Sento-me, encolhida em mim, aspirando voltar aonde saí... Recolho, num fechar de olhos, o vento que passa, inalado, nos pulmões.
Tenho estado sentada grande parte da minha vida, é por isso que sei que tenho perdido essa grande parte dela em recantos meio sujos de alguns colchões e muitos sofás. Talvez não me arrependa do que fiz e do que deixei por fazer, do que disse e deixei por dizer, do que escrevi e do que apenas pensei; Foi tudo bom, valeu a pena, por isso acho que vou continuar por aqui, em mim, encolhida, aspirando regressar ao mundo de nébulas e água de onde vim, sonhando que um dia tudo irá ter sido just a bad dream...
Com muito carinho, K.
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
sábado, setembro 17, 2005
quinta-feira, setembro 15, 2005
Eu estou aqui
Temo já cá estar há tanto tempo que a minha presença deixou de se notar...
Comecei por me habituar à ideia de estar sempre presente, acho até que comecei a gostar de estar nesta posição. Mas now that I come to think about it é que me apercebo que o tempo que por cá tenho estado só serviu para me começares a ver como parte da mobilia que habita o teu espaço.
Estou para aqui meio camuflada como um camaleão, passando despercebida por entre entradas e saídas, visitas e novas conquistas... É assim que me vou perdendo de mim; por andar atrás, por ser de ti.
Ainda não ganhei asas e voei, embora saiba que talvez essa fosse a atitude mais certa a tomar, apesar de ser isso que o meu corpo, a minha alma, tudo o que conheço por ser Eu, me pede.
Eu estou aqui, talvez ainda à espera que tu me encontres, tal como eu te encontrei a ti, ou talvez não. Talvez mesmo até nem esteja cá e isto não passe apenas de uma miragem... ai, como eu quero sair desta prisão!... m
Quero-te gritar... mas já perdi todas (ou quase) as forças para qualquer coisa, principalmente para batalhar... Mas quero que saibas que eu estou aqui, que é minha a mão que te faz os mimos de que carencias, é o meu riso que houves quando há espaço para rir, é o meu choro abafado na almofada onde repouso os medos e fantasias, é o meu corpo que te chama, que te quer, que te rdeseja, é a minha alma que precisa do teu amor, do teu carinho, da tua atenção... Mas tudo isso são já quase só miragens...
Só quero que saibas que estou aqui... Mas como é que to digo, como é que te faço sentir que sinto tudo o que sinto e quero? Quando irás perceber que eu estou aqui? Quando?
Comecei por me habituar à ideia de estar sempre presente, acho até que comecei a gostar de estar nesta posição. Mas now that I come to think about it é que me apercebo que o tempo que por cá tenho estado só serviu para me começares a ver como parte da mobilia que habita o teu espaço.
Estou para aqui meio camuflada como um camaleão, passando despercebida por entre entradas e saídas, visitas e novas conquistas... É assim que me vou perdendo de mim; por andar atrás, por ser de ti.
Ainda não ganhei asas e voei, embora saiba que talvez essa fosse a atitude mais certa a tomar, apesar de ser isso que o meu corpo, a minha alma, tudo o que conheço por ser Eu, me pede.
Eu estou aqui, talvez ainda à espera que tu me encontres, tal como eu te encontrei a ti, ou talvez não. Talvez mesmo até nem esteja cá e isto não passe apenas de uma miragem... ai, como eu quero sair desta prisão!... m
Quero-te gritar... mas já perdi todas (ou quase) as forças para qualquer coisa, principalmente para batalhar... Mas quero que saibas que eu estou aqui, que é minha a mão que te faz os mimos de que carencias, é o meu riso que houves quando há espaço para rir, é o meu choro abafado na almofada onde repouso os medos e fantasias, é o meu corpo que te chama, que te quer, que te rdeseja, é a minha alma que precisa do teu amor, do teu carinho, da tua atenção... Mas tudo isso são já quase só miragens...
Só quero que saibas que estou aqui... Mas como é que to digo, como é que te faço sentir que sinto tudo o que sinto e quero? Quando irás perceber que eu estou aqui? Quando?
quarta-feira, setembro 14, 2005
O que há em mim
Ainda hoje vou tentando compreender os mistérios da minha mente. Já com algum cansaço, é certo, mas, também, com a desconfiança habitual àqueles cujo medo de novos horizontes se apodera.
Da próxima vez, prometo que vou fazer tudo correcto, tal como é esperado, tal como todos, menos eu, acham que deve ser. Eu PROMETO!
Por agora quero continuar a ler-me e a ver-me sentada nas linhas de muita solidão que vou digitando com a calma que perdi e a pressa de quem corre para o abismo. Sim, porque é assim que sinto a minha linha da vida: a CORRER para o abismo de tudo aquilo que eu quero, mas que ainda não alcancei.
Um dia, quando isto tudo terminar e eu tiver a paciência de me renovar, hei-de sacar das entranhas e mostar tudo o que há em mim, só para alguns fecharem as matracas e cairem nas suas proprias denúncias e teias de dúvidas criadas para me desfalecer, para ME VER simplesmente a CAIR... Porque EU SEI que o que há em mim é muito MAIS do que qualquer um consegue ver; está além de todas as dúvidas e desconfianças e certezas que possam ter criado acerca de mim.
Um dia, se esse dia chegar, serei eu a rir e a chorar, a vomitar os espasmos de dor causados em mim ao longo destes anos.
AH! COMO EU ESPERO ESSE DIA!
Da próxima vez, prometo que vou fazer tudo correcto, tal como é esperado, tal como todos, menos eu, acham que deve ser. Eu PROMETO!
Por agora quero continuar a ler-me e a ver-me sentada nas linhas de muita solidão que vou digitando com a calma que perdi e a pressa de quem corre para o abismo. Sim, porque é assim que sinto a minha linha da vida: a CORRER para o abismo de tudo aquilo que eu quero, mas que ainda não alcancei.
Um dia, quando isto tudo terminar e eu tiver a paciência de me renovar, hei-de sacar das entranhas e mostar tudo o que há em mim, só para alguns fecharem as matracas e cairem nas suas proprias denúncias e teias de dúvidas criadas para me desfalecer, para ME VER simplesmente a CAIR... Porque EU SEI que o que há em mim é muito MAIS do que qualquer um consegue ver; está além de todas as dúvidas e desconfianças e certezas que possam ter criado acerca de mim.
Um dia, se esse dia chegar, serei eu a rir e a chorar, a vomitar os espasmos de dor causados em mim ao longo destes anos.
AH! COMO EU ESPERO ESSE DIA!
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