganta. Foste voar!
Voa, meu amor!
Tenho saudades tuas todos os dias, mesmo naqueles em que não penso em ti... Sei que estás bem e encontraste, nessa terra onde ninguém entende ninguém mas onde todos se dão perfeitamente bem, a tua casa, o teu poiso... Acho que sempre terei esta perna manca; nunca te disse com todas as palavras o bem que a tua companhia me fazia, sempre tratei de te agredir com o meu amor e concern, mas ACREDITA (!) amei-te desde o primeiro contacto com muita mais honestidade e verdade do que algum dia saberás. I still do... Com muito menos dor e revolta do que antes, mas sempre com a mesma vontade to see you shine. Tantas vezes me queixei de ti... Que PARVA que eu fui! Foi este o meu jeito de crescer com e para o mundo que me rodeia... E no entanto, tu, que talvez tivesses mais motivos de revolta e para mostrar dor do que eu, aprendeste a dar carinho, enquanto do outro lado do mundo eu aprendia a dar patadas... É estranho como as coisas fazem todas parte de uma mesma recta e, no entanto, quase nunca parecem encaixar... Há muito que queria e devia ter-te escrito e esta ode, mas o exacto momento oportuno foi apenas agora. Foi-me necessário, eu diria indispensável, reencontrar-te para que tudo aquilo que sempre senti e te quis dizer pudesse fluir à margem do teclado... Agora... Sim, agora está tudo bem... É estranho o que para uns é doença para outros é cura ...

segunda-feira, novembro 27, 2006

gRANDE

Não sei quem sou e o que faço quando me dou conta do mal que faço aos meus mais queridos, como tu... acho que já te devia isto há muito tempo.
Houve alturas em que me senti coxa sem a tua presença fisica e quis gritar, por diversas vezes, a falta que me fazias, mas o meu orgulho estúpido não permitia.
Senti demasiadas vezes que o mundo era enorme para tanta falta e minúsculo para tanta asaudade. Gosto imenso de ti, mas isso tu já sabes. Senti hoje necessidade de te escrever, mas bem sei que sempre soubeste o que hoje te escrevo. Minha querida sem ti a aventura nunca faria sentido. À medida que escrevo as lágrimas enchem-me os olhos porque sinto e quero dizer-te tanto e tanta coisa que não consigo expressar... Não sei que te dizer... Falta-me a inspiração para te dizer aquilo que já tu sabes...
Daqui a dias tudo será como se nunca nos tivessemos afastado. Amo-te de paixão minha linda!

Ne me quitte pas - Para ti, meu querido

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le cœur du bonheur
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Moi je t'offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs cœurs s'embraser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

On a vu souvent
Rejaillir le feu
D'un ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas.

Jacques Brel
Perdoa-me o plágio, mas decidi tomar as suas palavras como minhas para te dar a entender um pouco daquilo que sinto. Tenho mais desenvoltura para escrever do que para falar; é o reverso da moeda... Tu és cara e eu coroa. Tu falas e eu oiço. Eu escrevo e tu lês... E, às vezes, conseguimos ler-nos mutuamente e decifrar na ponta da sensibilidade o que vai dentro do outro. Acho que foi por isso mesmo que chorei... Senti-te... Foi como se, naquele exacto momento, nos tivessemos fundido a partir de mim e o meu entendimento fosse tão demasiado grande para a miúda de 24 anos que sou que tudo o que eu consegui fazer foi chorar... Foi beleza e entendimento. É esse tipo de conecção que nos faz diferentes dos demais. Chorei sem qualquer pudor ou esforço e eu acho que isso é que Liberdade.
Às vezes, a maioria das vezes, não sei falar... A Palavra pode muito facilmente ser banalizada e, tal como disseste, ela serve o seu intento. As emoções não podem ser deturpadas, pelo menos não tão facilmente e por isso SEI que não preciso falar para que tu entendas o que te digo mesmo quando não ouves a minha voz, para que entendas exactamente o que te digo da forma como to digo... Acho que de caso contrário não conseguiriamos terminar as frases um do outro, como tantas vezes acontece desde que nos conhecemos.
Perdoa-me,meu querido... Às vezes não sei falar, acho que ainda aprendi o dom da palavra e, por isso mesmo, sinto-me torpe.
És o sangue e o corpo dos meus últimos pensamentos antes de dormir, às vezes acho que fomos plantados no caminho um do outro por aquEle acima de nós.
Eu também... Sim, eu também gosto de tudo o que nos rodeia e preenche. Gosto da forma como as tuas mãos macias tocam os meus ombros e da forma como agitas o meu cabelo, fazendo-o ganhar vida própria. Gosto do tom da tua voz, mesmo quando ele não é agradável. Gosto das tuas lágrimas e teus sorrisos. Gosto da tua dor, do teu gemido calado de dor que quase consigo ouvir muitas vezes. Gosto do vulto da tua presença e dela mesmo quando só existes em mim. Gosto, gosto, gosto e Adoro gostar. Porquê, meu querido? Porque sim! Apenas porque sim...
Pearls...

domingo, agosto 13, 2006

Ode a Andreia (Inacabado)

Foi Deus... Foi ele que fez as nossas vidas se cruzarem, que fez com que a má impressão que ficou no nosso primeiro encontro desse hoje lugar a um sentimento que não sei nem definir. Foi Deus... Ele é que me fez cair nos teus braços em vez de nas ruas da amargura. Agradeço-Lhe do fundo do meu coração.
Existem muitas tempestades no nosso percurso, muitos sapos engolidos, muitas pedras no sapato, mas também há muitas luzinhas no fundo do túnel, muitos sorrisos por entre a penumbra, muitas gargalhadas estridentes e maluqueiras sintonizadamente partilhadas. Muitos ombros que amparam, muitos gritos que alertam, opiniões ouvidas e segredos confiados. Obrigado! Salvaste-me, acredita! Antes de me ajudares, eu era um cãozinho que já se sentava antes de o dono mandar. Era uma criança arrependida que já pedia desculpas antes de errar. Com o tempo, abriste-me portas que eu não sabia sequer que existiam, fizeste a minha visão do mundo dar uma volta de 180º e hoje "eu sou mais eu sem ninguém". Adoro-te, miúda! De uma maneira que nem um milhão de caracteres numa página perdida na internet conseguem explicar. Vais-me fazer muita falta. Vais ser a única recordação deste país que vou lembrar sem uma única ponta de mágoa. És a continuidade dos meus pensamentos, a gargalhada que me envergonha na esplanada, a lágrima que dá vontade de secar, dá vontade que nunca tivesse caído, o grito que irrita mas mostra que, afinal, há alguém neste mundo que não me deixa provar o amargo sabor da verdadeira solidão.
Vais comigo... Aquela doida apaixonada pelo Lancia que um dia ouvi rir num café cheio de gente que não conhecia, a maluca que dança comigo até à exaustão, numa conexão que irrita de tão perfeita, a menina de aço que esconde um ser lindo e doce, que de vez em quando espreita entre esse muro que quase ninguém consegue transpor! Todos os momentos que passamos juntas, os obstáculos que transpusemos juntas, os engates que tentamos, as danças que partilhamos... Tudo isso vai bem gravado no meu coração, para que quando a saudade apertar baste eu fechar os olhos e voar até aquele mundo que a gente construiu como se de uma árvore que precisa de ser regada se tratasse. Faço questão de o manter, no cantinho desta minha máquina que não funciona bem, mas te guarda com muito carinho.
Desculpa, fico por aqui. As lágrimas estão a ameaçar cair...
Perdoa-me a ''covardia''... Amt, kanininha
Estas são as palavras que te deveria ter dito bem ao ouvido para que ficasses com elas gravadas no heart..
Ao som de Damian Marley, a minha banda sonora para piercings, Road to Zion, reli o teu post. Desta vez deixei que as lágrimas caissem e o meu coração falasse. E ele diz algo parecido com isto: Vou sentir saudades de quase tudo em ti, principalmente de ti! Tens razão, o nosso percurso sempre foi meio atribulado. No inicio nem sabia quem tu eras, foi através do Ivan que nos cruzamos pela segunda vez num jantar na casa de gente desconhecida mas que depressa me entrou no meu coração. Tu e os outros.
Nem sei exactamente que te dizer para que isto não soe demasiado melancólico ou meloso, mas a verdade é que aprendi a gostar de pequenos detalhes que dantes via com maus olhos.
Hoje estou aqui sozinha neste apartamento e durante todo o dia fui várias vezes assaltada pelo pensamento de ficar sem ti. Vais para uns quantos kms longe daqui, num qualquer avião duma qualquer companhia aérea cujo nome não me interessa saber porque essa informação não vai resolver o problema que tenho para aprender a lidar daqui em diante. Aprendi a lidar com a tua teimosia e a tua tão-parecida-a-mim desarrumação, mas acho que vai ser muito dificil aprender a lidar com a distância que a vida vai ocupar entre nós.
Antes de mais quero que saibas que, mesmo estando quieta e calada, desejo que tudo te corra bem.
Vais deixar isto! Fico muito feliz por ti, a sério. Ás vezes penso que eu nasci para isto e tu não; foste por mim arrastada... Desculpa-me ter-te tirado a réstia de inocência que em ti havia, espero que este mal tenha em ti produzido o efeito contrário e que te faça mais forte e menos naif daqui para a frente, miúda.
Estou só. Este é o meu pensamento e no fundo... Queres saber? tenho medo. Discuto muito contigo, mas a tua força é também a minha. A quem vou eu abraçar quando tiver acabado de responder a um mail qualquer e um ataque de lágrimas me der? Admiro o sorriso que consegues ter em certas alturas que eu sou só capaz de mostra a cara fechada

afinal NAO havia outra............ (drunk publication)

