Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

quinta-feira, março 09, 2006

A morte cheira a papel de parede queimado e incenso de baunilha

A morte tem um cheiro... Lembro-me que, quanto te foste embora, senti no ar um cheiro doce a baunilha...
Após estes anos tenho-te esquecido lentamente mas nunca o será por completo... Lembro-me do teu quarto vazio e do turbilhão de gente à volta. Foste embora durante o meu sono sem me dizer que ias e para onde ias sem mim, sem me levar pela mão... Perdi a confiança no que o escuro da noite reserva no seu regaço... Lembro-me de olhar o telefone cinzento, como os meus dias sempre foram, e esperar noticias animadoras, é claro que nunca viriam pois, por muito que o negasse eu SABIA no intimo que tu não voltarias a descer as escadas como uma majestade, como a rainha da casa que eras, como a dona do meu carinho que sem nada pedir te entreguei logo que te conheci... Foste a luz dos dias que conheci com muito mais brilho que noutro sitio qualquer irei algum dia conhecer, viver, desejar... Terás sempre lugar muito especial no fundo da minha memória, mesmo quando não me lembro da tua breve e extinta existência na minha vida... Só quero que saibas que foste tudo no meio do tudo que um dia, por tua partida fomos obrigadas a deixar para atrás... Ao nos faltares, faltou-nos também as forças nas pernas para andar, faltou-nos TU.... Da janela do quarto vejo a sirene a rodar e a ambulância a levar-te para onde eu nunca sei... Um dia vou voltar e visitar a tua campa... Un Beso ENORME mami Molly! Te quiero como la abuela que no conoci

quinta-feira, março 02, 2006

Olvídalo

Olvida mi direccion. Para que no te acuerdes de tocar me a la puerta.
Olvida mi numero para que no te arriesgues a llamar sin respuesta.
Olvida mi cara para que no la reconozcas entre la multitud.
Olvídalo todo, ya.
Olvida mi vida y todo lo que ella te diga para que la tuya no se vuelva vacía.
Olvida el sabor de mis besos, dejarás de tener sed.
Para que no te sientas desnudo, olvida el toque de mi piel.
Olvídalo todo ya. Para que no te duela la dulce recordacion del amor que te di y que tu tanto rechasaste..

quarta-feira, março 01, 2006

Fantasia

Abro a porta e vejo-te na cama a dormir como um anjo de luz que me caiu do céu só para me lembrar todos os dias que há um sol maravilhoso a brilhar no céu e o teu ainda mais maravilhoso sorriso largo todos os minutos e segundos mesmo quando não cá estás... Amo-te e não me canso de to dizer mesmo só com um sorriso quando sei que pensas "Amo-te" eu respondo-te "Eu também"... Adoro o sabor dos teus beijos!...
Não resisto a deitar-me do teu lado e acompanhar-te na incursão à terra dos sonhos por onde vagueias nesse sono tão de mim distante.. Sinto o calor do teu corpo e isso só torna a cama ainda maia apetecível, lá fora chove o o vento sopra meio zangado... Cá dentro está tudo o que eu preciso, no social life, no money, just you... Quero ficar assim por muito tempo! Sentes o meu corpo frio, quebrando o calor do teu viras-te e abraças-me para me aquecer... Deito a cabeça no teu peito e tudo parece perfeito, aos poucos não resisto em atiçar-te um pouco. Sei que gostas pela forma como a tua respiração se vai tornando cada vez mais forte, por isso continuo até que me dispas.. E defacto despes com os dentes puxas a camisola e descodificas o soutien encostas-me à cama e tocas abusivamente tudo o que é teu. Sinto-me quase presa, quase abusada e isso só mais dá mais tesão! Enlouqueço aos poucos com os círculos molhados da tua língua no meu corpo, mordes-me e eu mordo-me também para não gemer mais alto do que posso. Lá em baixo ouve-se tudo, do outro lado a velha deve estar a pensar " No meu tempo não era assim!" Seria no celeiro, talvez? A cama bate com força na parede e eu ouço-te quase, quase, a vir, apertas-me com força enquanto a minha menina se retrai e suga-te um pouco mais dentro, um pouco mais fundo. Dói-me, mas sabe tão bem!... Não saias de mim, fica um pouco mais cá dentro, prolonga este prazer que me faz esquecer os limites da decência-indecência e prova uma vez mais que há muito se perdeu a tão aclamada inocência... Por fim só resta o teu grito e as unhas cravadas na pele a respiração ofegante!.. Tenho um lágrima no canto do olho... hoje aprendi o que é fazer amor, nunca pensei que fosse tão lindo! Amo-te cada vez mais... Sou tua como de mais ninguém fui e tu soltas um sorriso meio tímido que completa a minha felicidade...
Sais da cama com ar de quem ainda precisa mais tempo out, o vapor da água quente no duche queima enquanto esquecemos que a campainha tocou e que o teu telemóvel ainda agora apitou furioso com mais uma mensagem e, no entretanto, o mundo lá fora parou enquanto o amor volta a dar-se a conhecer...