Temo já cá estar há tanto tempo que a minha presença deixou de se notar...
Comecei por me habituar à ideia de estar sempre presente, acho até que comecei a gostar de estar nesta posição. Mas now that I come to think about it é que me apercebo que o tempo que por cá tenho estado só serviu para me começares a ver como parte da mobilia que habita o teu espaço.
Estou para aqui meio camuflada como um camaleão, passando despercebida por entre entradas e saídas, visitas e novas conquistas... É assim que me vou perdendo de mim; por andar atrás, por ser de ti.
Ainda não ganhei asas e voei, embora saiba que talvez essa fosse a atitude mais certa a tomar, apesar de ser isso que o meu corpo, a minha alma, tudo o que conheço por ser Eu, me pede.
Eu estou aqui, talvez ainda à espera que tu me encontres, tal como eu te encontrei a ti, ou talvez não. Talvez mesmo até nem esteja cá e isto não passe apenas de uma miragem... ai, como eu quero sair desta prisão!... m
Quero-te gritar... mas já perdi todas (ou quase) as forças para qualquer coisa, principalmente para batalhar... Mas quero que saibas que eu estou aqui, que é minha a mão que te faz os mimos de que carencias, é o meu riso que houves quando há espaço para rir, é o meu choro abafado na almofada onde repouso os medos e fantasias, é o meu corpo que te chama, que te quer, que te rdeseja, é a minha alma que precisa do teu amor, do teu carinho, da tua atenção... Mas tudo isso são já quase só miragens...
Só quero que saibas que estou aqui... Mas como é que to digo, como é que te faço sentir que sinto tudo o que sinto e quero? Quando irás perceber que eu estou aqui? Quando?
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
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