E continua a ser só para me meter contigo.
Beijos
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
Se aqui não estivesse talvez aqui quisesse estar. Nunca estou em onde estou e só desejo ir embora, para onde não vou querer estar quando lá chegue.
Mas hoje, estou onde quero estar, num patamar de conhecimento above you. Posso arriscar a dizer que estou preparada. Para o que a vida me trouxer e eu peço-lhe que me traga coisas belas e apaixonantes.
Vidas que se cruzem na minha, vidas que me despertem interesse, vidas cheias de motivação, que me façam rir, aquele inner smile que um dia foi de alguém antes de ti.
Quero começar uma nova vida, ir para Califórnia no calor do tempo que urge, ou talvez vá para Boston no tempo de chuva. Aqui já não é casa. Casa é onde eu quero ir perseguir os meus sonhos. E hoje, libertada do fantasma de ti, posso me conhecer de novo e dar-me a importância que me devo.
Deitei a tua foto fora, só ficou aquela que permanecerá no blogue, porque uma banda desenhada desromantica não pode ficar sem ilustração. Já falei com o meu melhor amigo e isso me deixa feliz. Por ter recuperado o contacto com os amigos que negligencie enquanto a ti fiquei atada.
Hoje recupero o controlo da minha vida.
Só me falta fazer a mala, o bilhete para parte incerta comprar. E dizer só "Até um dia!"
Até um dia, fotografista.
Até um dia casa.
Até um dia Rua do Crime, Coreto.
Até um dia areal de espinho.
Até um dia cheiro de terra molhada e friozinho que entra pelo nariz.
Até um dia, grande.
Até um dia cama.
Até um dia casa da música.
Até um dia Alto de Santo Amaro.
Até um dia Docas.
Até um dia, sobrinhos mais lindos do mundo.
Ganhei coragem! Vou emboraaaaa! XD
Dá-me um momento.
Aleijas-me a alma como se te fosse permitido e na celebração do teu canto há ruídos que incomodam. Maltratas o que te digo com a arrogância de quem julga saber filhos de quem todos somos e apesar disso esboça-se o meu sorriso.
Alimenta-me que tenho fome de prazer, ouve as minhas mãos no meu ser e sente-as como se em ti fosse.
Dá-me a importância de ser que és na alma que ainda me dói e escuta-me em surdina...
Ouves os meus gemidos fazendo-os teus enquanto na cama o fogo estala ate ao auge de leveza.
Rio-me de mim, para mim, para ti e sei o nosso prazer.
Eu gosto da chuva, da sensação de limpeza, pureza que me transmite. De ouvir o som da chuva no vidro, de ver como as gotas de chuva caem no chão e rebatem, caem nos vidros e deslizam, caem nas poças de água e se fundem. Gosto da metamorfose que sofrem os corpos e objectos, de como vamos ficando gradualmente molhados e de como nos vamos importando cada vez menos com isso. Acho que a chuva é maravilhosa, é suficiente para nos encharcar mas nunca para apagar a nossa sede. É fria, mesmo quando se faz sentir um calor de 40 graus à sombra. Tem um efeito altamente calmante. Adoro o cheiro de terra molhada que me faz viajar. Adoro chegar a casa depois de ter tomado uma chuvada e tomar um banho quente ao som da chuva, vestir o meu pijama, calçar as minhas meias quentinhas, as minhas pantufas e beber uma chávena de chocolate ou de chá bem quente e sentar-me na cozinha com a minha mãe a preparar o jantar e falar com ela sobre como foi o meu dia.