Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
quinta-feira, março 26, 2009
Nuvem de fumo
Acabou-se a magia e sinto que nenhum dos dois quer dar o primeiro passo para que tudo isto se resolva... Às vezes sinto que somos dois estranhos e que nenhum fala a língua do outro e assim, lamento muito, mas não nos podemos entender... Não estamos bem, o nosso amor não está bem. Já não sinto a mesma coisa que sentia, as borboletas no estômago, o arrepio na espinha, parece que nos acomodamos numa situação um tanto desagradável e assim não podemos continuar. Gostaria de te dizer que gosto de ti, que acredito que tudo se pode resolver, mas quando estamos juntos já não é isso o que sinto, o que penso... Parece que já não há aquela chama, aquele fogo que nos fez tomar a decisão que tomamos de esquecer do mundo só para podermos estar nos braços um do outro. Sinto muito quando a tua boca solta comentários infelizes que me fazem sentir miserável e sinto muito também que, a esses comentários, eu responda com outros no mesmo tom que acompanham, do teu lado, o mesmo dissabor... Não sei se chegarás algum dia a ler isto e a entender que estas palavras vão dirigidas para ti. Não faço ideia se eu serei capaz de me sentar contigo a mesa e dizer-te que e isto o que sinto, mas gostava muito de poder fazê-lo e assim dar-nos uma chance, para que possamos resolver as coisas um com o outro e voltar a ser felizes só com a companhia um do outro, sem que nenhum de nos volte a precisar de um terceiro elemento nesta relação de dois... A única coisa que eu sei mesmo de certeza e que gosto de ti, da tua companhia e da compreensão que da tua parte eu sentia e por isso mesmo não quero que isto de em nada, porque eu sei que tu também não queres que acabe assim como uma nuvem de fumo se esvai para sitio incerto e eu não quero que façamos parte dessa nuvem...
domingo, março 22, 2009
Faltam as palavras
Faltam as palavras para dizer-te que penso em ti.
Faltam as palavras para poder falar de ti sem deixar transparecer que é de ti que falo.
Faltam as palavras para descrever a sensação que a tua imagem nas minhas pupilas provoca em todo o meu corpo quando te vejo.
Faltam palavras para gritar que te desejo violentamente sem ter perto nem longe esquecendo o mundo à minha volta.
Faltam as palavras para deixar clara a minha posição perante ti e os demais.
Faltam as palavras ditas, com som e tom, as palavras que se dizem, alto e claro, de forma pouco concisa com a entoação grave de quem tem algo urgente a dizer, ao ritmo da respiração intercalada e interrompida de quem está morto de tesão...
Pudesse falar de ti e diria ao mundo o segredo que nos une, contaria o quanto te desejo e como me faz sentir só o teu nome pronunciado nos lábios de quem não te soube dar valor e manter guardado para si.
Pudesse sair daqui e enfiar-me na tua cama sairia de la sem mais nada dentro de mim, seca, exausta de prazer, com a alma despenteada e sem fôlego, com a cara mais limpa e a mente mais lavada do mundo, como se eu fosse imaculada de toda e qualquer culpa desta culpa que carrego dentro de mim....
Talvez me devesse afastar de todos os ambientes que frequentas e pessoas que conheces. Talvez assim eu deixasse de ser eu e passasse a ser quem pareço ser, talvez assim o meu corpo deixasse de ser fonte da tua sede e tu base do meu desejo, talvez assim não violentasse em segredo nenhum coração inocente de quem nos quer bem... Assim, talvez, eu pudesse voltar a ser a amiga irrepreensível, a namorada apaixonada. Assim, se eu me afastasse de ti e de tudo o que de ti me faz lembrar, talvez eu pudesse voltar a dormir sossegada sem sonhos húmidos, sem calores e arrepios pelo corpo e mente, sem desejos ou outras complicações que me violam os princípios e me afastam daquilo que não me devo afastar. Mas não posso afastar-me, não quero afastar-me. Quero esgotar o desejo e desmistificar o mito da tua pessoa perante mim mesma. Quero continuar à espera do teu prometido telefonema para tomar aquele café do qual falamos para poder sair de mim e entrar em ti, pelos teus olhos, pelo teu nariz, pela tua boca e explodir do gosto puro e violento que em mim se alberga...
Mentiras que a mim me conto para distrair a minha mente. Mentiras que infelizmente hoje me dou conta que não funcionam porque são só, unicamente e só palavras vazias de conteúdo, palavras que sobram porque há outras, aquelas que não se podem dizer, que faltam...
Faltam as palavras para poder falar de ti sem deixar transparecer que é de ti que falo.
