Acho que sempre estive aqui, mesmo depois de teres ido embora. Pelo menos não me lembro de ter sentido tanta falta tua ao ponto de ter de sair de mim para te poder encontrar, mesmo embora tenha doído como o caralho. Levei apenas oito horas a poder racionalizar tudo e organizar a informação na minha mente e pô-la de volta ao seu pleno funcionamento. Fiz uma espécie de recapitulação dos episódios que vivemos, perdão, vivi ao teu lado. Sim, porque sempre te tive a partes, nunca por inteiro. Sempre soube que estar contigo era entrar numa roda-viva de filmes e esquemas estranhos, mas achei que poderia compensar, porque quando estavas era bom, foda-se era mesmo bom! Mas quando já não estavas por perto já não tinha assim tanta piada. Sempre soube que chegaria o dia em que um dos dois se fartasse, sempre dei mais probabilidades a que essa pessoa serias tu e, de facto, não me enganei.
Hoje que me ponho a pensar naquele fim-de-semana e já não sinto a mesma dor, aliás, sinto que não tenho a menor vontade de te ver, chego até a ponderar a hipótese de deixar o assunto e cagar pra tua raça. Afinal de contas o que é que eu tenho MESMO para falar contigo? Só de pensar que vou ter de olhar para a tua cara de mosca morta e ouvir as tuas falinhas mansas já me dá um fanico... Acho que melhor fecho-me em casa de quarentena até que me passe esta indisposição que me dá de cada vez que me lembro que tenho que falar contigo...
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