Mais um ano que passa. Já nem sei se me lembro de ti ou se é apenas esquecer de me esquecer.
Espera! Preciso de vinho para isto. Preciso de vinho para ouvir a tua voz e lembrar-me que és tu.
Quem eras? Just a person. Mais uma pessoa no meio de multidão.
Preciso vinho! Verifico nos armários que vinho não há! Será na base da cerveja, então!
Ah, mas o vinho!.... Aquele doce pesar na língua que só ele me oferece!... Ops... Lá estou eu a divagar.
Onde é que eu ia? Ah, pois a tua voz! Estranho, já não me lembro do timbre da tua voz nos meus ouvidos. Esqueci-me de te ligar e dizer isso mesmo: já não sei bem quem eras, ou quem foste. Mas, no meio de tudo, fizeste-me aprender como não amar. Uma lição aprendida e apreendida que guardo só para mim e que nunca uso. Mas obrigada, do fundo do coração obrigada por tantas lições que me deste a conhecer. Optei por ignora-las todas e olha bem onde isso me levou! Já construí tantos muros que estou em crer que todos juntos davam três voltas ao infinito and beyond. Todos eles caíram precisamente porque decidi não aplicar nenhuma dessas lições.
Mais um ano passou e mais uma vez, esqueci-me de quem foste. Acho que se me lembrasse e tivesse a ideia de escrever um livro sobre ti teria ganho fortunas multimilionárias; as pessoas adoram ler sobre estas coisas: amores perdidos de tão impossíveis, noites de solidão, cicatrizes emocionais, drama e mais drama. Mas, enquanto o tempo foi passando eu acabei por esquecer-me. E não me fiz milionária! Mas vivo bem com a minha consciência, vivo melhor ainda ao olhar para atrás e saber que não foste ninguém quando eu pensei que eras quase tudo.
Obrigada.
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
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