Faltam as palavras para descrever a sensação que a tua imagem nas minhas pupilas provoca em todo o meu corpo quando te vejo.
Faltam palavras para gritar que te desejo violentamente sem ter perto nem longe esquecendo o mundo à minha volta.
Faltam as palavras para deixar clara a minha posição perante ti e os demais.
Faltam as palavras ditas, com som e tom, as palavras que se dizem, alto e claro, de forma pouco concisa com a entoação grave de quem tem algo urgente a dizer, ao ritmo da respiração intercalada e interrompida de quem está morto de tesão...
Pudesse falar de ti e diria ao mundo o segredo que nos une, contaria o quanto te desejo e como me faz sentir só o teu nome pronunciado nos lábios de quem não te soube dar valor e manter guardado para si.
Pudesse sair daqui e enfiar-me na tua cama sairia de la sem mais nada dentro de mim, seca, exausta de prazer, com a alma despenteada e sem fôlego, com a cara mais limpa e a mente mais lavada do mundo, como se eu fosse imaculada de toda e qualquer culpa desta culpa que carrego dentro de mim....
Talvez me devesse afastar de todos os ambientes que frequentas e pessoas que conheces. Talvez assim eu deixasse de ser eu e passasse a ser quem pareço ser, talvez assim o meu corpo deixasse de ser fonte da tua sede e tu base do meu desejo, talvez assim não violentasse em segredo nenhum coração inocente de quem nos quer bem... Assim, talvez, eu pudesse voltar a ser a amiga irrepreensível, a namorada apaixonada. Assim, se eu me afastasse de ti e de tudo o que de ti me faz lembrar, talvez eu pudesse voltar a dormir sossegada sem sonhos húmidos, sem calores e arrepios pelo corpo e mente, sem desejos ou outras complicações que me violam os princípios e me afastam daquilo que não me devo afastar. Mas não posso afastar-me, não quero afastar-me. Quero esgotar o desejo e desmistificar o mito da tua pessoa perante mim mesma. Quero continuar à espera do teu prometido telefonema para tomar aquele café do qual falamos para poder sair de mim e entrar em ti, pelos teus olhos, pelo teu nariz, pela tua boca e explodir do gosto puro e violento que em mim se alberga...
Mentiras que a mim me conto para distrair a minha mente. Mentiras que infelizmente hoje me dou conta que não funcionam porque são só, unicamente e só palavras vazias de conteúdo, palavras que sobram porque há outras, aquelas que não se podem dizer, que faltam...
quinta-feira, março 19, 2009
A que horas
A que horas y de que lado del ritmo late tu corazón? Cual es el acorde de tus sentimientos? Te miro los ojos azules que brillan como estrellas y nada te digo, se me van las palabras por entre los dedos mientras el deseo crece... Aventureros en la noche escondidos de los ojos ajenos, dibujando bajo la luna las pruebas de un amor perro que nos condena a la nostalgia, al desaparecer entre secretos y miedos de despertar para la realidad.... Eres mi más precioso y guardado secreto y es por eso que no me canso de ti, de estar a tu lado en silencio, de tenerte cerca mio en pensamientos, de saborear que me saborees mismo aunque no estés... Absorbo los minutos de tu prohibida presencia y sonrío suavemente como quien entiende la perfección de las cosas que hay en el universo, como quien posee la verdad de ese momento... Me gusta tenerte así tan disponible, porque me gustas, me gusta el extraño ser que eres, la notable y peculiar forma de vida que en ti se concentra toda la fuerza de una sola vez aliada de toda y cualquiera fragilidad... Me motivas los deseos más fáciles aun más distantes y por esto te quiero, como el mar al cielo, como la abeja a la flor, como el viento que sopla en esta noche absurda a mi pelo... Estar contigo me provoca al lado negro de mi, donde toda mi esencia brilla en todo su esplendor... Estar contigo es estar junto a mi, delante de mi, mirarme al espejo y ver quien realmente soy, por eso te huyo y me entrego, y por eso otras tantas cosas que no caben aquí, pero están aquí... Me hablas y no te contesto, no soy capaz de contestar, tu cariño me deja sin palabras, sin actos, junto a ti soy solo consecuencias... Me desnudo de ideas y reglas, de preconceptos y hábitos, junto a ti es como tenerte dentro de mi, explorando la carnívora flor de mi ser... Miro la pantalla muda de mi móvil y es como hablarte y decirte que me vengas a rescatar de esta soledad que de mi se apodera cuando en ti pienso... Mis pensamientos se callan y la noche de ayer toma lugar y sucede una y otra vez, en porciones repetidas de nosotros embebidos uno el el otro, mezclado el negro blanco de mi piel con el moreno de la tuya, el sabor de tu saliva jugando a jugar con mis senos, el olor de mi sexo en tu boca en un baile de rumba lengual, la respiración frenética de tus pulmones que me deja sin respirar, respiras solo tu, sentimos los dos, jemo solo yo, el placer multiplicado por los dos, compartido entre tu y yo.... Se me deslizan las cortinas ojeales y descubro que aun aquí permanezco, en mi habitación vestida de pijama y lista para dormir, como el muy poco sueno que me recurre el sistema nervioso central como una central telefónica sin llamadas de salida o de entrada... Mientras en el aire permanece la pregunta: A que horas nos vemos hoy?
