As palavras que me dizes não me enchem a barriga, nem me tocam na pele.
As palavras que me dizes não são actos, são meras palavras.
E as palavras leva-as o vento.
As palavras não se derretem ao sol, nem congelam sentimentos.
As palavras enganam, ridicularizam, ofendem. As palavras sendo apenas palavras nenhum poder têm.
São apenas palavras.
Com palavras podes fazer-me sorrir, mas nunca me poderás fazer amar.
Com palavras poderás chegar até mim, mas nunca dentro de mim poderás ficar.
Com palavras não fazes mais do que falar, escrever.
Com palavras não fazes amor e não tocas na minha pele suave de côco e canela que há tanto tempo te espera. Nem beijas os meus lábios de côco e pimenta nos quais ainda perdura o sabor dos teus. Nem desces pelas curvas das minhas ancas, nem mergulhas dentro de mim, nem sentes o meu calor, nem saboreias o meu corpo de canela e côco com a tua língua de baunilha e mel.
Com palavras não tens os meus olhos, as minhas mãos, os meus pés para adorar. Nem tens as minhas costas lisas para chicotear, nem os meus seios desnudos para te albergar, nem as minhas nádegas para morder, nem a trança dos meus cabelos para puxar.
Com meras palavras não tens os meus pulsos para fechar, nem a minha boca e as minhas pernas para abrir. Não tens os meus joelhos no chão, nem a minha devoção. Tão pouco tens as minhas lágrimas ou o meu suor.
Palavras são só palavras, não sentimentos. Falam de sentimentos, mas não são sentimentos...
As palavras que me dizes não são actos, são meras palavras.
E as palavras leva-as o vento.
As palavras não se derretem ao sol, nem congelam sentimentos.
As palavras não têm conhecimento, só por si, elas nada dizem. As palavras não me bastam.
As palavras servem os seus intentos.As palavras enganam, ridicularizam, ofendem. As palavras sendo apenas palavras nenhum poder têm.
São apenas palavras.
Com palavras podes fazer-me sorrir, mas nunca me poderás fazer amar.
Com palavras poderás chegar até mim, mas nunca dentro de mim poderás ficar.
Com palavras não fazes mais do que falar, escrever.
Com palavras não fazes amor e não tocas na minha pele suave de côco e canela que há tanto tempo te espera. Nem beijas os meus lábios de côco e pimenta nos quais ainda perdura o sabor dos teus. Nem desces pelas curvas das minhas ancas, nem mergulhas dentro de mim, nem sentes o meu calor, nem saboreias o meu corpo de canela e côco com a tua língua de baunilha e mel.
Com palavras não tens os meus olhos, as minhas mãos, os meus pés para adorar. Nem tens as minhas costas lisas para chicotear, nem os meus seios desnudos para te albergar, nem as minhas nádegas para morder, nem a trança dos meus cabelos para puxar.
Com meras palavras não tens os meus pulsos para fechar, nem a minha boca e as minhas pernas para abrir. Não tens os meus joelhos no chão, nem a minha devoção. Tão pouco tens as minhas lágrimas ou o meu suor.
Palavras são só palavras, não sentimentos. Falam de sentimentos, mas não são sentimentos...
Um comentário:
Estou maravilhado com tal existencia! Nesta fêmea habita a entidade que eu persigo, digna de veneração, por andar em paralelo com as viagens além-carne, oferecer sugestões de desbravamentos profanos, entranhamentos por caminhos não comuns, vou querer sim me enveredar neste território de saliencias convidativas, de trilhas e curvas chamativas, de grutas onde as sucções são o alpice da viagem.
Encantado!
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