Humm... Sabor a ti... Na minha língua ainda perdura o sabor da tua pele molhada... Bebo leite com chocolate e és tu... No meu pensamento, no meu sorriso, na minha maneira de estar... As curvas do teu corpo perfeitamente desenhadas pela polpa dos meus dedos... És menina, fazes-me sentir criança.. No teu doce baloiçar os nossos olhos se encontram e eu te dispo de valores preconcebidos... És minha. És única. És tu. Não te quereria de nenhuma outra maneira, não te desejaria mais se assim não fosse. Adormeces aconchegada no meu abraço e tenho medo de te ter assim tão frágil, tão segura de que o teu lugar seja aqui... Não quero que acabe nunca este momento tão terno e, por isso, peço aos deuses para que o Sol não se levante. Mas os ponteiros correm nervosos num frenesim inevitável e com o raiar do dia vem o barulho dos carros lá fora, o alarido das vozes ocupadas, o ressoar dos passos de transeuntes no qual também os teus passos desaparecem para longe de mim. Até que volte a ser noite. Até lá o meu martírio será infinito e sentir-me-ei definhar, mas só enquanto não te tenha por perto, enquanto não me seja possível beijar-te e ver-te, de novo, adormecer...
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
sexta-feira, maio 28, 2010
sexta-feira, maio 21, 2010
Pitty - Na sua estante
Muitas vezes o ser humano só dá o devido valor às coisas, pessoas, relações, quando já é tarde...
sábado, maio 15, 2010
segunda-feira, maio 10, 2010
Tudo. Tudo. Tudo... :)
Quero. Perder-me nos teus braços e amar tudo o que tu és.
Desejo. Sentir os teus lábios encostados na minha pele, o teu respirar sobre os meus ombros.
Anseio. O teu doce e terno abraço com que me presenteias de cada vez que nos encontramos.
És assim. Entras e não pedes, não bates às portas nem tocas campainhas. És assim puro, nu de preconceitos. És assim, cruel. Arrogante com o meu amor. Sem pedir abres o meu coração e fazes dele a tua morada. E eu aceito-te, sem perguntas, cheia de medos. Dás-me o beijo aguardado, pousas a tua mão na minha face e o seu peso eu não sinto, toda eu levito. O meu coração bate forte, há borboletas no estômago... Fazes-me sentir bem. Fazes-me sentir como se tivesse feito um bem tão grande que toda recompensa jamais seria suficiente. És tu o meu bem. És tudo o que quero. Quero-te aqui, para sempre. Nada digo, apenas espero que o céu seja meu por apenas mais um dia.
A cada beijo perco os sentidos, sinto as pernas tremer.
Não quero mais acordar, não quero mais viver.
Quero-te, desejo-te. Amo o amor que me dás, amo o teu coração, amo-te a ti, em todo o esplendor. Já merecia o beijo dos deuses. És tu o meu prémio mais que aguardado, mais que merecido. Contigo até ao fim. Tu e eu, só nós e o nosso amor....
Desejo. Sentir os teus lábios encostados na minha pele, o teu respirar sobre os meus ombros.
Anseio. O teu doce e terno abraço com que me presenteias de cada vez que nos encontramos.
És assim. Entras e não pedes, não bates às portas nem tocas campainhas. És assim puro, nu de preconceitos. És assim, cruel. Arrogante com o meu amor. Sem pedir abres o meu coração e fazes dele a tua morada. E eu aceito-te, sem perguntas, cheia de medos. Dás-me o beijo aguardado, pousas a tua mão na minha face e o seu peso eu não sinto, toda eu levito. O meu coração bate forte, há borboletas no estômago... Fazes-me sentir bem. Fazes-me sentir como se tivesse feito um bem tão grande que toda recompensa jamais seria suficiente. És tu o meu bem. És tudo o que quero. Quero-te aqui, para sempre. Nada digo, apenas espero que o céu seja meu por apenas mais um dia.
A cada beijo perco os sentidos, sinto as pernas tremer.
Não quero mais acordar, não quero mais viver.
Quero-te, desejo-te. Amo o amor que me dás, amo o teu coração, amo-te a ti, em todo o esplendor. Já merecia o beijo dos deuses. És tu o meu prémio mais que aguardado, mais que merecido. Contigo até ao fim. Tu e eu, só nós e o nosso amor....
domingo, maio 02, 2010
Tudo o que devia ter dito
Bem sei que não sabes, mas gostaria ter a coragem de voltar atrás e aproveitar mais. Aproveitar mais da tua mão no meu cabelo, das tuas costas nas minhas, da tua imagem nas minhas pupilas, da tua voz na minha noite, do teu sorriso no meu dia-a-dia.
Bem sei que não sabes, mas se soubesses entenderias as minhas palavras, estas que te escrevo em silêncio esperando que não as pudesses ler ou ouvir. Estas são as palavras que te dedico, as palavras que dedico àquele sentimento que um dia quase nos uniu.
Às vezes fecho os olhos e nos vejo dançando, tu de olhos fixos em mim, com a palhinha por entre os dentes, eu de cigarro na mão. Eu deitada na cama com a lua despida e brilhante sobre nós e tu do outro lado com vontade de me abraçar. Era eu a desejar esticar-me e abrir asas por esse mundo fora enquanto tu permanecias agarrada à estabilidade do teu lar. Tudo o que eu queria poderia estar ali, mas tinha medo de confiar e deixar-me cair. Talvez devesse ter-me deixado levar um pouco mais pelas emoções.
Nós na praia, dentro do carro e o povo a olhar para nós. Era eu a desejar beijar-te e tu a fugir do meu beijo com vergonha dos olhares furtivos e acusadores. Era eu a querer mais, a desejar ter tudo contigo naquele momento, não mais logo, mas naquele agora e sempre a adiar o momento, a atirar as culpas ao vento e ao trabalho. Eras tu a querer-me e eu a fugir de querer-te. A verdade é que também eu acreditava que podia ser bom, mas o meu medo era maior.
Acho que sempre estivemos desencontradas; quando te quis tu já começavas a não me querer. Quando julguei que me entregavas o teu coração tu ainda o tinhas preso por outros amores. Quando estava pronta para entregar-te o meu tu corrias para bem longe de mim. Quando as minhas palavras foram de carinho as tuas foram de evasão. Quando procurei pelo teu carinho apercebi-me que já era tarde demais e que tu mo negavas.
Agora já não há beijos doces e tímidos, nem palavras meigas, nem mãos dadas no meio da rua, nem corpos nus ao luar, nem banhos de água fria ao entardecer, tudo o que resta é apenas um grande e imenso vazio que não se vai embora, que julgo que nunca se há-de ir. Mas se eu pudesse voltava atrás e aceitava o teu amor, dando-te o meu em troca…
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