Dá-me um momento.
Aleijas-me a alma como se te fosse permitido e na celebração do teu canto há ruídos que incomodam. Maltratas o que te digo com a arrogância de quem julga saber filhos de quem todos somos e apesar disso esboça-se o meu sorriso.
Alimenta-me que tenho fome de prazer, ouve as minhas mãos no meu ser e sente-as como se em ti fosse.
Dá-me a importância de ser que és na alma que ainda me dói e escuta-me em surdina...
Ouves os meus gemidos fazendo-os teus enquanto na cama o fogo estala ate ao auge de leveza.
Rio-me de mim, para mim, para ti e sei o nosso prazer.
Um comentário:
Adorei. Está muito bem conseguido.
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