De repente doeu-me a alma por ter tido de deixar Smoke atrás. Tantas noites uma ao lado da outra tanto carinho investido para acabar assim...
Smoke no seu pequeno cérebro deve ter achado que eu nao tinha coração por tê-la abandonado aos cuidados do meu irmão na casa da minha mãe, assim de um momento para o outro ela ainda meio aturdida pelo sedativo que minutos antes da viagem lhe tinha enfiado goela abaixo. Hoje gostaria de ter aqui a minha pequena Smoke, cujo nome inventei numa noite de fumos numa vivenda em vale do lobo por ser negra como o fumo e porque estava a fumar... Rapidamente lhe ganhei um carinho enorme, se bem que me podia irritar imenso com a sua teimosia em saltar pra cima do colchão arcaicamente disposto no chão fresco arranhando-me os pés e mordendo os dedos. Smoke era dependente do meu carinho e eu da sua companhia, por isso calculo que o facto de a ter trocado por um voo barato pra Barcelona a tenha feito entristecer e por isso um dia quando voltei a minha Smoke já não era a mesma, estava arisca, suja, com o pelo baço e a pele mordida por carraças, olhar triste e lambido por melancolia e doente. Smoke era pequena, era negra e foi a melhor gata que algum dia tive, mesmo quando me deixava "presentinhos" no armário... E eu fui uma ma dona... MA!!
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
terça-feira, setembro 01, 2009
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