Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

sábado, dezembro 03, 2011

O novo estado ideal

Não me parece que Anarquia, Monarquia, Comunismo e Ditadura na forma, funcionalidade, idealismos que as concebem fossem, alguma delas, a solução ideal para a situação actual da politica não só em Portugal, mas no mundo. Acho que deveria haver uma espécie de reeducação/reformulação. Não só do sistema, como dos intervenientes (politicos e povo).
Re-educação das empresas e empregados, uns para que exerçam melhor gestão dos recursos, outros para que tenham consciencia do valor do seu trabalho e não permitam explorações, nem agressões à integridade e estatuto de trabalhador. Assim, julgo eu, as empresas ofereceriam melhores serviços e produtos, sem abusos de poder nos quais, muitas vezes, famílias inteiras são exploradas, sem receber um tusto por meses e ao fim desse tempo vão para o desemprego, sem os direitos que lhes competem, nem os subsidios e por aí fora. Os empregados: aprenderiam a respeitar não só a empresa e seus empregadores, como o sistema de emprego estatal, usufruindo de direitos e cumprindo deveres básicos, como pontualidade e assiduidade.
De salientar que muitos desempregados e desempregadas deste país se encontram nessa situação, por falhas consecutivas à sua empresa acabaram no olho da rua.
A nível de serviços, mais precisamente, deveria proceder-se a uma re-estruturação profunda que permitisse ver onde estão as falhas na oferta e demanda dos mesmos e corrigir aquelas.
Hospitais, clínicas, tribunais, escolas, (p.e.) deveriam regir-.se por uma série de normas básicas, claras e concisas que não só não contemplasse situações irregulares, como as punisse severamente como forma de exemplo a futuras gerações.
A nível do sistema de saúde e organismos a ele relacionado, p.e. ópticas, farmácias, lojas de material de enfermaria como camas e cadeiras de rodas para doentes (desculpem, mas não consigo ser mais clara, falham-me as palavras e os pensamentos atropelam-se) o Estado não contribuindo (contemplando essa situação) deveria formular/criar leis e impostos "especiais" que não permitissem os roubos que ven+mos hoje em dia. Estou a falar em preços onde não se ganhe 200% de lucro, entre 20 a 30 seria a opção ideal, na minha opinião, claro. Isto permitiria a muitas famílias com recursos escassos dar mais e melhores condições aos seus familiares e em hospitais, que os valores de internamento, p.e., não fossem tão elevados.
Ainda no sistema de saúde: hospitais, públicos e privados, cínicas, públicas e privadas, e todos os seus associados deveriam reger-se, ou ser regidos por normativas iguais que não permitissem discrepâncias como as que vemos actualmente, nos tratamentos e ofertas de serviço, p.e.

Estas normativas deveriam ainda ser revistas, quando necessário, sempre tendo em conta a melhoria e não agravamento das condições oferecidas a toda a população, sem regalias que não visassem exclusivamente familias carenciadas.
No sistema de ensino, as escolas teriam de apresentar periodicamente documentação exacta e precisa sobre todas as verbas recebidas pelo Estado e a sua utilização. Não permitindo, assim, que as verbas fosses desviadas para outros intentos que não a educação de todos.
A nível das finanças: Criar um organismo que fiscalizasse as finanças e que punisse severamente, caso necessário, más utilizações de recursos, verbas e afins.
Quanto à descentralização/centralização: As juntas deveriam ser todas extintas e os recursos humanos desta disssolução resultantes serviriam para criar um organismo comum às regiões, para resolução de problemas que se multiplicam pelas câmaras, desta forma, as câmaras não seriam sobrecarregadas com problemas que não resolvem nem sabem se algum dia vão resolver. Podendo focar-se em situações reais, da sua "jurisdição" com perspectiva a melhorar a comunidade em geral. Refiro-me a regiões. Um dos problemas de muitas verbas desviadas é que não há enfase em resolver problemas reais. E as câmaras acabam por ter todas ou muitas o mesmo problema que não resolvem, muitas delas não interagem entre si. O que, na minha opinião, está profundamente errado. Se existisse um organismo comum por cada região, a multicidade de câmaras e juntas por aí espalhadas que não têm (muitas delas) qualquer utilidade deixaria de ser motivo para discordias e concorrência entre distritos que em nada trazem melhorias à população. O poder deveria ser "deslocado" de x em x tempo. Haveria mais igualdade e preocupação em todos contribuirem para melhorar o sistema.

