Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

sábado, dezembro 03, 2011

O novo estado ideal

Não me parece que Anarquia, Monarquia, Comunismo e Ditadura na forma, funcionalidade, idealismos que as concebem fossem, alguma delas, a solução ideal para a situação actual da politica não só em Portugal, mas no mundo. Acho que deveria haver uma espécie de reeducação/reformulação. Não só do sistema, como dos intervenientes (politicos e povo).
Re-educação das empresas e empregados, uns para que exerçam melhor gestão dos recursos, outros para que tenham consciencia do valor do seu trabalho e não permitam explorações, nem agressões à integridade e estatuto de trabalhador. Assim, julgo eu, as empresas ofereceriam melhores serviços e produtos, sem abusos de poder nos quais, muitas vezes, famílias inteiras são exploradas, sem receber um tusto por meses e ao fim desse tempo vão para o desemprego, sem os direitos que lhes competem, nem os subsidios e por aí fora. Os empregados: aprenderiam a respeitar não só a empresa e seus empregadores, como o sistema de emprego estatal, usufruindo de direitos e cumprindo deveres básicos, como pontualidade e assiduidade.
De salientar que muitos desempregados e desempregadas deste país se encontram nessa situação, por falhas consecutivas à sua empresa acabaram no olho da rua.
A nível de serviços, mais precisamente, deveria proceder-se a uma re-estruturação profunda que permitisse ver onde estão as falhas na oferta e demanda dos mesmos e corrigir aquelas.
Hospitais, clínicas, tribunais, escolas, (p.e.) deveriam regir-.se por uma série de normas básicas, claras e concisas que não só não contemplasse situações irregulares, como as punisse severamente como forma de exemplo a futuras gerações.
A nível do sistema de saúde e organismos a ele relacionado, p.e. ópticas, farmácias, lojas de material de enfermaria como camas e cadeiras de rodas para doentes (desculpem, mas não consigo ser mais clara, falham-me as palavras e os pensamentos atropelam-se) o Estado não contribuindo (contemplando essa situação) deveria formular/criar leis e impostos "especiais" que não permitissem os roubos que ven+mos hoje em dia. Estou a falar em preços onde não se ganhe 200% de lucro, entre 20 a 30 seria a opção ideal, na minha opinião, claro. Isto permitiria a muitas famílias com recursos escassos dar mais e melhores condições aos seus familiares e em hospitais, que os valores de internamento, p.e., não fossem tão elevados.
Ainda no sistema de saúde: hospitais, públicos e privados, cínicas, públicas e privadas, e todos os seus associados deveriam reger-se, ou ser regidos por normativas iguais que não permitissem discrepâncias como as que vemos actualmente, nos tratamentos e ofertas de serviço, p.e.

Estas normativas deveriam ainda ser revistas, quando necessário, sempre tendo em conta a melhoria e não agravamento das condições oferecidas a toda a população, sem regalias que não visassem exclusivamente familias carenciadas.
No sistema de ensino, as escolas teriam de apresentar periodicamente documentação exacta e precisa sobre todas as verbas recebidas pelo Estado e a sua utilização. Não permitindo, assim, que as verbas fosses desviadas para outros intentos que não a educação de todos.
A nível das finanças: Criar um organismo que fiscalizasse as finanças e que punisse severamente, caso necessário, más utilizações de recursos, verbas e afins.
Quanto à descentralização/centralização: As juntas deveriam ser todas extintas e os recursos humanos desta disssolução resultantes serviriam para criar um organismo comum às regiões, para resolução de problemas que se multiplicam pelas câmaras, desta forma, as câmaras não seriam sobrecarregadas com problemas que não resolvem nem sabem se algum dia vão resolver. Podendo focar-se em situações reais, da sua "jurisdição" com perspectiva a melhorar a comunidade em geral. Refiro-me a regiões. Um dos problemas de muitas verbas desviadas é que não há enfase em resolver problemas reais. E as câmaras acabam por ter todas ou muitas o mesmo problema que não resolvem, muitas delas não interagem entre si. O que, na minha opinião, está profundamente errado. Se existisse um organismo comum por cada região, a multicidade de câmaras e juntas por aí espalhadas que não têm (muitas delas) qualquer utilidade deixaria de ser motivo para discordias e concorrência entre distritos que em nada trazem melhorias à população. O poder deveria ser "deslocado" de x em x tempo. Haveria mais igualdade e preocupação em todos contribuirem para melhorar o sistema.

Trabalhadores camarários seriam submetidos a testes e fiscalização quanto ao exercício das suas funções, isto faria com que eles se especializassem nunm funação e, consequentemente, esta fosse cada vez melhor desempenhada.
Quanto às leis laborais e desemprego: Todos os desempregados seriam "obrigados" a frequentar formações com vista a novos empregos. Empresas não poderiam contratar ninguém sem contrato e todos os devidos direitos e deveres de ambas as partes. Evitando-se assim, que pessoas desempregadas que trabalham "ilegalmente" recebam ainda subsidios indevidamente. Como acontece actualmente.

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Eu sei

Eu sei.
Sim, eu sei.... Eu fujo e escondo e digo palavras zangadas quando só queria dizer palavras de amor. Mas é que tu me conheces tão bem e tão pouco ao mesmo tempo!... E fazes as coisas com certezas que nunca te dei.
É que eu sou assim mesmo; rebelde, imatura, torpemente zangada e firo com amor, esqueço, ignoro e deixo para atrás, grito para não calar, mas às vezes crio um muro de silêncio impenetrável que não te deixa chegar até mim e sou assim... Louca que te ama. Acho que nunca saberemos nenhuma das duas o que isso nas nossas vidas implica, porque tu não me crês e eu já não dou valor.
Aflige-me que tenhamos chegado tão longe sem nunca esclarecer as coisas e os sentimentos e emoções por detrás das coisas. Aflige-me porque te sei mais minha que de outrem. Aflige-me porque sei quem és e o peso da tua importância na minha vida, mas não sei ser de outra maneira. E por isso firo e grito e digo coisas que sinto mas que não devia dizer e faço acusações e escondo-me por detrás de triviliadades de como está o tempo e os seus associados.
O meu amor zangado e imaturo, juvenil e inconsequente me levou a muitos lugares como este. E é por isso que não me permito nem desculpo a minha ausência planeada. Teria tudo sido mais fácil se tivéssemos baixado a guarda quando o coração nos pedia sossego!... Ai, orgulho quanto nos matas!
Não sei se algum dia recuperaremos o que devíamos ter tido sempre, mas aqui estou, desta vez pronta a entender, desejando que não me traia o orgulho e sejamos, desta vez, um pouco menos desumanas.
Sei que não lês estas palavras, mas se leres e entenderes que são para ti nesse dia terei mostrado que é verdade tudo aquilo em que tu não acreditas, que a minha verdade e a tua afinal são a mesma coisa, apenas vistas de lados diferentes.
Tive de sair, viver e ver o mundo, sofrer por minha conta e risco. Foi pessoal, mas passou a ser fundamental.