domingo, março 15, 2009
Deixa este lado
Já não sei o que quero, se quero estar contigo ou com ele. Tu és corpo, desejo, arrebato. Ele é calmaria, vontade, entendimento... Tu e eu somos iguais, da mesma escola, da mesma vida, com os mesmo calos. Eu e ele somos diferentes e por isso dir-se-ia que entre nos há equilíbrio. Mas eu diria que não.
Confesso que a cada dia que passa mais se esbate a chama que algum dia pode ter surgido entre ele e mim. E cada dia, a par desse pensamento, recordo a imagem dos teus olhos a brilhar, do facto de teres feito a barba só para não me picar a cara ao me beijar, lembro-me do nosso jogo proibido e às vezes quero mais.
Não sei o que quero, sei que te desejo mas sei que tenho vontade da sua companhia....
Somos especiais e o pouco que entre nós passou foi mais intenso do que o que possa passar entre mim e ele. Tenho saudades de falar sobre nada contigo, tenho saudades de go wild contigo, saudades de poder falar inglês ou espanhol contigo e ser sempre compreendida, mesmo quando nada dizia... Tenho saudades do teu toque na minha pele, do teu beijo no bico do peito, da tua língua no meu piercing, do teu abraço sentido, do teu olhar nu e sincero, mas acho que escolhi sem saber que o estava a fazer e acho que escolhi mal, ou pelo menos não muito bem...
Quero-te fumar, quero-te beber, quero-te beijar, quero-te abraçar, quero, quero, quero...
Onde andas que percorri as ruas e os bares por onde andávamos e não te vi? Para onde fugiste que não me atendeste o telemóvel? Que escolha foi a minha que agora quase me arrependo dela?
Queria falar de ti, desabafar, mas não posso, poderia ferir corações que não o merecem.... Porquê te liguei naquela madrugada e porquê vieste ter comigo a correr, deixando os teus amigos num bar, mostrando-me assim que te preocupas verdadeiramente comigo? Disseste-me "Estás bem, agora deixa este lado" e eu mesmo assim cedi a tentação e aproximei os meus lábios aos teus para que me beijasses e apagasses o fogo que naquele momento me estava a consumir, o mesmo fogo que me consumia sempre que estávamos juntos, o mesmo fogo que hoje sinto.... Somos interditos um ao outro, mas hoje apetecia-me quebrar a barreira e estar contigo, sentir-te dentro de mim, todo ao redor de mim, braços e alma, beijos e sentimento.
Confesso que a cada dia que passa mais se esbate a chama que algum dia pode ter surgido entre ele e mim. E cada dia, a par desse pensamento, recordo a imagem dos teus olhos a brilhar, do facto de teres feito a barba só para não me picar a cara ao me beijar, lembro-me do nosso jogo proibido e às vezes quero mais.
Não sei o que quero, sei que te desejo mas sei que tenho vontade da sua companhia....
Somos especiais e o pouco que entre nós passou foi mais intenso do que o que possa passar entre mim e ele. Tenho saudades de falar sobre nada contigo, tenho saudades de go wild contigo, saudades de poder falar inglês ou espanhol contigo e ser sempre compreendida, mesmo quando nada dizia... Tenho saudades do teu toque na minha pele, do teu beijo no bico do peito, da tua língua no meu piercing, do teu abraço sentido, do teu olhar nu e sincero, mas acho que escolhi sem saber que o estava a fazer e acho que escolhi mal, ou pelo menos não muito bem...
Quero-te fumar, quero-te beber, quero-te beijar, quero-te abraçar, quero, quero, quero...
Onde andas que percorri as ruas e os bares por onde andávamos e não te vi? Para onde fugiste que não me atendeste o telemóvel? Que escolha foi a minha que agora quase me arrependo dela?