Trabalhadores camarários seriam submetidos a testes e fiscalização quanto ao exercício das suas funções, isto faria com que eles se especializassem nunm funação e, consequentemente, esta fosse cada vez melhor desempenhada.
Quanto às leis laborais e desemprego: Todos os desempregados seriam "obrigados" a frequentar formações com vista a novos empregos. Empresas não poderiam contratar ninguém sem contrato e todos os devidos direitos e deveres de ambas as partes. Evitando-se assim, que pessoas desempregadas que trabalham "ilegalmente" recebam ainda subsidios indevidamente. Como acontece actualmente.

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Eu sei

Eu sei.
Sim, eu sei.... Eu fujo e escondo e digo palavras zangadas quando só queria dizer palavras de amor. Mas é que tu me conheces tão bem e tão pouco ao mesmo tempo!... E fazes as coisas com certezas que nunca te dei.
É que eu sou assim mesmo; rebelde, imatura, torpemente zangada e firo com amor, esqueço, ignoro e deixo para atrás, grito para não calar, mas às vezes crio um muro de silêncio impenetrável que não te deixa chegar até mim e sou assim... Louca que te ama. Acho que nunca saberemos nenhuma das duas o que isso nas nossas vidas implica, porque tu não me crês e eu já não dou valor.
Aflige-me que tenhamos chegado tão longe sem nunca esclarecer as coisas e os sentimentos e emoções por detrás das coisas. Aflige-me porque te sei mais minha que de outrem. Aflige-me porque sei quem és e o peso da tua importância na minha vida, mas não sei ser de outra maneira. E por isso firo e grito e digo coisas que sinto mas que não devia dizer e faço acusações e escondo-me por detrás de triviliadades de como está o tempo e os seus associados.
O meu amor zangado e imaturo, juvenil e inconsequente me levou a muitos lugares como este. E é por isso que não me permito nem desculpo a minha ausência planeada. Teria tudo sido mais fácil se tivéssemos baixado a guarda quando o coração nos pedia sossego!... Ai, orgulho quanto nos matas!
Não sei se algum dia recuperaremos o que devíamos ter tido sempre, mas aqui estou, desta vez pronta a entender, desejando que não me traia o orgulho e sejamos, desta vez, um pouco menos desumanas.
Sei que não lês estas palavras, mas se leres e entenderes que são para ti nesse dia terei mostrado que é verdade tudo aquilo em que tu não acreditas, que a minha verdade e a tua afinal são a mesma coisa, apenas vistas de lados diferentes.
Tive de sair, viver e ver o mundo, sofrer por minha conta e risco. Foi pessoal, mas passou a ser fundamental.

segunda-feira, setembro 12, 2011

Momentos de lucidez (Part - I)


Os meus dedos deixam um rasto sobre ti que há já muito não deixavam. Iluminas o caminho e perdes-te no escuro da noite que, em silencio, me ouve murmurar. Há já muito que deixei de te sentir, de te ouvir, de te respirar, já o teu cheiro não me recorda e os meus dedos já não se lembram do som.... Mas recordo que era bom.
A ironia das noites ainda está presente e eu pergunto-me se alguém te conhece tão bem como eu... Mas tenho medo da resposta por isso volto pro cigarro, dou uma passa e esqueço por momentos de como foi bom ter-te em mim fundida....
Na televisão só as tele-vendas. Por onde quer que as teclas do comando me levem aqueles anúncios interminavelmente chatos de produtos desnecessários que nos entram pela janela daquele aparelho estranho que nunca irei entender.
Pego no telefone e procuro o teu numero, mesmo sabendo que nunca o tive, na esperança vã de haver uma falha no sistema, um erro no meu cérebro que me permita, desta vez, só desta, olhando para o número, ter a nostalgia dos dias que passaram. Mas o cérebro não falha e o pequeno aparelho que nos liga à outra margem do rio da nossa vida mostra-me aquilo que eu já sabia. Respiro fundo e acendo outro cigarro enquanto o sono não vem. Imagino quem hoje te tocará na palidez das horas que se desvanecem, mas a memória atraiçoa-me e entro em viagens de paradeiro desconhecido, recordando os dias que investimos contra o destino. Há alturas em que desejaria sentir a dor de não te ter... Desconheço completamente a causa assim como a dor de te ter tido sem nunca te conhecer.
O meu corpo entorpece e uma vez mais sonho com dias que não tive, com o futuro de um passado desconhecido que nunca soubemos aproveitar. Já ninguém deixa em ti um rasto como os meus dedos há muito não deixam.