Quinta-feira, Agosto 10, 2006
É a distancia, é os piercings, empresa, outros, más memórias... É um sem fim de tentativas inúteis de afastar o que sei ainda fazer parte de mim ... É beber, fumar, conviver....... É sei lá.......
Cortei as mulheres da minha minha vida.. É uma inutilidade estupidamente gigantesca de tentar afastar aquilo que me faça esquecer o que sei que ainda kero..... Mas o destino escreve e América Central apresenta uns poucos mais milhares de kilometros que ameaçam a impossibilidade de uniões..
Não consigo viver com as minhas decisões e faço-me frio a tudo o que tenha cona... Uma coisa descobri: esta capacidade; não sabia que a tinha! Mulheres com direito a crachá de playboy não merecem mais que um olhar de relance....... Que me fizeste tu que me mantenho bêbedo e frio como aço?... Intocável?..
Lol....... Diz ele "Italiana"... Não consigo mais nela ver beleza em qualquer aspecto.......
Quando mantenho a sobriedade refugio-me no trabalho e na possibilidade de uma nova oportunidade de trabalho..... Sonhos com Audi A3 que me parecem possiveis mas que desconfio não poder conseguir...
Chamo a minha paixão de "condução" mas sei que ela tem outro nome. Mas deitei tudo a perder.. Agora engole os filhos da puta dos sapos.... Toma boi!! É o que tens... Estavas certo quando lutaste contra todos os que se opunham, mas depois baixaste os braços e tomaste como garantido o que não era e embarcaste na maior escapatória da tua vida. Agora paga! Paga estúpido, a culpa é tua! Sofre as calcadelas e agradece! Meu deus... ainda estou a trabalhar e mal leio o que escrevo........ (Entendei-vos com os erros.....)
It''s all about us... E era! Não fosse o palhaço achar que podia fugir usando a distância....... O coração percorre milhares de kms em segundos.. Que se foda a puta da distância ..... Deixa-me ser a mim o cliente priviligeado....... Deusl............. O que foi que eu fiz??????? ......... DESCULPA...................!




Cliente é merda e tu és muito mais que isso! Cabes todo dentro de mim como sempre foi, tenho-te dentro dum sitio muito especial onde poucas pessoas permanecem. Mas tu continuas a valer a pena, o sacrificio e as tentativas de esquecer as dores. Amo o ser que tu és (quase sempre).
Privilegiado és tu sem ter necessidade de fazer nada para isso acontecer, és dono de uma boa parte da minha história e dela fazes parte. Poucos são tão privilegiados que me fazem chorar de alegria. Apenas tu me deste a entender o que é o amor, fazer amor é bom demais, se for contigo. Nunca mais o pratiquei da mesma maneira, mesmo que me apareça quem ceda aos meus caprichos e me morda e me bata e se deixe prender, é adrenalina, não é amor.
Nada nunca será the same. És e sempre serás o meu gorduxinhu, uindo! Nunca te esquecerei.
Não te martirizes, nem culpes mais do que eu já culpei; agora é tempo de fazer o que é certo, paixão. Um milhão de beijos da tua Kanuka (nunca serei Kanuka para mais ninguém, tens noção disso, não tens?)

sábado, agosto 12, 2006

FÚRIA!

Em relação ao teu "P.S": Ès tão porco e ordinário que não mereces resposta para isso!
Meter-me na vida dos outros?! Mas que merda tens tu no cérebro que não percebes que ISSO tem a ver com a minha vida, caralho? Quando me mentias ERA A MINHA VIDA! FODA-SE!
Quem está batido és tu! Foda-se! Não vales nem a merda que cagas! Não é teimosia é inconformismo com as mentiras que durante tanto tempo me foste contando e eu engolindo! Para mim é que já chegou! Há muito!
Quando te disse que não eras nada, que eras perante os meus olhos um ser desprezivel não menti! Era isso que sentia e é isso que sinto agora! Estou farta de tentar parecer bem quando não estou já não quero discutir mais contigo porque não vale a pena! De toda maneira não me interessa mesmo o que lhe disseste ou o que sentes ou deixas de sentir! Fui! Esquece-me de uma vez porque eu já não aguento!
Se não te posso atender simplesmente não atendo isso não quer dizer mais porra nenhuma!
Estou farta como sempre estive! Eu sou mais eu sem ninguém, mesmo que me custe desabituar-me à tua presença. MINTO!! Tu nunca estiveste lá! ESTAVAS MESMO ONDE? COM OS TEUS "AMIGOS"! Força nisso então, fica com eles que eu fico comigo mesma; prefiro a minha solidão que a (promessa da) tua companhia.
Agora engole TU os sapos! És o mesmo ser desprezível que numa noite qualquer me disse para abortar o fruto de algo que eu julgava ser um sentimento partilhado por nós dois! Não valeis NADA!!! Obrigar-me a fazer isso?! Com que direito vos julgais, ODEIO A VOSSA RAÇA! PIORES K CÃES VADIOS! Em que mundo julgas tu viver? Naquele que te foi dado de presente embrulhado em papel azul?! Enganaste! ESTOU MUITO MAIS PRÓXIMO DO MUNDO REAL K TU COM OS TEUS DEVANEIOS SOBRE O QUE PODES OU QUERES COMPRAR! Porque tudo te foi dado de bandeja!
CRESCE E DEIXA-ME SER QUEM SOU SEM FAZERES ISTO À MINHA MENTE.
ODEIO O DIA EM QUE TE CONHECI, O SÍTIO, OS TEUS AMIGOS, TUDO O QUE DE TI TENHO GRAVADO EM MIM!
VAI-TE EMBORA PARA BEM LONGE DA MINHA VIDA, DA MINHA MEMÓRIA E DEIXA-ME EM PAZ!

terça-feira, agosto 08, 2006

Chamada em tons de laranja

A tremedeira toma conta de mim e escorrem-me duas gotas de suor pela testa... Respiro fundo e cá vai... O telemóvel toca... Um toque, dois toques, três...
- 'Tou?
- 'Tou. 'Tás ocupado?
- Um bocadinho. Ligo-te já a seguir, 'tá bem?
- Ok. Beijinho. 'Té já!
- 'Té já. Beijo.
Minutos de desolação na espera da chamada que prometeste fazer-me de volta enquanto sinto o formigueiro no fundo do estômago a alastrar-se por todo o meu corpo cortando-me a respiração. Olho para o telemóvel só para perceber que não perdi nenhuma chamada, muito menos tua.
Faz calor. O sol vai descendo gradualmente e com ele o céu exibindo uma imensa paleta de novos tons laranja. Os carros lá fora levantam poeira ao passar.
Ouve-se a torneira do duche e, na minha mente, despertam sons, imagens e cheiros que contigo partilhei e partilho... Os sons tornam-se mais profundos, principalmente o tique-taque do relógio que, do fundo da gaveta, consigo agora ouvir.
Tens o mesmo cheiro que o meu corpo tem depois dum duche quente num dia de verão. Tem-lo amarrado a ti como o cheiro das tuas mãos está preso a mim na minha memória olfactiva; É através dele que te consigo imaginar no meu quarto e refazer a pequena história que se inventou num v3, esboçando um sorriso que não deixa margem para dúvidas... Quem me vê na rua não imagina o que eu penso quando em ti penso. Nunca o poderiam saber. Aliás, ninguém o sabe ou saberá, apenas eu. Posso dizer do que me lembro e contar pormenores, mas nunca saberão de que forma esses pormenores se encaixam na perfeição dentro de mim. Talvez seja essa a razão do meu secret smile que ninguém consegue desvendar... Tudo o que sei apenas a mim pertence e não me atrevo a partilhá-lo com mais ninguém senão comigo mesma over and over again até desistir de tentar sentir-me menos feliz com isso, porque é escusado.
Continuo à espera que o telemóvel toque enquanto continuo a minha ingressão mental ao passado recente... Tudo parece ter o teu cheiro; as minhas mãos, a rua, o meu gel de duche, a minha roupa, a minha pele, os outros... Onde estás tu que não tás cá? Não demora nada estou aí, só para poder continuar a fazer equilibrismo sobre o meu próprio coração de cada vez que de ti falo, de cada vez que em ti penso, de cada vez que vens ter comigo... Não perco muito tempo imaginando-te com quem é suposto estares, porque não me interessa se é errado ou não. Quero é mais apenas os momentos que me dás e a doce estranha memória que eles ocupam. É para mim o suficiente. Quero lá saber ou pensar o que o futuro pode ou não reservar! Por agora só queria mesmo que me ligasses!

