Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Pequenos nadas que amo

Adoro sentar-me à beira da janela e sentir a brisa na minha cara. 
Olhar para longe, ver as luzes, à noite, perder-me na distância maior que os meus olhos alcançam e sonhar com outros mundos, outras vidas, outras pessoas.

Adoro a forma como o vento bate na minha nuca e me despenteia.
Ficar a ver e ouvir a chuva cair, sentada à soleira da porta e inalar aquele cheiro de terra molhada.

Adoro sentir o Sol quente na pele e refrescar-me com um mergulho, mas também gosto de sentir frio, de ter as mãos geladas e pô-las sobre as bochechas quentes. 

Gosto de conduzir com as janelas abertas. Gosto de ir no lugar do pendura e ficar sem ar quando abro a janela do carro e me debruço sobre ela, . 
Fazer caretas e colar o nariz aos vidros. 
Adoro rir sozinha e sentir-me saudavelmente louca.

A voz do Peter Murphy e do Gavin Rossdale. Gosto de vozes, de quase todas as vozes, da sensação de conforto que algumas me fazem sentir.
Adoro que me abracem por trás e me falem ao ouvido. 


Adoro dormir nua. Deitar-me com a mão na barriga.
Acordar de manhã, antes de toda a gente, pousar os dois pés, ao mesmo tempo, no chão frio, sentir o choque de temperatura e ir descalça, pousando os pés por inteiro, até a cozinha.
Andar pela casa nua, com as janelas abertas e o sol a entrar pela casa.

Gosto da maneira como se forma uma névoa de vapor quando tomo banho quente-
Gosto da sensação da água a bater-me nas costas, nos ombros e na cabeça e de fazer espuma muito branca com o sabonete.
Gosto de ficar a admirar as sardas que tenho no ombro direito, as marcas nas mãos, os pulsos finos e ossudos.
A suavidade da minha pele e o cheiro do meu cabelo depois do banho, ainda húmido.

Adoro as minhas meias da rena Rudolf e, depois de as tirar, coçar as pernas com força.
Sentar-me de pernas cruzadas de forma estranha e tocar nos meus pés. 
Morder com força os joelhos e os dedos indicadores, mordiscar as unhas e os lábios. 
A minha almofada. Apertá-la bem contra o peito enquanto balanço sobre mim própria quando preciso de colo. Ou dançar abraçada a ela.

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