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Eu sei
Eu sei.
Sim, eu sei.... Eu fujo e escondo e digo palavras zangadas quando só
queria dizer palavras de amor. Mas é que tu me conheces tão bem e tão
pouco ao mesmo tempo!... E fazes as coisas com certezas que nunca te
dei.
É que eu sou assim mesmo; rebelde, imatura, torpemente
zangada e firo com amor, esqueço, ignoro e deixo para atrás, grito para
não calar, mas às vezes crio um muro de silêncio impenetrável
que não te deixa chegar até mim e sou assim... Louca que te ama. Acho
que nunca saberemos nenhuma das duas o que isso nas nossas vidas
implica, porque tu não me crês e eu já não dou valor.
Aflige-me que
tenhamos chegado tão longe sem nunca esclarecer as coisas e os
sentimentos e emoções por detrás das coisas. Aflige-me porque te sei
mais minha que de outrem. Aflige-me porque sei quem és e o peso da tua
importância na minha vida, mas não sei ser de outra maneira. E por isso
firo e grito e digo coisas que sinto mas que não devia dizer e faço
acusações e escondo-me por detrás de triviliadades de como está o tempo e
os seus associados.
O meu amor zangado e imaturo, juvenil e
inconsequente me levou a muitos lugares como este. E é por isso que não
me permito nem desculpo a minha ausência planeada. Teria tudo sido mais
fácil se tivéssemos baixado a guarda quando o coração nos pedia
sossego!... Ai, orgulho quanto nos matas!
Não sei se algum dia
recuperaremos o que devíamos ter tido sempre, mas aqui estou, desta vez
pronta a entender, desejando que não me traia o orgulho e sejamos, desta
vez, um pouco menos desumanas.
Sei que não lês estas palavras, mas
se leres e entenderes que são para ti nesse dia terei mostrado que é
verdade tudo aquilo em que tu não acreditas, que a minha verdade e a tua
afinal são a mesma coisa, apenas vistas de lados diferentes.
Tive de sair, viver e ver o mundo, sofrer por minha conta e risco. Foi pessoal, mas passou a ser fundamental.
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