domingo, agosto 06, 2006

Viagem na linha

Sem medo viajo na corrente dos comprimidos
que me envolvem na frequência de tu e eu...
Sigo rumo na corrente das águas que rebentam os teus sonhos...
...
Quebro as barreiras por ti, minha jóia,
e sigo esta paragem sem viagem tão alucinante....
...
Traz-me de volta o embrulho...
Lê-me a linha branca que se prolonga na mesa!
...
Noites loucas,
noites alucinantes,
noites alucinadas...
...
Sigo a vida a cair sem ti...
...
De um tiro sopra o vento a imagem...
Vejo pescadores recolher as redes de cimento que nos atam...
...
Tropeço em ti porque já não somos o lar desta casa!...
...
Tudo és tu!
Não desistas do sonho;
Um dia há-de ter valido a pena ter tomado este ritmo, este rumo,
esta pedra que connosco carregamos enquanto caiamos quase atingindo o subsolo.
...
Sinto o sangue pulsar nas veias...
...
Vejo dos meus olhos, através dos teus, a cegueira!
Despedaça a lucidez que sentimos na almofada por baixo das nossas cabeças...
...
E quando o fantasma negro descer dos subúrbios,
encontrar-lo-às num festim de ódio e sangue
devorando-te as entranhas de uma vez só.
...
Quero a tua dor,
a tua voz,
o teu grito de dor!!!
...
Sente o alucinado beijo da morte
levando às costas, num saco cheio, a tua cabeça decepada...
...
Choro...
Pena....
Desculpas...
Arrependimento absurdo....
DOR!!!!
...
Canta dentro de mim e, desde dentro de mim,
deixa-me aterrorizar-te até ao mais intimo da dor!
...
Canta!!!
CANTA!!!
CANTAAAA!!!!

sábado, agosto 05, 2006

Memória olfactiva - Inacabado

Tenho nas mãos o cheiro do dettol... De cada vez que as elevo até a cara sinto o TEU cheiro e a minha memória olfactiva traz-te de volta a mim...
És o meu refugio, mais tipo uma amizade com alguns direitos extra, mas tá-se bem.
Faço de um tudo para disfarçar o sorriso quando te vejo. Sei que é escusado; tu ja me leste desde a porta de entrada, mas eu recuso-me a dar-te a carta de boas-vindas assim logo de rajada; entrego-ta depois, quando estivermos a sós.
Fugimos do mundo para nos refugiar algures na praia de Albufeira, um pouco longe, mas não muito, aí encontro as palavras que me fizeram falta nestas férias...
Sinto-me bem nos teus braços quase enrolada nas tuas pernas... O tempo está contra mim, sempre esteve, mas isso agora não me interessa; o que de facto importa é que enquanto o tempo está a passar EU ESTOU AQUI CONTIGO.
Passei todos estes dias a idealizar como seria e o que eu faria e diria quando estivessemos frente a frente... Passei a sentir saudades, ansia...
Por fim entrego os pontos, abraçada a ti, na tua Honda (que espero um dia vir a ser minha), e declaro:
- Senti saudades tuas..
És um mundo à parte deste meu mundo onde me meti algures no desespero, mas como Deus escreve MUITO certo por linhas demasiado tortas, sei que os nossos caminhos se cruzaram por sua intervenção, talvez o tal dito "acaso"...
Bebo as tuas palavras como se fossem o elixir da vida e ouço o teu olhar como se de uma melodia de Orfeu se tratasse... E sei que tudo está no sitio certo, na ordem correcta, exactamente como deveria ser.
Tenho saudades de fazer amor contigo...

Ré nas tuas mãos (Desabafo de uma condenada)

Por vezes atrevo-me a olhar mais longe, mais fundo, e sempre que me atrevo a ser assim vejo coisas que nem sequer quero notar. Por exemplo: Já notei há uns meses atrás que na tua lista de prioridades estou num lugar não muito privilegiado, em oposição àquele que tu ocupas na minha. Também tenho vindo a reparar que tenho perdido muito tempo a pensar em NÓS quando tu cada vez mais pensas em TI...
Acusas-me de ser e fazer e, por muito que me custe tentar, vou tentando, mas, por muito que tento não te agradam as minhas decisões, as minhas atitudes, os meus sonhos... Porra! Será que eu estou errada em querer mais do que isto e não me conformar com a vidinha que tenho?

21-Junho-2005
8:27 Pm

(Lei d)A gravidade (do assunto)

Sinto-me quase pronta para mais uma aventura. Ir de novo à descoberta, sem ter medo de perder o que já conquistei. Sei que não entenderias a minha quase fuga. Mas depois, quando voltasse aos teus braços terias a certeza de todo o meu amor.
Sei que por vezes fazemos planos de coisas que jamais se realizarão e, por isso, hoje, abrindo um novo capítulo de vida, decido não mais fazer planos que nunca terei coragem ou vontade de realizar.
Abro e faço as malas que, debaixo da tu cama foram ganhando pó e perdendo importância. Devagar, porque é assim que quero centrar-me no que faço: devagar, com muita calma e muito poderadamente para depois não me arrepender.
Dando uma olhadela no nosso passado apercebo-me que nem tudo foi em vão. Souberam bem algumas demoras e esperas, algumas surpresas e algumas piadas. Souberam bem muitos beijos e alguns por-do-sol, muitas luas e manhãs do teu lado, muitas palavras ditas na hora certa e muitos gestos que já se começam a dissipar na minha memória. Restam-me ainda demasiados dissabores e esperas prolongadas e dolorosas na memória afectiva, muitos actos e palavras agressivas ditas na hora errada (se é que existem horas certas para isso)... Muitos espinhos de ti e dos outros a quem tu permitias, por os tomares como amigos, falar daquela que eu fui para ti...
Amei-te todos aqueles dias, mesmo nos dias de tortura, mesmo nos dias de chuva, mesmo nos dias de sol, muito mais ainda nos dias de solidão, um pouco menos nos dias de discussão garantida e nos de esperas prolongadas, mas, feitas as contas, suponho que o meu amor por ti ainda tenha algum saldo positivo.
Nem sempre te amei de forma desigual; lembro-me vagamente que houve uma altura em que te amava como toda a dor que em mim existia, durante todo o dia, dias a fio, até começar a perder a confiança em ti. Aliás (!) "até perder a confiança em ti".
Nem sempre a culpa foi tua e nem sempre a culpa foi minha, foi também daqueles a quem tu permitias entrada livre na nossa relação, uma relação que, por a mim também dizer respeito, fazia parte da minha vida particular e que, por isso mesmo, não podia sob nenhuma circunstância ser violada e invadida da maneira que foi.
Vou fazendo as malas à medida que penso no nosso projecto falido, relação fracassada desde o ponto de partida. As imagens surgem de forma aleatória e a nossa história vai-me passando em filme pela mente em sequências ilógicas de prolepses e analepses, como se alguém ainda estivesse a encaixar os frames para fazer desta uma história menos falhada e mais bonita sem ter muito êxito na operação. De vez em quando uma lágrima ainda ameaça, mas não corre, não as deixo cair, não me parece que alguma vez tu tenhas valido uma só que fosse de todas as que eu já, por ti e por tua causa, chorei. Em vez disso concentro-me em dobrar a roupa da melhor maneira para que caiba direitinha dentro da mala, sem que sobre espaço para guardar as recordações que de ti e de nós não quero, nem preciso manter.
Está na hora...
Abro a porta e olho para atrás para ver se não deixo nada que seja meu e só meu, adquirido mesmo antes de te conhecer.
Fecho a porta, deixando atrás de mim tudo o que um dia foi nosso sem esperar voltar.
Deixo a cama a arrefecer do nosso amor que, num dia qualquer já perdido nos meandros da minha mente, inundou o mundo que conseguimos erguer à nossa volta, mas que ruiu por falta de paciência, entendimento e carinho.
Corre-me uma lágrima até baixo sem que eu tenha sequer vontade de a impedir, mas essa é apenas a lei da gravidade...