terça-feira, agosto 30, 2011

Untouched



Untouched.
Hot heart, cold skin.. 

Broken wings.
Teardrops falling down an angel's face.

Lost.
By someone who's afraid to love.


quinta-feira, agosto 25, 2011

David Gilmour - A Great Day For Freedom (Live In Gdansk)



I dreamed you had left my side
No warmth, not even pride remained
And even though you needed me
It was clear that I could not do a thing for you

I woke to the sound of drums
The music played, the morning sun streamed in
I turned and I looked at you
And all but the bitted residue slipped away...slipped away

David Gilmour - High Hopes

domingo, agosto 14, 2011

Lembras-te?

Sempre tu.... Por detrás de todas as sombras, sempre tu....
Às vezes pergunto-me se ainda te amei mais do que julguei. Se tudo não passou de um sonho perfeito. Se é verdade tudo isto que vivemos....
Sei que estás aí. Que volta e meia vens-me visitar em segredo, sem que eu própria o saiba. Sei que te lembras de tudo, de cada letra de mim, gravada por ti, na minha pele, na tua pele, na memória universal que existe no mundo, de cor e salteado, assim como eu. Serias capaz de repetir as falas do filme, sem errar uma só.... Eu também.
Sei que se fechares os olhos e vires bem lá dentro.... Vais assustar-te com o que vais ver, por isso não te atreves a olhar. Mas se olhasses!... Verias que ainda te dói, que o teu coração ficou incompleto quando decidi fechar as malas vazias e sair da nossa vida....
Ainda hoje recordei tudo, ao pormenor... Os cheiros, as cores, os sons, as expressões da tua cara. Os nossos gestos, só nossos, únicos, que ninguém poderá reproduzir, perdidos na espiral do Tempo e da memória.
Acho que já não sei bem como foi, o que disse ou disseste. Já não quero lembrar a perfeição. O voo de Icarus acaba mal e eu não quero voltar a esse lugar recorrente que vive fechado dentro de mim, já não sei se na memória, se na cabeça, se nos dois... Ainda sei de cor cada lugar teu, assim como sei que sabes ainda de cor o meu labirinto que tu percorrias de olhos fechados... Como poderia eu esquecer?? Não posso. O teu sorriso iluminado, os teus olhos profundos e medrosos que me penetravam até à alma... As tuas mãos nas minhas, os nossos passos a par, a respiração em uníssono... É impossível esquecer a perfeição... E é impossível voltar a toca-la. Resta a memória dos tempos, o perdão mutuo e imediato, a entrega verdadeira... Restam as migalhas do nosso amor espalhadas como cacos de vidro no chão da sala, pelas ruas da cidade, nas águas do nosso mar. Lembras-te?

terça-feira, agosto 02, 2011

domingo, junho 05, 2011

O meu ventre por inteiro

Hoje, tal como todos os dias anteriores, demos mais um passo em frente.Fincamos pé e, mostrando honestidade e lealdade, deixamos claro o nosso Amor. Amor estranho este que ninguém entenderia se, ao trabalho de o explicar, nos déssemos. Mas tal como diz uma amiga nossa "Só importa quem cá está" e eu acrescento: O resto que vá pastar, que é só gado....Tu entendes, eu sei.... :) Talvez é isso que nós temos "a mais" do que muita gente: Entendimento pleno. E não estamos com meias medidas; somos quem sempre fomos sem, no entanto, prejudicar a nossa relação, somos "Nós" em detrimento do "tu e eu" sem no entanto anular a nossa individualidade. É isso que dá um brilho muito especial àquilo que se criou e que cada dia cresce mais.