Queria falar de ti, desabafar, mas não posso, poderia ferir corações que não o merecem.... Porquê te liguei naquela madrugada e porquê vieste ter comigo a correr, deixando os teus amigos num bar, mostrando-me assim que te preocupas verdadeiramente comigo? Disseste-me "Estás bem, agora deixa este lado" e eu mesmo assim cedi a tentação e aproximei os meus lábios aos teus para que me beijasses e apagasses o fogo que naquele momento me estava a consumir, o mesmo fogo que me consumia sempre que estávamos juntos, o mesmo fogo que hoje sinto.... Somos interditos um ao outro, mas hoje apetecia-me quebrar a barreira e estar contigo, sentir-te dentro de mim, todo ao redor de mim, braços e alma, beijos e sentimento.
sábado, março 14, 2009
Quebrei
Queria poder falar de ti, mas não posso. Queria estar contigo, mas não posso. Queria ser beijada por ti, da maneira única que só tu sabes, mas não posso. Queria sentir a tua língua a percorrer o meu corpo da forma mais pecaminosa possível, mas não posso. Queria fumar-te, beber-te, cheirar-te, mas não posso. Não posso porque nos proibimos um do outro, um ao outro. Estou em estado de letargia voluntária, no mesmo estado de passividade em que me encontrava nos minutos que o nosso único acto sexual durou. E hoje queria mais, mas não posso. Não tenho vontade de sair porque sei que te vou ver num qualquer bar da cidade e posso cometer algum acto de loucura do qual depois posso vir a arrepender-me. Não quero sair porque a minha única vontade é de estar contigo, sentir a tua respiração descontrolada, sentir as tuas grandes mãos explorando os meus seios, sentir o peso do teu olhar de pura contemplação em mim repousado. Quero-te, hoje eu quero-te, mas não posso...
quarta-feira, março 04, 2009
Sonho relatado na segunda pessoa
Aconteceu e, por entre as palavras que não se diziam e os suspiros que a minha boca ia soltando me perguntaste se não era um sonho. Não, um sonho não era, um sonho não foi mas um sonho tem de ser.
Os meus lábios e os teus nunca se encontraram na melodia dos pingos de chuva que humedeciam a quase transparente blusa que timidamente cobria o meu peito. As minhas mãos nunca chegaram a tocar as tuas e a guiar-lhes o caminho até ao meu entre perna. Os meus olhos não deslizaram a atenção pelo teu corpo. O meu corpo não te desejou e eu não te guiei até mim. Nunca como naquele momento de verdadeiro desejo os nossos instintos estiveram mais certos, mas nunca como nesse momento verdadeiro nada foi real. Foi um sonho. Nunca a minha voz embalou as palavras de desejo que ouviste. Nada disto terá acontecido quando a noite volte a descer o seu manto escuro sobre as nossas cabeças. Eu nunca te terei desejado com tanta violência carnal. Nunca te terei sentido dentro de mim mergulhado, a tua pele na minha pele, com a violência de quem não tem jeito a entrar em mim, rasgando o caminho. Nunca o meu corpo foi consumido pelo teu fogo como uma folha de papel arde depois de lida. Nunca as nossas bocas o dirão. Nunca nos nossos pensamentos voltará a acontecer; a memória o apagará e sonho um dia terá sido. Nunca.... Mas como nunca é muito tempo e o Tempo pode nos falhar deixo este breve recado que sopro ao vento para que te chegue ao fundo da alma e tenhas noção de que, apesar de nunca ter acontecido, eu gostei...
Os meus lábios e os teus nunca se encontraram na melodia dos pingos de chuva que humedeciam a quase transparente blusa que timidamente cobria o meu peito. As minhas mãos nunca chegaram a tocar as tuas e a guiar-lhes o caminho até ao meu entre perna. Os meus olhos não deslizaram a atenção pelo teu corpo. O meu corpo não te desejou e eu não te guiei até mim. Nunca como naquele momento de verdadeiro desejo os nossos instintos estiveram mais certos, mas nunca como nesse momento verdadeiro nada foi real. Foi um sonho. Nunca a minha voz embalou as palavras de desejo que ouviste. Nada disto terá acontecido quando a noite volte a descer o seu manto escuro sobre as nossas cabeças. Eu nunca te terei desejado com tanta violência carnal. Nunca te terei sentido dentro de mim mergulhado, a tua pele na minha pele, com a violência de quem não tem jeito a entrar em mim, rasgando o caminho. Nunca o meu corpo foi consumido pelo teu fogo como uma folha de papel arde depois de lida. Nunca as nossas bocas o dirão. Nunca nos nossos pensamentos voltará a acontecer; a memória o apagará e sonho um dia terá sido. Nunca.... Mas como nunca é muito tempo e o Tempo pode nos falhar deixo este breve recado que sopro ao vento para que te chegue ao fundo da alma e tenhas noção de que, apesar de nunca ter acontecido, eu gostei...
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