31-Maio-2005
2:26 Am

sexta-feira, agosto 04, 2006

Refugio

Tenho nas mãos o cheiro do dettol... De cada vez que as elevo até a cara sinto o TEU cheiro e a minha memória olfactiva traz-te de volta a mim...
És o meu refugio, mais tipo uma amizade com alguns direitos extra, mas tá-se bem.
Faço de um tudo para disfarçar o sorriso quando te vejo. Sei que é escusado; tu ja me leste desde a porta de entrada, mas eu recuso-me a dar-te a carta de boas-vindas assim logo de rajada; entrego-ta depois, quando estivermos a sós.
Fugimos do mundo para nos refugiar algures na praia de Albufeira, um pouco longe, mas não muito, e encontramos as palavras que me fizeram falta nestas férias... Sinto-me bem nos teus braços quase enrolada nas tuas pernas... O tempo está contra mim, sempre esteve, mas isso agora não me interessa; o que de facto importa é que enquanto o tempo está a passar EU ESTOU AQUI CONTIGO.
Passei todos estes dias a idealizar como seria e o que eu faria e diria quando estivessemos frente a frente... Passei a sentir saudades, ansia...
Por fim entrego os pontos, abraçada a ti, na tua Honda (que espero um dia vir a ser minha), e declaro:
- Senti saudades tuas..
És um mundo à parte deste meu mundo onde me meti algures no desespero, mas como Deus escreve MUITO certo por linhas demasiado tortas, sei que os nossos caminhos se cruzaram por sua intervenção, talvez o tal dito "acaso"...
Bebo as tuas palavras como se fossem o elixir da vida e ouço o teu olhar como se de uma melodia de Orfeu se tratasse...

quarta-feira, agosto 02, 2006

Caderninho de anotações

O meu coração é uma corda bamba cheia de caderninhos de anotações prestes e disponiveis para cair nas mãos de quem a minha vida so quer vasculhar...
Nesses caderninhos estão todos os meus segredos guardados sem nenhuma chave ou palavra passe.

German Lopes

Todavia aqui estoy, haciendo lo que tu, un dia me enseñaste a hacer. Cada dia sintiendo más la falta que me haces. Más hoy que ayer, más amañana que hoy, pero sé que de nada me vale enviarte una mensegen porque talvez ni la llegues a leer y mismo que lo hagas no me la vas a responder...
De momento já casi nada me és nuevo y todo tiene el mismo olor que ya no aguanto...
Hace unos dias vi el mail que me mandaste y vi tu fotolog... Li tu blog, hice una série de cosas que los demais tambien debrán haver hecho y fué eso lo que me desperto la falta que de ti siento...
Suponho que ainda estejas magoado e que de facto nunca vás ler este post, mesmo assim tenho vontade de extravasar o desejo de te falar e por isso tomo a liberdade que é minha para escrever no meu blog sobre o que eu quiser e me apetecer sem que, por o fazer, ter que enfrentar um série de perguntas desagradáveis e embaraçosas para as quais eu não tenho nem quero procurar respostas igualmente embaraçosas e complicadas. Apenas senti a a necessidade de escrever sobre ti, como se soprasse ao vento uma espécie de confissão para que ele ta entregasse directamente ao ouvido apenas para eu não ter de passar por aquilo que não quero. Não quero pensar se resulta ou não, quero apenas dizer que de verdade sinto saudades tuas e que, de vez em quando, olho para a lista de contactos do meu telemóvel e desejo ter força para te ligar e que tu me atendas, mas sei que não sou capaz e por isso mesmo já nem arrisco. Assumi o meu erro e acho que já paguei por isso, mas a decisão de terminar com uma amizade como a nossa foi tua e por isso, como todo o orgulho que eu tenho de ser quem sou e como sou, não vou ser eu que vou dar o braço a torcer. Lamento meu querido, mas as saudades que de ti sinto não são assim tão fortes, enfraqueceram no preciso momento em que vi que para ti era bem mais importante uma pessoa que acabaras de conhecer do que eu, a amiga de todos os tempos que tanto TU dizias ser a tua Alma-gémea. A partir desse dia esquecer-te foi fácil e viver sem ti revelou-se ser possivel e até mais agradável, sem as tuas crises de identidade e personalidade confusa por perto, para me desestabilizar o sistema nervoso...
Te quice mucho,en tiempos passados, ahora solo te deseo lo mejor a la distancia de un país entero entre nosotros e que logres todo lo que idealisate para tu vida. Un besote. Te me cuidas!

segunda-feira, julho 31, 2006

Little girl's eyes

estou a ouvir lenny! :)
ganda som!
lembro-me de tudo... Tinha 16 aninhos e muito inocencia...

All I have
And all I do
Cannot compare to the love of you
You make me feel alive
You are my highest high
All I can do Is smile
When I look in my little girl's eyes
When I look in my little girl's eyes...
You're my star
And when I'm far
You're not alone
'Cause you're heart's my home
You are my biggest prize
So beautiful and so wise
I can see the woman from within my child
When I look in my little girl's eyes
When I look in my little girl's eyes...
You make me feel alive
And you are my highest high
All I want to do when I come into the room is see her smile
When I look in my little girl's eyes
When I look in my little girl's eyes...

sexta-feira, maio 26, 2006

Chamada telefónica

Quero escrever coisas bonitas mas tenho medo do que me posssa sair...
Parece que tenho alguém a vigiar-me as minhas letras...

Passas o dia inteiro a passear-te na minha mente, desta vez é verdade! Desde que saiste daqui na outra noite eu fiquei com o gosto dos teus lábios marcados nos meus.
A primeira vez que te vi estavas rodeado pelos teus amigos num ambiente de pura brincadeira, reparei que os teus olhos brilhavam muito. Foi esse brilho que me encantou, foi por isso que meti conversa contigo. foi esse brilho que eu vi hoje de tarde na tua casa e foi por isso que retribuí o beijo curto e molhado que me deste com um ainda maior e mais forte, bem mais emotivo e muito menos timido que o teu. sei porque te retraiste tanto antes de o fazer e sei também que tinhas muita vontade de o fazer antes.
Não! De forma absolutamente nenhuma estou apaixonada por ti, assim como sei que tu também não estás por mim. Retribuí o teu beijo porque... Nem eu sei bem porquê! Mas sei que gostei e que não tenho remorsos de o ter feito porque não tenho ninguém que mereça a minha longa e desesperada espera. Mas imagino o que lhe deve ter doído a história do pão!
Queria que viesses cá hoje... Vieste ontem e anteontem... Eu avisei-te que ia ficar mal habituada... Anda! Só queria voltar a repetir as nossas conversas longas na beira da cama assassina do meu quarto à luz daquela meia lua vermelha, quando toda a gente pensava que nós estavamos a transar... Tudo o que eles ouviam eram as nossas vozes e risos e pequenos intervalos de silêncio que era quando o assunto era conversado apenas através do olhar...
O telefone está mudo enquanto eu espero por uma mensagem tua... Há quanto tempo não me sentia assim...! É refrescante saber que ainda posso começar de novo e dar ao meu coração um novo ritmo de batimentos... É bom estar aqui, a salvo de quem muito mal me fez e agora (já um pouco tarde) quer recuperar-me porque subitamente se lembrou que afinal me ama...
O telemóvel toca e eu corro pra ele... Não és tu... Bem, vou atender.

segunda-feira, maio 22, 2006

Por um fio

Enquanto me afastava lembrei-me de uma frase do Pedro Paixão "A dor afasta a dor" e eu experimentava isso mesmo cravando as unhas na palma da mão agarrada ao volante...

Somos só tu e eu, meu querido, meu bem mais precioso que eu tinha até há uns meses atrás, amor da minha vida e luz em todo o caminho.
Fizeste-te tarde e vieste até mim aquando da minha partida... Partiram-se todos os fios que nos uniram tão intensamente e que por muito pouco tempo abrigaram e engendraram uma nova vida... E hoje estamos suspensos apenas por um fio muito fino que se prolonga para lá das fronteiras deste país estranho onde eu vim parar durante o meu sono da infância e te prende lá nas montanhas de uma tirana suiça que nela alberga ou albergou uma tal de uma alemã que "é magra e fode bem"...
Estás TU (!) suspenso por um fio extremamente fino enquanto perante os meus olhos se passeiam gatos maldosos ciosos e com muita mais garra que tu...
Tás em provação, em prova final... Para que aprendas a saber o que realmente queres.
Quero estar só e continuar só. Partilhar a cama de vez em quando com alguém que me pareça um pouco mais bonito à luz da discoteca e não ter que ser fiel a quem não me é. Não quero prestar contas a nenhum marmanjo que a mim não presta contas nenhumas porque diz que não se consegue envolver com uma miuda por muito tempo... DEIXA-ME RIR MUITO ALTO!!!!!!!!!
Quero gozar o tempo que contigo se perdeu.. O tempo que eu perdia de toda a vez que esperava por ti às mais de meias horas sentada no sofá de couro negro e frio da sala do apartamento dos teus pais.
Tenho dito e nada mais há por dizer!
Estás a ser tremendamente testado por mim, mesmo à distância, por isso vê lá se agora te decides a ser Homem e a agir de forma correctíssima comigo.
Um beijo

Levas as rosas que eu, enquanto fugia da moldura, dei aos pássaros os meus lindos olhos a beber....