Hoje sei que existe uma continuidade infinita na inexorável passagem do Tempo. Tempo que se demonstra nosso aliado, nosso amigo, como cantava o outro.

Podem fazer filmes e nós assistimos de pipocas e vinho e gargalhadas sonoras a acompanhar, porque SÓ NÓS É QUE SABEMOS! Sabes tu e sei eu e sabem mais umas quantas pessoas que o que quer que, terceiros ou quartos e quintos, digam ou tentem transparecer nós é que sabemos e nós é que faremos o nosso caminho de mãos dadas, corações "atados" com laços grande e coloridos, cheios de amor, fé, confiança e esperança.

Hoje, mais que ontem existe numa só palavra: AMOR! Mas poderia dizer mais: Confiança, Lealdade, Honestidade, Liberdade, Carinho e muito mais. Palavras que na sua totalidade não conseguem explicar, mas que dão uma ideia do que é de verdade aquilo que nos une. Venham todas, as que quiserem, fazer espectáculo que cá estarei eu para me rir e distribuir chapadas psicológicas, para onde elas querem ir já eu fui e voltei! No fundo, mesmo, nem pena me dão, pobres almas, cabecinhas ocas, rostos vestidos de falsidade. São beijos que poderiam doer como facas se ao menos fossem um pouco importantes....

Hoje, meu amor estranho, "fazemos música", como tu tão bem dizes. E é uma bela sinfonia, repleta de energia, contagiante, mágica!.... Venha o mundinho desabar por sobre nós, que cá estaremos para nos proteger, para nos abrigar um ao outro, num abrir de asas majestoso como só os anjos e iluminados sabem fazer!.... Trazes luz e cor ao meu sorriso e criaste coisas dentro de mim que já não sei se algum dia as senti, mas se senti já foi há mil anos...

Agradeço a quem cá está, àquelas pessoas que soam e são verdadeiras, porque nos querem bem e estão sempre para nós, para nos dar uma palavra de apoio, para nos entender mesmo quando somos (in)entendíveis, para nos dar aquele tempo e espaço de organização mental e espiritual, para nos amparar na nossa dor. São só essas que importam e, aqui neste texto, elas sabem quem são.... :) O meu sorriso de agradecimento mais profundo vai para elas que fazem dos nossos dias mais cheios e preenchidos de cores, tons e sons... Com elas sorrimos e nunca choramos, porque as suas (por vezes) poucas palavras são verdadeiramente indesmentíveis.

Para ti.... Já sabes, meu bem, vai tudo o que de bom e mau há em mim; a minha entrega é a 1000%... As minhas gargalhadas e lágrimas, as minhas manhãs indispostas e as minhas noites em branco, os meus sonhos e as minhas insónias, os meus beijos e abraços, os meus gemidos e sorrisos, os meus braços e as minhas pernas, o meu peito e o meu ventre por inteiro, as minhas palavras e os meus silêncios que por vezes gritam, as minhas horas e segundos, os meus anos e a minha vida toda...

De ti.... Já sei com o que conto, já sei o que tenho, sou a mais feliz do mundo!...

terça-feira, maio 24, 2011

Castelos de areia

Só quero que saibas que às vezes sou picuinhas ao ponto de me importar com estas pequenas coisas e não conseguir deixá-las ir. Não sei até que ponto consigo e quero fazer o esforço de esquecer. A confiança quando se quebra dificilmente é restaurada. E eu não estou segura de nada, sinto a corda a esticar e a querer quebrar…

 Quero fazer as malas e fugir. Muito mais do que procurar mais e melhor, eu só desejo fugir. Esconder-me de ti, de mim, de nós e de tudo o resto.

