Já nem aqui estou sossegada. Os olhos enchem-se de cores, os ouvidos de ruídos e a cabeça fica aturdida... As mãos perdem a sua coordenação, as pernas também, as costas doem, o peso do meu ser inteiro sobre mim faz-me ficar cansada. Já nem sei o que digo, esperando o sono chegar. Dói-me a cabeça de tanto pensar, de tanto procurar, de tanto me repetir. O que era sagrado deixou de o ser, a minha vida é um livro aberto e a minha mente um espaço aberto com ligação directa às cordas vocais.... Não tenho controle sobre mim. Mas agora, só por agora, fico aqui, quieta e calada, talvez passe despercebida, talvez seja notada a minha ausência, talvez esteja a ficar louca. Castigo por ser eu, naturalmente eu. Será assim então. Joguemos.
Com uma gargalhada bem sonora e atitude semipositiva e que se dane quem pense mal... Como eu costumo dizer: Eu sou mais eu sem ninguém!! Hei-de ser sempre esta, a mesma de sempre e pendurada na corda bamba da vida sempre fazendo macacadas e figuras tristes.... hahahah
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