domingo, maio 21, 2006

C. Força do hábito

Lol é a força do hábito... Não consigo parar de pensar em ti... Na primeira noite que fizemos amor, naquilo tudo que eu senti... O primeiro impacto de te ver nú sentado na minha cama mesmo à minha frente... Lembro-me de te ter achado hiperlindo e pensar em como foi que eu tinha conseguido a proeza de te levar para o meu ap para dormir comigo...Enfim! Acho que foi nessa mesma hora que me apaixonei...
Fazer amor contigo é como saltar de uma colina fazendo base jumping sem pára-quedas nem qualquer outro tipo de protecção para amparar a queda... ADORO! Tenho saudades de te levar para o meu apart sem que mais ninguém o soubesse e trancar-me no quarto!...
Disseste que me amavas e eu nunca quis acreditar. Acho que no fundo eu queria fugir da realidade triste da minha vida porque com ela eu já não me sentia satisfeita. Refugiei-me em ti e apaixonei-me por tudo ou quase tudo em ti... O teu corpo, os teus beijos, os teus lábios, a forma como me agarras e fazes amor comigo até doer e eu já não poder andar mais... Lol
Ai meu Deus! Eu vou pro inferno, mas pelo menos vou feliz... Adoro-te e não me interessa nada mais, mesmo que não me queiras ver mais, nem sequer falar não me importa! Sei que fomos felizes no pouco tempo que pudemos partilhar.
Lembro-me daquela noite que fui ter contigo ao jogral e ficamos a discutir a nossa vida e a minha partida à porta do café já muito depois dele ter fechado. Pegaste-me ao colo e eu nunca me senti assim tão bem, sabia que seria possivel ficar e esquecer o mundo inteiro, apenas ser tua permanecendo ali para quase sempre nos teus braços a sentir-me apaixonar...

terça-feira, maio 16, 2006

Lua negra

O dia termina...
É mais um dia que acaba sem ti…
È noite e a lua que brilha lá em cima traz-me recordações das noites que passamos juntos a explorar os meandros do amor que nos poderia unir no tempo enquanto o espaço nos mantém longe. Mais um dia termina e a sensação de vazio no peito prolonga-se porque eu sei que estás a quilómetros de mim nos braços de outro, que eu sei e tu também sabes, não te merece ter tão dele como tu és.
És simplesmente linda! O teu sorriso e as tuas pérolas negras enfeitiçaram-me.
Quero-te ter a todo o momento, quero te fazer vir nos meus braços, apertar-te e beijar-te, esmagar o meu corpo contra o teu e permanecer assim toda a noite até serem horas de eu sair de ti e entrar no mundo.
Os teus lábios tão bem desenhados, parecem feitos a pincel pela mão do mais delicado escultor. As tuas mãos pequenas e sábias que me fazem carícias à luz do luar… Tenho saudades!
“Volta pra mim!” Penso eu no descanso, enquanto ergo as mãos e escondo a cara de tanta vergonha por me sentir tão perdido sem ti, princesa. Escondo-me e minto, acreditando que um dia vais voltar a ser minha como foste naquelas noites em que tudo parecia encaixar na perfeição e não havia nada mais para além de nós no teu quarto, fechados à chave, enrolados um no outro. Quero-te tanto!

terça-feira, maio 02, 2006

Zona desconhecida

Já vou eu de novo no mesmo barco no que andei a semana passada. Desta prometo não naufragar... lol

...

Se ela diz é tudo o keu sei não dá pa andar mais sob a saia! Para mim procura não ver e tal só faaz com kel caia. Escuta bem nada passa num dia fala FIM mas com determinação. Estar só torna tudo mais fácil não é mais que ouvir meu coração!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, abril 13, 2006

Hp

"Pinturas da alma" um dia seleccionadas para uma breve exposição do que sentia enquanto na terra do nada-fazer tudo se voltava a repetir.
Foram lunchs, teriam sido breakfasts fast as a lightning...
Dissecaste os meus "passados recentes" e desnutriste as esperanças de sorrisos puros como flocos de neve impuros e improprios para c0nsumo, que do céu caiam a uns quilometros daqui, cubrindo a terra, as ervas, as estradas, as pontes e os rios por onde barcos não navegam, de puro chantilly...
Pintaste de mim um retrato, emolduraste-o no teu pensamento e penduraste-o na casa das máquinas que te bombeia sangue até todos os recantos desse corpo que toquei no silêncio de mim.. Sem eu o saber, namoraste-o escondido de ti, beijaste-o e amaste-o como me querias ter amado a mim (se tão só não tivesses tido o medo de o fazer na hora certa).
Thank you for doing that! É tudo o que te digo, na calada da noite dos meus pensamentos que me levam a paragens diferentes das que sonho quando ainda estou acordada no mundo dos não-mortos-mas-também-não-vivos onde me sento soturnamente, numa cadeira de três pernas, apenas para beber um café e falar sobre coisas banais como ir ao céu e voltar enquanto a chuva chove para cima.
Tenho saudades tuas! Penso eu, pensando também que nunca mais é hora de acordar e sair de mim para ir de encontro a mim através das gotículas de suor da minha primeira vez.
Só agora é que te delatas, ó pecador sem mácula de crime ou pecado condenável neste ou noutro mundo exequivel em outro ou mesmo até neste mesmo pensamento meu?
Um dia, (ainda me lembro) deste-me um beijo brisa-suave-e-quente-nos-lábios... Um beijo! Sem sombra de pecado, como os dos putos nas escolinhas quando ainda acham que o céu tem bolinhas de algodão nele retidas. You made my day, my hole week... I could even say: My entire month!
Tu exististe e hoje existes porque eu te penso, longe estás sempre... (com muita pena minha, diga-se de passagem...)
Sabes quem somos e quem teriamos sido, meu bem? Eu não...
Gostava agora de ir ao meu quarto e abrir o armário, tirar de lá as minhas asas, aquelas que tu uma noite me deste, limpar-lhes o pó, voltar a pô-las aqui, nas minhas costas, e sacudi-las tanto que me levassem até ti, mesmo que estivesses debruçado sobre um muro a pintar o meu retrato...
Tenho uma lágrima no canto do olho... (Oops! lá vai ela!)
Tantas letras te escrevi e quase todas as perdi, quis perdê-las, queimá-las na minha memória de ti, "recompor", como tu me escreveste numa daquelas tardes de longa conversa e declarações lidas e escritas que nós tivemos...
Quis-te tanto! Todos os dias te queria um pouco mais... Mas... à noite choveu e os relâmpagos soaram. Então acordei do nosso sonho e estremeci por ver que só em mim era real...
ThE eNd

Taking the facts

You come and go,
Like a river you flow.
I can't see you no more,
I can't see you throug a lense like I use to do before.

Post mortum, post me.

No longer part of me you have become,
No longer inside of me you have come.
Ride my deep blue horse to the white ocean,
Pray for me while I'm gone...

quinta-feira, março 09, 2006

A morte cheira a papel de parede queimado e incenso de baunilha

A morte tem um cheiro... Lembro-me que, quanto te foste embora, senti no ar um cheiro doce a baunilha...
Após estes anos tenho-te esquecido lentamente mas nunca o será por completo... Lembro-me do teu quarto vazio e do turbilhão de gente à volta. Foste embora durante o meu sono sem me dizer que ias e para onde ias sem mim, sem me levar pela mão... Perdi a confiança no que o escuro da noite reserva no seu regaço... Lembro-me de olhar o telefone cinzento, como os meus dias sempre foram, e esperar noticias animadoras, é claro que nunca viriam pois, por muito que o negasse eu SABIA no intimo que tu não voltarias a descer as escadas como uma majestade, como a rainha da casa que eras, como a dona do meu carinho que sem nada pedir te entreguei logo que te conheci... Foste a luz dos dias que conheci com muito mais brilho que noutro sitio qualquer irei algum dia conhecer, viver, desejar... Terás sempre lugar muito especial no fundo da minha memória, mesmo quando não me lembro da tua breve e extinta existência na minha vida... Só quero que saibas que foste tudo no meio do tudo que um dia, por tua partida fomos obrigadas a deixar para atrás... Ao nos faltares, faltou-nos também as forças nas pernas para andar, faltou-nos TU.... Da janela do quarto vejo a sirene a rodar e a ambulância a levar-te para onde eu nunca sei... Um dia vou voltar e visitar a tua campa... Un Beso ENORME mami Molly! Te quiero como la abuela que no conoci

quinta-feira, março 02, 2006

Olvídalo

Olvida mi direccion. Para que no te acuerdes de tocar me a la puerta.
Olvida mi numero para que no te arriesgues a llamar sin respuesta.
Olvida mi cara para que no la reconozcas entre la multitud.
Olvídalo todo, ya.
Olvida mi vida y todo lo que ella te diga para que la tuya no se vuelva vacía.
Olvida el sabor de mis besos, dejarás de tener sed.
Para que no te sientas desnudo, olvida el toque de mi piel.
Olvídalo todo ya. Para que no te duela la dulce recordacion del amor que te di y que tu tanto rechasaste..