Tantos sonhos, tantas músicas para os embalar e nenhuma me faz sentir melhor!... (Devo ser uma sonhadora irrecuperável!) Alguns perdidos para sempre, desfeitos num mar imenso de lágrimas e penar, outros pelos que ainda luto sem saber ao certo se são certos ou se o melhor seria parar, respirar fundo e apenas deixa-los ir embora.
Lambi as feridas e curei a dor e, contigo, sonhei um sonho maior. Dei-te em primeira mão as minhas ilusões e o meu castelo de cartas pronto se desfez.

Caiu tudo o que eu sustinha no fôlego e ainda não recuperei.
Hoje, mais do que ontem sei que não quero saber mais nada, gostava de ter a tua facilidade de apagar as memórias menos simpáticas, mas são precisamente essas as que permanecem marcadas na minha alma, muito mais do que na mente…

És noite e fogo em mim e tudo isso é importante. Importante ao ponto de me fazer desejar ancorar neste porto que ainda não sei bem se é seguro ou não.

Ainda guardo em mim a ilusão ou o sonho de tudo transformar e esquecer mas não sei se consigo fazer o esforço...

terça-feira, abril 19, 2011

Tu

Tu...
Fazes-me sentir a mais sensual e mais linda das mulheres.
Brindas o pequeno almoço de carinho e atenção.
Despertas a minha libido e me seduzes.
Explodes comigo e subo às nuvens sem precisar de um foguetão ou nave espacial.
Porque tu és especial e atento.
Contigo me sinto segura mesmo que com medo, porque te sei capaz de quebrar barreiras e deitar portas abaixo para me salvar.
...

segunda-feira, março 21, 2011

Por agora só penso... Não existo eu de outra maneira

Negarei este sentimento que existe em mim desde o primeiro beijo. Negarei mesmo olhando nos teus olhos doces como o mel e tristes como um dia de chuva. Palavra nenhuma eu direi. Permanecerei no silêncio ate que o tempo cale esta vontade de te voltar a ver, de te voltar a encontrar. Mesmo que a garganta me doa e sinta a boca seca.
Não vou dizer que tenho saudades, nem direi que numa noite apenas o meu coração se rendeu a ti e nos teus braços, na tua voz encontrei conforto e aconchego.
Por muito que me digam para falar, vou renunciar a esta paixão assolapada e negar que te quero muito, muito, muito e que, em tempo recorde, te tornaste uma pessoa importante na minha vida e tomaste o teu lugar dentro dela e no meu coração que é grande, que é enorme e imenso como este carinho quente que sinto por ti.
Nem vou agradecer-te novamente por teres entrado na minha vida, por me teres dado atenção e carinho num momento de fraqueza, tua e minha, por me teres chamado de amor olhando nos meus olhos, por te teres perdido em mim cada vez que estivemos juntos.
De nada vale a pena dizer-to. Porque sei que não queres, porque estás cansado e queres descansar, queres o teu tempo a sós, com os teus pensamentos. Porque sei que vais fugir mais rápido do que o estás a fazer agora e aí, sim, os laços que nos unem serão desatados irreversivelmente. Não preciso de um desenho para sabê-lo, apenas sei, porque o sinto, é algo inexplicável, sei e pronto.
Vou fingir que não me importo, que não quero saber, que pouco me interessa se vais ou ficas, mas a verdade é que gostaria que ficasses, que não te perdesses, que não te estragasses... Mas disso pouco ou nada posso mudar, por muito que o deseje.
Vou apenas fingir que és um amigo, que não és assim tão especial nem importante e que não sinto nada de mais por ti, apenas uma amizade comum, como (quase) todas as demais. Vou olhar para ti como se fosses apenas uma página na Internet, um perfil e um monte de fotografias e algumas canções, várias sms e ligações, um cliente (...) e com o passar do tempo serás, tu também, um desconhecido. Esquecerei tudo. Como se nada tivesse acontecido...
Porque por muito que te queira quero-me muito mais a mim e não vou desistir de mim, nem do meu orgulho ou amor-próprio para poder estar contigo. Porque já te enviei todos os sinais e eu sei, assim como tu sabes tantas outras coisas sobre mim, que tu não és um homem básico, apenas te queres comportar como tal fazendo de conta que não os captas, que não os entendes, mas eu sei que entendes... E eu já não posso continuar nesta luta, não posso nem vou ofender a tua inteligência (nem a minha) explicando-te ao pormenor aquilo que sinto por ti.
Espero por dias melhores que sejam cheios de cor e alegria e, sinceramente espero que fiques bem, em paz contigo mesmo e com o mundo à tua volta.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Acasos, para o Red.dog

