Saio da cama ainda de olhos fechados. O corpo ainda quente dos lençóis, pés no chão frio. Os meus dedos percorrem as paredes, acendo a luz. O vento sopra furioso lá fora, as sombras debatem-se silenciosas, a noite escura. Desligo a luz… Escuro… Tenho medo... Fecho os olhos e prossigo. Devagar, pé ante pé, pareço flutuar, levitar, pairar no ar. Devo estar ainda a dormir, a sonhar um sonho bonito onde estou suspensa no ar.
Tenho sede... Abro a porta, acende-se a luz. Pego em ti e cabes na minha mão, apertado… Fecho a porta, apaga-se a luz. Inclino a cabeça e dou um gole. Liquido esbranquiçado, prazer obscuro… Solto um suspiro... Uma gota que foge e resvala pelo pescoço. Passo o dedo, arrepios no corpo, pele de galinha. Dou mais um gole e outro e outro... Estás frio, gelado, como eu gosto. O prazer inconfundível de ti. Gosto de ti, de te beber, de te sentir deslizar desde a ponta da minha língua ate ao bico dos meus seios... Abro a porta, acende-se a luz. Abro a mão e deixo-te ai. Fecho a porta, apaga-se a luz.
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
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