quarta-feira, março 01, 2006

Fantasia

Abro a porta e vejo-te na cama a dormir como um anjo de luz que me caiu do céu só para me lembrar todos os dias que há um sol maravilhoso a brilhar no céu e o teu ainda mais maravilhoso sorriso largo todos os minutos e segundos mesmo quando não cá estás... Amo-te e não me canso de to dizer mesmo só com um sorriso quando sei que pensas "Amo-te" eu respondo-te "Eu também"... Adoro o sabor dos teus beijos!...
Não resisto a deitar-me do teu lado e acompanhar-te na incursão à terra dos sonhos por onde vagueias nesse sono tão de mim distante.. Sinto o calor do teu corpo e isso só torna a cama ainda maia apetecível, lá fora chove o o vento sopra meio zangado... Cá dentro está tudo o que eu preciso, no social life, no money, just you... Quero ficar assim por muito tempo! Sentes o meu corpo frio, quebrando o calor do teu viras-te e abraças-me para me aquecer... Deito a cabeça no teu peito e tudo parece perfeito, aos poucos não resisto em atiçar-te um pouco. Sei que gostas pela forma como a tua respiração se vai tornando cada vez mais forte, por isso continuo até que me dispas.. E defacto despes com os dentes puxas a camisola e descodificas o soutien encostas-me à cama e tocas abusivamente tudo o que é teu. Sinto-me quase presa, quase abusada e isso só mais dá mais tesão! Enlouqueço aos poucos com os círculos molhados da tua língua no meu corpo, mordes-me e eu mordo-me também para não gemer mais alto do que posso. Lá em baixo ouve-se tudo, do outro lado a velha deve estar a pensar " No meu tempo não era assim!" Seria no celeiro, talvez? A cama bate com força na parede e eu ouço-te quase, quase, a vir, apertas-me com força enquanto a minha menina se retrai e suga-te um pouco mais dentro, um pouco mais fundo. Dói-me, mas sabe tão bem!... Não saias de mim, fica um pouco mais cá dentro, prolonga este prazer que me faz esquecer os limites da decência-indecência e prova uma vez mais que há muito se perdeu a tão aclamada inocência... Por fim só resta o teu grito e as unhas cravadas na pele a respiração ofegante!.. Tenho um lágrima no canto do olho... hoje aprendi o que é fazer amor, nunca pensei que fosse tão lindo! Amo-te cada vez mais... Sou tua como de mais ninguém fui e tu soltas um sorriso meio tímido que completa a minha felicidade...
Sais da cama com ar de quem ainda precisa mais tempo out, o vapor da água quente no duche queima enquanto esquecemos que a campainha tocou e que o teu telemóvel ainda agora apitou furioso com mais uma mensagem e, no entretanto, o mundo lá fora parou enquanto o amor volta a dar-se a conhecer...

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Passados recentes

Um dia, ao parar na leitura de mim, falaste nos meus passados recentes...Disseste que os tinha... De facto, talvez os tivesse, mas não menos que tu, meu querido pecado não cometido. Foste para mim um raio de luz na penumbra a que alguém relegou os meus dias repentinamente esvaziados de toda e qualquer emoção... Foste Luz e Água sem conta para pagar... sem pressas, sempre depressa a correr em contra-relógio... Recordo o doce tremer do telemóvel na ânsia das tuas respostas... Recordo todos os ais suspirados e tudo o que estava a sentir... Sim, foste apenas mais uma história... Assim quisemos os dois, assim foi melhor.. Esqueci-me de me lembrar de alguém mais na caminhada que fiz em tua direcção... Perdemos a voz do medo e vergonha por entre dúvidas em nada razoáveis perdi a voz de tanto querer gritar e aguentar cada grito, cada gemido perdido no seio da minha garganta... Desejei estar na vez de outrem e por mim, mea culpa, mea dignissima culpa, (!) outro alguém deixou de existir.. Tinhas dúvidas de muita coisa e eu também... tinha nós no cérebro que me tornavem irritada a todas as palavras que ouvia que não fossem de ti... Foste tu quem me deu alento nas noites verdes maduras do verão da nova primavera que a minha vida atravessava... foste luz, anjo e colo que não tive... Um beijo de BoaNoite porque bem mereces... Eu vou recompor o que o tempo me fez tentar esquecer, porque afinal o que eu queria não era o que queria...

Sorry

Sem saber bem o que dizer, tomo o controle do teclado e começo a digitar as letras desta minha redenção.
Falham-me as palavras que preciso ter coragem assumir para te dizer algo que deveria ter sido evitado.
Dói-me pensar que te magoei por culpa de outrem que não tu, minha luz, meu donuts iluminado, caramelizado, cheio de açúcar e calorias a mais que alimentam este sentimento que mesmo beyond borders não sai de mim, não quer sair, pura e simplesmente se recusa terminantemente a sair de mim e me abandonar.
Custa-me pensar que te causei dor sem que o merecesses. Sem que tivesses culpas eu apontei-te o dedo à cabeça e dei-te a sentença...
Ontem revirei a casa do avesso, gritei de raiva de fúria, de dor, de histerismo, de angústia e desespero por achar que me tinhas feito novamente palhaça na minha própria linha da vida. Por acreditar que todos os meus medos tinham fundamento e que, mais uma vez, me tinhas desapontado. Mas desta era bem mais grave, bem mais sério..tinhas praticado em mim o jogo da traição... Gritei até as cordas me doerem, arranquei lençois, parti tudo o que havia nas mesas, pontapeei a porta até a esburacar... Perdi o senso do barulho... Mas afinal era eu que tinha procedido mal...
E agora???? Não sei o que te dizer/ escrever para te fazer entender que me dói a dor que te provoquei injustamente, que estou arrependida. Por isso peço-LHE àquELE de quem conheço a misericórdia e bondade sem limites, àquELE que em primeiro lugar perdoou a todos nós, àquELE que proprocionou o nosso encontro, que faça com o meu grito interno de desculpas chegue até ti, até ao mais fundo da tua alma e sintas, como quem de facto SABE, que é sincero este pedido de perdão..

terça-feira, fevereiro 21, 2006

U make me feel so good!

É no peito que o sinto quando me fecho entre as quatro paredes que me fecham do mundo mas que me trazem as memórias de uma presença que sinto ausente. E essa tua presença faz-se sentir em tantas pequenas coisas que ainda me recordo. Não como me dizes. De acordo com o que me lembro, o teu sorriso foi o 1º elemento que me despoletou a atenção para a beleza do teu rosto. Não foi um pequeno piercing-ervilha o que me chamou. Foi o teu sorriso quando te via e o teu olhar me passava qual milésimo cliente que me fazia sentir dentro de mim o desejo para algo mais. O teu sorriso com que sem um unico som me dizias tão claramente que me amavas. O teu sorriso que me completava quando via o mundo mais cinzento. O teu sorriso no qual podia ver após a discussão que me tinhas perdoado. Por isso kanuka, o teu sorriso nunca será "só o sorriso" pois nele vejo tudo o que és e tu o que me fazes sentir. Sei que sou complicado pekena e gostava de não o ser, mas não sei o que fazer em relação a isso.Sei também pequena, que te AMO e que o que fiz antes de vir, me custou muito a fazer e só o fiz porque tal como te disse, não me sinto no direito de prender ninguém. Sei que voltarei, a minha vida não está aqui. Peço durante a noite para que não me esqueças e no fundo tenho esperença de que tal não aconteça. Por isso fiz o que fiz. Porque no fundo sentia-me seguro. Nada mais pequena, nada mais.Um abraço enorme quente e apertado

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Miss You

Tenho saudades tuas… Tenho saudades do teu hálito a café, do teu corpo enorme junto ao meu num doce e terno abraço… Quero-te! Adoro-te! À distância, meu bem… Dantes costumava fechar os olhos e podia ouvir a tua voz ao meu lado, parecia que estavas mesmo ali, à mão de tocar…Agora abro e fecho os olhos de chocolate que um dia beijaste num delicioso beijo de cura num incessante pisca-pisca quase natalício e tu lá não estás… Já não ouço a tua voz deste lado, apenas do outro lado da linha, em breves telefonemas intercortados pela falta de saldo… Do outro lado da linha imagino-te meio escondido num qualquer recanto desse hotel pelo qual de mim fugiste e a mim tiraste a alegria dos dias ensolarados mesmo debaixo da mais forte chuvada…
Foste embora e não vi o que levaste na mala, mas sei que nela levas o recuerdo do meu carinho desmedido, do meu dar-me a ti mais profundo que alguém conheceu… e não me levas a mim, pelo menos por agora… “Tenho saudades”, costumava dizer e sentir de cada vez que te ias embora mesmo que fosse por uma muito curta hora e meia, apenas para ir almoçar ou jantar… Ficava a olhar o carro com um vazio no coração… Nunca entendeste o porquê dos meus medos, nem porque queria tanto estar contigo todos os dias, a todas as horas… Querias sempre escapar-me por entre os dedos, fugir para esses teus cafés banais, onde banalmente falavas com gente banal sobre a banalidade do nada que tanto de mim querias esconder… Tinhas medo de quê, mesmo?... Já não me quero lembrar desses episódios da nossa novela… Quero-te! Sempre, a todas as horas, sejam elas vagas ou não, esteja acordada ou a dormir…Quero-te! Quase tanto como aprendi a querer-me a mim no after you...