As coisas, tal como falamos da primeira vez, nunca acontecem por acaso. Mesmo quando é o acaso que junta duas pessoas que tudo parece separar. Foi isso que aconteceu connosco e sinto-me feliz por isso. Não sei quem és mas sinto que já te conheço há milénios. E sei que tu sentes o mesmo. Ainda bem que a Vida nos pôs um no caminho do outro. Disso nasceu esta amizade que me faz sentir bem. Houve momentos que julguei ser algo mais e tive medo, pânico até, disso ser ou poder vir a ser verdade. Não sei o que a Vida nos reserva, mas também não me parece muito importante; hoje tenho tudo muito claro e, aconteça o que acontecer, serás sempre importante na minha vida.. Quero-te muito, meu querido amigo.
(Porque essa foto? Porque foi assim que te conheci... )

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

"wHaT iF?"

A minha vida não é feita de suposições. Mas sim de acontecimentos reais, de coisas que se dizem e deixam por dizer, coisas que se fazem e se deixam de fazer…
A vida é feita de pancadas, de quedas, de lágrimas, de risos, de lamber feridas, de nódoas negras e boas ou más recordações...
Talvez um dia, se te souberes explicar, talvez um dia tudo possa ser diferente. Mas não, “ses” não fazem parte da minha vida. Um dia, é apenas um dia na imensidão de dias que uma vida tem… Eu nunca acreditei muito em coisas que podem ser se as coisas não fossem como são, entendes? Suposições não são o meu forte, nunca foram.
Eu prefiro viver uma vida sossegada, sem grandes abalos, nem desassossegos do que passá-la a sonhar de olhos abertos... É lógico que eu gostava que as coisas fossem diferentes, mas não são…
As coisas entre nós não são sequer reais, pelo menos até ao primeiro momento em que te sinto encostar os lábios aos meus. Aí tudo pára, o Mundo deixa de existir e não há amanhãs, nem medos, nem frustrações. Tudo é belo e eu volto a ser menina no teu colo. Parece que levito… O resto do tempo tu não existes… Não estas cá, por isso faço por guiar-me pela máxima “longe da vista, longe do coração” e tento por todos os meios sossegá-lo quando me sussurra que sente a tua falta, acalmar a fervura do meu corpo que sente falta do teu, limpar da minha mente os meus medos… Às vezes quebro e choro em segredo, sem ninguém saber, um choro convulsivo mas calado, abafado pela espuma da almofada, um choro quase envergonhado, como se gostar de ti fosse vergonha… Talvez o seja, mas por motivos diferentes dos que possas imaginar. Há que ter paciência, respirar fundo e esperar que o tombo seja pequeno desta vez e que, no final eu não fique desfeita em mil pedacinhos… Não é fácil gostar de ti, principalmente porque gosto mais do que devo que é mais do que quero. Se um dia as coisas fossem diferentes, como dizes, não sei dizer como seriam, nem sei o que faríamos os dois, não consigo prever o que irá acontecer amanhã e eu contigo estou a tentar viver um dia de cada vez, por isso não te posso dar uma resposta concreta; a vida não é feita de suposições…