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

taradices - Resoluções de fim de ano 8 de Dezembro de 2005

Pensei em lembrar-me e relembrar-te um pouco mais do que se passou naquela noite fim de dia... Eu tinha planos... Tinha a bata pronta a sair do saco pra ser usada sobre a minha pele morena desnuda... Foi pena que ela tenha por lá permanecido a noite toda e que essa tenha sido a ultima noite que passariamos juntos se não tivesses tido fome..
"A diferença", meu bem era que juntos dormiamos muito depois de estar na cama há já muito tempo e, on top of that, teriamos dormido com menos roupa e bem mais quentes (o calor humano faz maravilhas!)..
Só quero deixar um lembrete: não me tens. Tal como tanto me afastaste de ti tens-me agora asssim; longe. Não sou tua, não acredito em relações que iniciam e duram à distância, por enquanto não há mais ninguém e por enquanto não vai haver, acredito que confies nas minhas palavras, mas se não confiares lembra-te de não me confundir com uma certa magricela que durante muito mais tempo que eu preencheu os teus ideias de mulher e sonhos de vida e amor!... Não! Eu não sou "a menina", eu não tenho 18 frescos, mas sim uns fartos 23 a chegar a 24.. Rodei muito na estrada da vida, mas não foi da mesma forma que ela... Por isso lembra-te de não te lembrar dela quando me castigas pelos erros que ELA cometeu.
Quando nos conhecemos era tudo "Sade ao som", era tudo muito bom, a quimica falava, aliás gritava, demasiado alto para que a pudessemos ignorar.. No fim de contas já nem sei se foi bom ou mau, sei que doeu muito mais do que eu quero voltar a sentir, por isso tenho medo e estou-me nas tintas se não entendes! Estou farta de dar sem receber! Estou farta de me sentir usada e de me lembrar das putas das conversas que com ela tinhas nas minhas costas e do maldito caf4é que te apanhei a tomar escondido no pior sitio de todos, nem mentir direito sabes, passado um semana já te estavas a descair à mesa do bombar... Porra! Não sabes que isso dói? Antes de ir, justamente quando eu achava que tudo estava bem ou ia ficar bem rapidamente tu dás-me aquele chuto na bunda" indecente e nem foste capaz de te explicar como deve ser.. Trocaste-me pelos teus amigos e agora queres voltar... Sabes o que eu acho, sabes o que eu te digo?... Tenho feridas que têm que sarar antes de me voltar e meter numa merda dessas.. Desculpa dizê-lo asssim, cobardemente, mas acho que te estou a pagar na mesma moeda. Por isso acho que tenho direito a encantar-me por alguém, tenho direito a querer viver um novo caso, tenho direitos! Sabes?! EU TAMBEM SOU UM SER HUMANO!... No entanto eu fico por cá à espera, pra te mostrar que eu não sou a magricela e que tudo aquilo que te mostrei e dei era real, não sou uma "boneca"...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Música de Filme

Dentro de mim Por dentro de mim
É pena quase não poder ficar
És quente quando a luz te traz
Quase te vi amor
Quase nasci sem ti
Quase morri
Dentro de mim
Ficas dentro de mim
Por dentro de mim
Estás dentro de mim
Silêncio.Lua.Casa.Chão
És sitio onde as mãos se dão
Quase larguei a dôr
Quase perdi
Quase morri
Dentro de mim
Estás dentro de mim
Por dentro de mim
Ficas dentro de mim
Sempre só mais um homem Mais humano Mais um fraco.. Sempre..
Só mais um braço Mais um corpo Mais um grito Sempre..
Dança em mim! Mundo, vida e fim! Dorme aqui Dentro de mim..
É pena quase não poder ficar
No sítio onde as mãos se dão
Quase fugi amor
Quase não vi
Vamos embora daqui
Para dentro de mim

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Toranja, a inspiração - Segundo

Dentro de mim, ficas dentro de mim, por dentro de mim... Há vidro na chão, há folhas no chão, há livros no chão...
Por seres tu, por ser de ti, quase me perdi por dentro de mim, ficas dentro de mim, ficas dentro de mim... Quase te vi amor, quase desapareci, quase te quis bem dentro de mim... lutamos em vão contra esse amor, por seres tu, por seres luz, ficas e vives bem dentro de mim... Por ser pra ti a luz que vem de fora aquece o chão...
Por seres do céu, quase morri perto de ti, por dentro de mim, longe de mim.... Silêncio, lua, casa, chão...

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

www.provaoral.blogspot.com - Tema livre

Uff!... Xeguei!demorei um coto para cá xegar porque, apesar de ouvir o programa sou tão despistada k ainda não sabia o "caminho" para o blog.
Adivinhem um coisa... O tema de hoje é... LIVRE!
Muito bem, o tema sobre o qual quero falar um pouco é o de ontem, sim eu sei...estou 24 h atrasada... Ontem estava sentada no meu carro a gastar-lhe a bateria enquanto ouvia o programa e a responder às perguntas que faziam no ar aos ouvintes..
Mas bem!.. Sim, eu danço. Gosto muito de dançar e tal como um outro blogger dizia ontem: não acho k haja quem não goste, há sim, gente que tem muita vergonha de "dançar mal" se é que isso existe. Não acho que haja quem dance mal, acho k há gente com mais ou menos capacidade de se deixar levar pela música, apenas isso. Quanto à tecnica...Isso já é outra coisa! Pode haver muita técnica, mas se não se gostar, a coisa não dança..Ontem perguntavam a uma miúda(15 anos)se ela seduzia a dançar.. Eu sim! (23a) definitivamente uso a dança para seduzir muitas vezes, acho que dançar é como fazer amor: tem que ser feito com muito prazer sem pressas, sem tentar imitar o outro...
Bem, agora vou pro meu curso, mas primeiro vou editar o meu blog (www.macaquinha.blogspot.com) k ando muito esquecida...logo às seis vou ouvir o programa..
Desde Espinho deixo-vos uma grande BEIJOCA, Keep up the good work!

terça-feira, janeiro 31, 2006

Passados recentes, Breve anotação

Para o Pedro:
Sinto o cheiro do teu perfume no ar... mas sei que se olhar em volta tu não vais lá estar, então continuo agarrada às palavras que te dedico..
Tenho saudades dos nossos almoços, depois do quase encontro harmonioso dos nossos lábios não nos voltámos a ver... Queria estar agora longe daqui, em qualquer sitio contigo...