O mundo duma só vez

Quero engolir o mundo duma só vez. Talvez esse seja mesmo o meu problema; tenho demasiada fome de tudo. De relacionamentos, de conhecimentos, de vivências e nada nunca me satisfaz...
Já estive com tanta gente, em tantos sítios, já fiz tantas coisas diferentes... Já fui eu, já fui outras; umas melhores, outras piores, mas sempre usando uma máscara. Revelo-me para muito poucos e quase nenhum o merece nem cativa o meu coração...
Sou fugidia, escorrego sempre pelas mãos de quem me tenta apanhar, sou mais matreira do que uma raposa experiente, engano e manipulo, seduzo, sorrio e finjo... Sou uma actriz, é isso!..
No final de tudo o que resta é sempre nada, às vezes menos do que nada. Toda eu sou dores e desilusões alheias, toda eu sou a causa de problemas. Eu sou um problema sem solução aparente.
Sou carente, sou menina mimada. Sou a filha, nunca a mãe. Sou a amante, raramente a amada. Eu cativo e agarro e uso, para no fim sair de fininho. Eu desfaço tudo a minha passagem. Eu sou o caos, a entropia. Sou aquilo que mais queres, a tua vitamina, a tua droga, a destruição total. Depois de mim nada mais será igual...

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Outro tempo

Aquilo que nós tivemos foi lindo, maravilhoso. Mas teve o seu tempo. E no seu tempo não resultou. Gostamos muito um do outro, o nosso amor quebrou barreiras que até aquela data eu nunca julguei ser capaz de vencer. Mas esse sentimento que nos uniu ficou lá atrás, no passado. Pelo menos para mim. Agora ja é outro tempo. Tempo de deixar o passado onde ele pertence e viver o dia de hoje com esperança no amanhã. Com a fé de encontrar um amor melhor, maior, mais merecedor, mais merecido... Se o futuro nos inclui juntos isso eu não sei. Mas sei que hoje o meu presente é outro, mesmo que o meu futuro não seja o mesmo, eu não quero saber. Quero viver este amor da melhor forma que posso, com toda a força que tiver. Enquanto for tempo. Quero emendar os meus erros e saborear cada novo despertar que este amor me brindar.

Ja nao importa mais...

Oh! O meu coração não pode aguentar muito mais
Está mesmo muito dolorido e a doer.
O meu coração não se importa mais
Eu realmente não posso suportar mais.

 
Minhas mãos não funcionam como antes
Eu tremo e eu arranho a tua porta.
O meu coração não pode aguentar muito mais
Mas tu não te poderias importar menos,
Poderias?

O teu rostonão é como dantes
Realmente já não parece mais teu.
Os teus olhos não gostam mais de mim
Eles tremem e se desviam para o chão.
O meu coração não bate como dantes;
Nunca esteve tão lento.

Não. O meu sangue não flui mais.
E tu não te poderias importar menos,
Poderias?

Podemos parar e dormir por um momento?
Nós podemos transformar esta falha em algo bom
E mandar aquele velho demónio de volta ao inferno
Mas nós realmente não nos importamos, pois não?

Baby vamos parar e dormir por um momento?
Nós podemos transformar
esta falha em algo bom
E mandar aquele velho demónio de volta ao inferno.
 

As tuas costas ja não são direitas como dantes
Não deverias carregar-me mais.
Estou muito pesada para ti?
Eu sou mesmo uma desgraça, sim.
Nós apenas não nos importamos mais;
Estamos tortos e cortados ate ao núcleo.
Nós não estamos mais lá
Mas nós realmente não nos importamos, pois não?
Não, não nos poderíamos importar menos...
Não, não nos poderíamos importar menos...
Será que podemos?

sábado, janeiro 08, 2011

As voltas do mundo nas palmas da tua mao esquerda


Há já muito tempo que esperava por isto. Nunca olhei para o relógio, mas sempre soube que este dia iria chegar e, no entretanto, apaguei todas as memorias dos tempos que vivi. Que vivemos. As nossas memorias.
Por agora não há ansiedade, nem medo, há... Sossego... Aquilo que partilhamos, quero acreditar que nunca mais ninguém experimentou. Pelo menos te garanto que eu nunca o voltei a sentir. Nos teus braços sentia que o mundo podia acabar e tu proteger-me-ias de tudo. Isso é especial, sabias? Mas... foi especial, naquele momento. Hoje já nada significa. Talvez as coisas pudessem voltar ao que eram, mas prefiro-me agora como sou.