Carta

Não pensava encontrar um carta dirigida a mim tão pouco a mim dirigida, se me faço entender... Afinal é só o sorriso de que as palavras falam... De ti não esqueci grande porção das coisas, embora já tenha feito essa tentiva.
Continuo aki onde me deixaste mais ou menos na mesma, com uma porção de coisas e gentes novas a mais que antes, que no entretanto da tua estadia eu fui conhecendo... è verdade que dizem que longe da vista longe do coração, mas se assim é porque então me dói de vez em quando?
Com toda a certeza, quando voltes já nada será como dantes... O mundo evolui, my friend.
Uma vez disseste k eu tinha ganho vida social after us breaking, é verdade, mas não menos verdade é k se dantes eu não a tinha era apenas pk te achava muito mais interessante do k ir tomar café e dançar até rebentar numa qualquer discoteca do porto no centro de olhares atentos, indiscretos e famintos de alguns homens... (A sensação voltou...)
Todos os dias reencontro um pouco de mim na constante luta do dia a dia.
Tenho medos como dantes, mas já não lhes dou demasiada importancia.
Quando disse que conheci gente refiro-me a muita gente, amigos e amigas em muitos lugares, brasileiros até! (...)
Falas dos teus amigos e do banal k voces falavam, falas de almofadas e carinhos e lágrimas numa carta que a mim deveria dizer um pouco mais do que uma mera recordação do meu sorriso, que após tanto tempo afinal não conheces de cor... Conheço as tuas curvas, o teu umbigo fazedor de camisolas, o teu rabo cheio de pequeninos pêlos, os pêlos encravados das tuas pernas... sei quase exactamente onde eles se plantam... sei descer e escalar as tuas costas mesmo de olhos fechados, sei de cor os teus sorrisos e todas ou quase todas as nuances da tua voz, desde k te levantas até k t deitas... Mas tu apenas referes o meu sorriso... Sempre soube que te amava muito, nunca pensei que fosse assim tão atentamente, nem mais do que tu...
Achas justo teres partido o meu coração antes da tua partida?... Preferiste ir embora sem deixar namorada para atrás... Porquê? Acaso tiveste medo de voltar e ela não estar nas mesmas condições, no exacto sitio onde a deixaste, com exactamente os mesmos sentimentos que sentia?... Perdeste então a noção exacta do que tanto te demostrei sentir, do que tanto todos os dias te quis dar e tu aos poucos foste recusando-te a receber..
Foste embora e eu fiquei.. A vida para nós já não será a mesma, é claro...
Depois daquele dia (quinta feira se bem me lembro) não nos voltamos a beijar, acho até que nesse dia nos beijamos a ultima vez um pouco antes de eu ter adormecido para tu ires de encontro ao teu pakito e voltares a mim "com fome"(?)(acho mais que foi com as ideias trocadas por um qualquer verme que sempre esteve antes de mim na lista das tuas prioridades..), após isso "esqueci" o teu número de telemóvel e a direcção das tuas moradas, por mim até podias ter ido dormir e fazer o k fosse com outra qualquer, onde quer que fosse, mesmo que esse sitio fosse a cama que tantas vezes partilhamos na fúria dos nossos corpos cobertos de suor, carregados de desejo na perfeita união dos teus gemidos e dos meus uivos (... lembras-te?) em tantas posições que sempre só me foi possivel imaginar no "before you", eu já não queria saber que tipo de dor me tinhas inflingido, nem quanta, apenas queria livrar-me dela o mais rápido possivel e a única forma era esquecer que tudo o k tu significas e és tinha alguma vez existido na minha vida. Ergui muros para me defender de novas possiveis investidas de gente k, tal como tu, num futuro incerto, pudesse fazer ou ter feito parte da minha vida nas mesmas medidas que tu..
No fundo acho que só quero mesmo dizer que me sinto alvo de uma tremenda injustiça por ti cometida (deixas-me e esperas que fique como uma donzela, muito tranquila e serena à espera que tu, o meu principe encantado, que agora é mais sapo enfeitiçado, volte!) Também quero dizer que tenho saudades, mas as nossas coisas só se vão resolver quando cá estiveres, quando estivermos a falar olhos nos olhos.. Beijo

sexta-feira, janeiro 20, 2006

A new me

Descobri um novo eu capaz de acordar sozinha de manhã... Foste embora de malas feitas e deixaste-me à deriva sozinha a braços com esta dor que de tantas outras vezes conheci... Agora voltas cheio de promessa e pedidos de promessas esperando que eu as cumpra... Custou muito por todo esse tão pouco tempo superar a vontade de te ligar, de te mandar pelo menos um sms, mesmo que não houvesse resposta, mesmo que não me atendesses e até rejeitasses a minha, de curta distância, chamada... Aguentei muito bem a vontade de passar à tua porta apenas para te saber um coto mais perto.. Custou, mas consegui...
Saiste da minha com um breve e curto "qual é a diferença?" mal interpretado, que doeu e teria doído à mesma se tivesse sido ouvido conforme foi dito...
Acordo de manhã e sei que não vais ser tu a lá estar durante todo esse dia e depois de mais algum tempo acordada sei que também não vais estar muitos dias após este ou esse... Já não sei o que sinto, acho que começo a concordar com o ditado "longe da vista, longe do coração"...
Conheço uma nova realidade...aquela que é feita sem ti. Acho que me estou a habituar muito bem..
Um beijo, daqueles; dos nossos.. Com saudade e nostalgia

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Do fundo de um poço

Do fundo de um poço eu falo.
Do fundo do poço eu peço.
No fundo deste poço eu vivo num fosso com este colosso tédio que se ergue perante mim como se fosse um prédio.
Neste poço não há água nem aranhas mas há medos.
Neste poço não há chão, mas um tecto que me impede de sair.
Neste poço estou só, mas ouço vozes constantemente.
Neste poço não há janelas, mas sente-se bem a corrente de ar.
Neste poço não há portas, mas daqui já saiu muita gente.
Este poço não é morgue, mas cheira a podridão.
Este poço não existe, mas todos nele entram pelo menos uma vez na vida.
Deste poço se sente e ouve o medo a falar como gente; parece o bicho papão "Mamá tenho medo!"
No fundo do poço eu estou com as unhas sujas de tanto coçar a lucidez dos amargos dias que se foram no limiar da minha paciencia que já há muito, mesmo antes de saber, a perdi..
Neste poço estou sentada no sujo da humanidade. Daqui de onde estou não vejo ninguém e ninguém me vê a mim. Daqui ninguém me salva, ninguém me pode salvar. Daqui alguém me ouve, mas alguém também me tenta calar.. Tenho medo... está escuro e a senhora Aranha-feia veio pra me visitar...
"Mamá onde estás?"

Correio electrónico

Não sei se tens acesso à net, mas de toda forma espero k um dia leias isto..
Tenho saudades tuas... as coisas por aqui ficaram de uma forma e agora estão a mudar...
Desde que foste embora tenho feito tudo para não me lembrar que estás tão longe, mas tenho medo que seja desta forma que nos acabemos por distanciar de vez... Conheci gente diferente e tenho medo que novas amizades nos separem...
No fundo eu gosto de ti, mas foste tu quem quis terminar e deixar-me aqui sozinha mesmo sabendo que me deixavas livre e que tão cedo não voltarias... E no entretanto tudo, ou pelo menos, muita coisa pode acontecer...
Eu disse k esperava, mas a cada dia k passa mais sinto a distancia entre nós a crescer e mais sei que tudo depressa se dissipa no tempo...
Não me tens telefonado, não tens enviado sms... às vezes nem um toque...
Não sei...
No fundo não estou insegura porque, com isto tudo voltei a reaprender que o tempo tudo cura, seja mais ou menos depressa e, como já disse, tenho conhecido gente que apenas numa sms me faz esquecer que existem problemas no mundo... Mas como eu já tinha dito antes: Tenho saudades tuas, não é assim tão facilmente que se esquece alguém com quem vivemos uma história como a nossa...
Por favor diz algo.
Beijocas doces desta que foi, enquanto tu assim o quiseste, a tua Kanuka... Fica bem

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Pinturas da alma, Quero-te

Tenho vergonha de mim própria perante os meus pensamentos, os meus actos... Quero-te e não te posso ter...
Quero sair daqui e GRITAR que te quero! Fazes-me bem... Tenho vicio de ti... os meus olhos estão impregnados da tua imagem e por isso consigo ver-te mesmo onde não estas...
Não me lembro como nem quando descobri estas emoções, apenas sei que devagar, muito rapidamente, um sorriso se abria com todo o esplendor na minha cara a cada instante..
Não sei muito sobre ti, posso até dizer que não sei nada... Caiste-me do céu com namorada escondida nas palavras e sms longas que me faziam tremer os joelhos e inchar o coração de tanta felicidade.. Por entre telefonemas que me faziam sentir como uma miúda de 15 anos a quem ninguém ainda ensinou nada sobre o amor e que se julga perante o principe encantado...
Fui-te descobrindo aos poucos em meias horas de almoço e, quando dei por mim, sem nem mesmo tu o quereres, já estava o teu feitiço lançado...
Queria ser uma daquelas pinturas que fazes nos muros da cidade, apenas para ser, mesmo que de uma forma um tanto estranha, um pouco mais tua... Ser a tinta que se cola à parede como os corações se colam em harmonia, ser o primeiro traço.. a base de tudo o que ainda está por ser... Só ser assim e deixar-me ficar nas tuas mãos como a lata que carregas e possuis até à exaustão no meio das noites e dias que lentamente definham na distância que nos (des)une... Assim sentiria de certeza um pouco mais do que és, sentiria a tua respiração quase na minha pele, a tua transpiração quase nos meus poros...
Queria ser um pintura.. das tuas, sim! Ter em ti berço e residência.. Ser tua.. tua obra criada num qualquer momento de inspiração... Ser de ti e ter em ti todo e completo significado... Nascer em tua mente... ser remodelada continuamente... Ser tinta e da tinta ser ainda muito mais... Ser parte do halo resplandescente que da tua mão brota, ser parte activa e integrante dessa tua vida meio secreta, que a par da outra, longe de mim se vai gastando um pouco mais em cada dia... Ser apenas uma das cores do teu coração para correr nos canais da tua alma e fazer-te o que, já antes, sem a pretensão de nenhum de nós, tu, lentamente, fizeste à minha: pintá-la...
Tenho medo de te perder, apertar tanto num abraço e acabar por magoar... Já não sou eu, já nem sei o que faço... Quero-te tanto que até dói... Tenho vergonha do que sinto, porque não me sinto livre de o sentir...
Talvez se eu pudesse voltar atrás não teria fumado aquele cigarro do conhecimento, da sedução que a ele se seguiram...
Olho para as estrelas e observo atentamente que não sou nada mais do que um mero ponto no meio deste infinito que se criou a partir do nada, mas se eu pudesse era eu o teu ponto...